REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Ailson de Lima
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Silva, Janaí­na Barbosa da, Silva, Danielle Gomes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Geotemas
Texto Completo: http://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/661
Resumo: O Agreste é uma área de transição entre a Zona da Mata e o Sertão do Nordeste brasileiro, que se caracteriza por formações vegetais tí­picas da Caatinga. Dentro da zona de Caatinga podem ocorrer os acidentes geográficos Brejos de Altitude, Exposição e Posição, estes formam "ilhas" de florestas que variam de montanas ou sub-montanas, variando de ombrófilas a estacionais sobre maciços isolados que apresentam taxas pluviométricas e higrométricas mais elevadas que as áreas semiáridas que os rodeiam. Atualmente tem-se registro de 47 áreas de Brejo nos estados de Pernambuco, Paraí­ba, Rio Grande do Norte e Ceará. Na Paraí­ba encontram-se ao menos 11 Brejos. Nesse contexto por meio de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e trabalho de campo, essa pesquisa tem por Objetivo Geral: Zonear o Municí­pio de Areia, a partir de aspectos morfológicos e vegetacionais, e Especificamente: identificar os usos e ocupações da terra frente a legislação ambiental discutindo sobre as Áreas de Preservação Permanente-APPs. Através de estudos in situ, processamento de Modelos Digitais de Elevação-MDEs (SRTM), processamento de imagens de satélite (Landsat 5 TM), levantamentos biogeográficos e levantamentos morfológicos, foi possí­vel zonear o Municí­pio, criar o mapa de uso e ocupação e discutir a legislação ambiental. Ao zonear o Municí­pio em 6 zonas (Sopés, Áreas centrais, Mata do Pau Ferro, Colinas, Morros cobertos por bananeiras e Mares de morros), foi possí­vel verificar que a Floresta Ombrófila Aberta é a principal fisionomia vegetal encontrada e sua distribuição dá-se principalmente em morros dissecados e em todas as zonas há contrastes da vegetação nativa com as antrópicas.
id UERN-4_22cef4d10a80288d3229eba7cf5741cc
oai_identifier_str oai:ojs2.periodicos.apps.uern.br:article/661
network_acronym_str UERN-4
network_name_str Revista Geotemas
repository_id_str
spelling REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PBBrejo de Altitudes.Geomorfologia. Fisionomia vegetal.Landsat 5 tmO Agreste é uma área de transição entre a Zona da Mata e o Sertão do Nordeste brasileiro, que se caracteriza por formações vegetais tí­picas da Caatinga. Dentro da zona de Caatinga podem ocorrer os acidentes geográficos Brejos de Altitude, Exposição e Posição, estes formam "ilhas" de florestas que variam de montanas ou sub-montanas, variando de ombrófilas a estacionais sobre maciços isolados que apresentam taxas pluviométricas e higrométricas mais elevadas que as áreas semiáridas que os rodeiam. Atualmente tem-se registro de 47 áreas de Brejo nos estados de Pernambuco, Paraí­ba, Rio Grande do Norte e Ceará. Na Paraí­ba encontram-se ao menos 11 Brejos. Nesse contexto por meio de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e trabalho de campo, essa pesquisa tem por Objetivo Geral: Zonear o Municí­pio de Areia, a partir de aspectos morfológicos e vegetacionais, e Especificamente: identificar os usos e ocupações da terra frente a legislação ambiental discutindo sobre as Áreas de Preservação Permanente-APPs. Através de estudos in situ, processamento de Modelos Digitais de Elevação-MDEs (SRTM), processamento de imagens de satélite (Landsat 5 TM), levantamentos biogeográficos e levantamentos morfológicos, foi possí­vel zonear o Municí­pio, criar o mapa de uso e ocupação e discutir a legislação ambiental. Ao zonear o Municí­pio em 6 zonas (Sopés, Áreas centrais, Mata do Pau Ferro, Colinas, Morros cobertos por bananeiras e Mares de morros), foi possí­vel verificar que a Floresta Ombrófila Aberta é a principal fisionomia vegetal encontrada e sua distribuição dá-se principalmente em morros dissecados e em todas as zonas há contrastes da vegetação nativa com as antrópicas.Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)2014-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion Peer reviewed Revisado por paresAvaliado pelos paresapplication/pdfhttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/661JOURNAL GEOTEMAS; Vol. 4 No. 2 (2014): Revista Geotemas; 17-31REVISTA GEOTEMAS; Vol. 4 Núm. 2 (2014): Revista Geotemas; 17-31Revista Geotemas; v. 4 n. 2 (2014): Revista Geotemas; 17-312236-255Xreponame:Revista Geotemasinstname:Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)instacron:UERNporhttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/661/566Copyright (c) 2014 REVISTA GEOTEMASinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarques, Ailson de Lima Silva, Janaí­na Barbosa da Silva, Danielle Gomes 2020-06-24T15:54:00Zoai:ojs2.periodicos.apps.uern.br:article/661Revistahttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/indexPUBhttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/oaigeotemas@uern.br||josielguedes@yahoo.com.br2236-255X2236-255Xopendoar:2020-06-24T15:54Revista Geotemas - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)false
dc.title.none.fl_str_mv REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
title REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
spellingShingle REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
Marques, Ailson de Lima
Brejo de Altitudes.
Geomorfologia. Fisionomia vegetal.
Landsat 5 tm
title_short REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
title_full REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
title_fullStr REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
title_full_unstemmed REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
title_sort REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
author Marques, Ailson de Lima
author_facet Marques, Ailson de Lima
Silva, Janaí­na Barbosa da
Silva, Danielle Gomes
author_role author
author2 Silva, Janaí­na Barbosa da
Silva, Danielle Gomes
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Marques, Ailson de Lima
Silva, Janaí­na Barbosa da
Silva, Danielle Gomes
dc.subject.por.fl_str_mv Brejo de Altitudes.
Geomorfologia. Fisionomia vegetal.
Landsat 5 tm
topic Brejo de Altitudes.
Geomorfologia. Fisionomia vegetal.
Landsat 5 tm
description O Agreste é uma área de transição entre a Zona da Mata e o Sertão do Nordeste brasileiro, que se caracteriza por formações vegetais tí­picas da Caatinga. Dentro da zona de Caatinga podem ocorrer os acidentes geográficos Brejos de Altitude, Exposição e Posição, estes formam "ilhas" de florestas que variam de montanas ou sub-montanas, variando de ombrófilas a estacionais sobre maciços isolados que apresentam taxas pluviométricas e higrométricas mais elevadas que as áreas semiáridas que os rodeiam. Atualmente tem-se registro de 47 áreas de Brejo nos estados de Pernambuco, Paraí­ba, Rio Grande do Norte e Ceará. Na Paraí­ba encontram-se ao menos 11 Brejos. Nesse contexto por meio de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e trabalho de campo, essa pesquisa tem por Objetivo Geral: Zonear o Municí­pio de Areia, a partir de aspectos morfológicos e vegetacionais, e Especificamente: identificar os usos e ocupações da terra frente a legislação ambiental discutindo sobre as Áreas de Preservação Permanente-APPs. Através de estudos in situ, processamento de Modelos Digitais de Elevação-MDEs (SRTM), processamento de imagens de satélite (Landsat 5 TM), levantamentos biogeográficos e levantamentos morfológicos, foi possí­vel zonear o Municí­pio, criar o mapa de uso e ocupação e discutir a legislação ambiental. Ao zonear o Municí­pio em 6 zonas (Sopés, Áreas centrais, Mata do Pau Ferro, Colinas, Morros cobertos por bananeiras e Mares de morros), foi possí­vel verificar que a Floresta Ombrófila Aberta é a principal fisionomia vegetal encontrada e sua distribuição dá-se principalmente em morros dissecados e em todas as zonas há contrastes da vegetação nativa com as antrópicas.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-12-31
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Peer reviewed
Revisado por pares
Avaliado pelos pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/661
url http://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/661
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/661/566
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2014 REVISTA GEOTEMAS
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2014 REVISTA GEOTEMAS
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
dc.source.none.fl_str_mv JOURNAL GEOTEMAS; Vol. 4 No. 2 (2014): Revista Geotemas; 17-31
REVISTA GEOTEMAS; Vol. 4 Núm. 2 (2014): Revista Geotemas; 17-31
Revista Geotemas; v. 4 n. 2 (2014): Revista Geotemas; 17-31
2236-255X
reponame:Revista Geotemas
instname:Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
instacron:UERN
instname_str Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
instacron_str UERN
institution UERN
reponame_str Revista Geotemas
collection Revista Geotemas
repository.name.fl_str_mv Revista Geotemas - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
repository.mail.fl_str_mv geotemas@uern.br||josielguedes@yahoo.com.br
_version_ 1797068430699921408