Efeitos do exercício de vibração de corpo inteiro na fadiga, na funcionalidade e na qualidade de vida de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico em uso crônico de glicocorticoides
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
Texto Completo: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20527 |
Resumo: | Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune, chronic, and systemic disease. The use of glucocorticoid (GC) is one of the pharmacological strategies for the control and release of symptoms. Prolonged use of the medication can lead to complications, as muscle impairment, leading to fatigue, reduced functional ability and limitation of daily living activities. These may be associated with poor quality of life. Physical exercises can be a strategy to improve muscle strength and control fatigue. Whole-body vibration exercise (WBVE) can lead benefits to balance and strength, improvement of proprioception and body composition (bone, muscle and adipose) of healthy or diseased individuals, including chronic diseases and may be an alternative exercise modality for SLE patients. The aim was to evaluate the effect of WBVE on the fatigue, functional ability and quality of female patients with SLE in chronic glucocorticoid use. The study involved twenty-one women with SLE, treated at the Department of Rheumatology of the Hospital Universitário Pedro Ernesto, that used glucocorticoids for at least three years, who were allocated randomly in the "WBVE group" or in the "isometry group". The women were positioned on the vibrating platform base with knee flexion at 130º, in the WBVE group they underwent the intervention with WBVE twice a week for 12 weeks. The isometry group performed the protocol in the same position of the WBVE group and the same intervention time, however without the stimulus of mechanical vibration (with a vibrating platform off). Fatigue was evaluated through the Fatigue Assessment of Chronic Illness Therapy -FATIGUE (FACIT-F) scale, the functional ability by the Health Assessment Questionnaire (HAQ) in Portuguese and the Timed up and go (TUG) test, and quality of life by the Medical Outcomes Study-Short Form 36 (SF-36) questionnaire at weeks 0, 6, and 12. Fatigue improvement was evidenced in the WBVE group at 6 and 12 weeks of intervention (p = 0.04) and (p = 0.03) respectively. There was a significant difference in the functional ability evaluated by the HAQ in the WBVE group when compared to the isometry group (p = 0.03). After adjusting for the skeletal mass index the difference observed between groups was -0.30 (-0.62 a 0.02 95% CI / p = 0.06). In the isometry group, there was a significant difference in the functional capacity domain of the SF-36 (p = 0.03) in 12 weeks, compared to baseline. WBVE has shown to be feasible and safe and seems to be a useful therapeutic tool for the control of fatigue and the improvement of the functional ability of women with SLE in chronic glucocorticoid use. |
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The use of glucocorticoid (GC) is one of the pharmacological strategies for the control and release of symptoms. Prolonged use of the medication can lead to complications, as muscle impairment, leading to fatigue, reduced functional ability and limitation of daily living activities. These may be associated with poor quality of life. Physical exercises can be a strategy to improve muscle strength and control fatigue. Whole-body vibration exercise (WBVE) can lead benefits to balance and strength, improvement of proprioception and body composition (bone, muscle and adipose) of healthy or diseased individuals, including chronic diseases and may be an alternative exercise modality for SLE patients. The aim was to evaluate the effect of WBVE on the fatigue, functional ability and quality of female patients with SLE in chronic glucocorticoid use. The study involved twenty-one women with SLE, treated at the Department of Rheumatology of the Hospital Universitário Pedro Ernesto, that used glucocorticoids for at least three years, who were allocated randomly in the "WBVE group" or in the "isometry group". The women were positioned on the vibrating platform base with knee flexion at 130º, in the WBVE group they underwent the intervention with WBVE twice a week for 12 weeks. The isometry group performed the protocol in the same position of the WBVE group and the same intervention time, however without the stimulus of mechanical vibration (with a vibrating platform off). Fatigue was evaluated through the Fatigue Assessment of Chronic Illness Therapy -FATIGUE (FACIT-F) scale, the functional ability by the Health Assessment Questionnaire (HAQ) in Portuguese and the Timed up and go (TUG) test, and quality of life by the Medical Outcomes Study-Short Form 36 (SF-36) questionnaire at weeks 0, 6, and 12. Fatigue improvement was evidenced in the WBVE group at 6 and 12 weeks of intervention (p = 0.04) and (p = 0.03) respectively. There was a significant difference in the functional ability evaluated by the HAQ in the WBVE group when compared to the isometry group (p = 0.03). After adjusting for the skeletal mass index the difference observed between groups was -0.30 (-0.62 a 0.02 95% CI / p = 0.06). In the isometry group, there was a significant difference in the functional capacity domain of the SF-36 (p = 0.03) in 12 weeks, compared to baseline. WBVE has shown to be feasible and safe and seems to be a useful therapeutic tool for the control of fatigue and the improvement of the functional ability of women with SLE in chronic glucocorticoid use.O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune, crônica e sistêmica que tem como uma das estratégias de tratamento para controle e alívio dos sintomas, o uso de glicocorticoides (GC). A utilização prolongada dessa medicação pode levar a complicações, sendo uma delas o comprometimento muscular, ocasionando fadiga, redução da capacidade funcional e limitação para a realização das atividades. Isso pode estar associado à pior qualidade de vida. Exercícios físicos podem ser uma estratégia terapêutica para melhorar a força muscular e controlar a fadiga. O exercício de vibração de corpo inteiro (EVCI) pode trazer benefícios para o equilíbrio e força, melhora de propriocepção e composição corporal (óssea, muscular e adiposa) de indivíduos hígidos ou com enfermidades, incluindo doenças crônicas, e pode ser uma alternativa de exercício para pacientes com LES. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito dos EVCI na fadiga, na funcionalidade e na qualidade de vida de indivíduos com LES em uso crônico de glicocorticoides. O estudo envolveu vinte e uma mulheres com LES atendidas no Departamento de Reumatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto, em uso de GC por pelo menos três anos, que foram alocadas randomicamente no “grupo EVCI” ou no “grupo isometria”. As mulheres foram posicionadas de pé sobre a plataforma com flexão de joelhos a 130º; no grupo EVCI foram submetidas a intervenção com EVCI duas vezes por semana durante 12 semanas e no grupo isometria realizaram o mesmo posicionamento do grupo EVCI e o mesmo tempo de intervenção, porém, sem o estímulo da vibração mecânica (com a plataforma vibratória desligada). Foram avaliadas a fadiga por meio da escala Fatigue Assessment of Chronic Illness Therapy -FATIGUE (FACIT-F), a funcionalidade pelo o questionário Health Assessment Questionnaire (HAQ) em português e o teste Timed up and go (TUG) e a qualidade de vida pelo questionário Medical Outcomes Study-Short Form 36 (SF-36), nas semanas 0, 6 e 12. Foi evidenciada uma melhora da fadiga no grupo EVCI com 6 e 12 semanas de intervenção (p= 0,04) e (p= 0,03), respectivamente. Houve diferença significativa na funcionalidade avaliada pelo HAQ no grupo EVCI quando comparado ao grupo isometria (p= 0,03). Após ajuste pelo skeletal mass index a diferença observada entre grupos foi de -0,30 (-0,62 a 0,02 IC 95%/ p= 0,06). No grupo isometria, houve diferença significativa no domínio capacidade funcional do SF-36 (p= 0,03) em 12 semanas em relação ao início da intervenção. O EVCI se mostrou factível e seguro e pode ser uma ferramenta terapêutica útil para o controle da fadiga e a melhora da funcionalidade de mulheres com LES em uso crônico de glicocorticoides.Submitted by Heloísa CB/A (helobdtd@gmail.com) on 2023-10-30T14:45:19Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Patrícia Lopes de Souza - 2019 - Completa.pdf: 2302678 bytes, checksum: c7fcf4abb6a42bad174bf44f61356e16 (MD5)Made available in DSpace on 2023-10-30T14:45:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Patrícia Lopes de Souza - 2019 - Completa.pdf: 2302678 bytes, checksum: c7fcf4abb6a42bad174bf44f61356e16 (MD5) Previous issue date: 2019-07-16application/pdfporUniversidade do Estado do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências MédicasUERJBrasilCentro Biomédico::Faculdade de Ciências MédicasSystemic lupus erythematosusWhole body vibration exercisesFatigueFunctional abilityQuality of lifeLúpus eritematoso sistêmicoExercícios de vibração de corpo inteiroFadigaFuncionalidadeQualidade de vidaCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALEfeitos do exercício de vibração de corpo inteiro na fadiga, na funcionalidade e na qualidade de vida de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico em uso crônico de glicocorticoidesEffects of whole-body vibration exercise on fatigue, functionality and quality of life of women with systemic lupus erythematosus in chronic glucocorticoid useinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJORIGINALDissertação - Patrícia Lopes de Souza - 2019 - Completa.pdfDissertação - Patrícia Lopes de Souza - 2019 - Completa.pdfapplication/pdf2302678http://www.bdtd.uerj.br/bitstream/1/20527/2/Disserta%C3%A7%C3%A3o+-+Patr%C3%ADcia+Lopes+de+Souza+-+2019+-+Completa.pdfc7fcf4abb6a42bad174bf44f61356e16MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82123http://www.bdtd.uerj.br/bitstream/1/20527/1/license.txte5502652da718045d7fcd832b79fca29MD511/205272024-02-26 15:59:52.688oai:www.bdtd.uerj.br:1/20527Tk9UQTogTElDRU7Dh0EgUkVERSBTSVJJVVMKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSAKZG8gRXN0YWRvIGRvIFJpbyBkZSBKYW5laXJvIChVRVJKKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IApkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIAplbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVFUkogcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVFUkogcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSAKY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIApkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVUVSSiBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyBPUkdBTklTTU8gUVVFIE7Dg08gU0VKQSBFU1RBClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gRXN0YWRvIGRvIFJpbyBkZSBKYW5laXJvIChVRVJKKSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgCmRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-26T18:59:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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