REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Geotemas |
Texto Completo: | http://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/661 |
Resumo: | O Agreste é uma área de transição entre a Zona da Mata e o Sertão do Nordeste brasileiro, que se caracteriza por formações vegetais típicas da Caatinga. Dentro da zona de Caatinga podem ocorrer os acidentes geográficos Brejos de Altitude, Exposição e Posição, estes formam "ilhas" de florestas que variam de montanas ou sub-montanas, variando de ombrófilas a estacionais sobre maciços isolados que apresentam taxas pluviométricas e higrométricas mais elevadas que as áreas semiáridas que os rodeiam. Atualmente tem-se registro de 47 áreas de Brejo nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Na Paraíba encontram-se ao menos 11 Brejos. Nesse contexto por meio de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e trabalho de campo, essa pesquisa tem por Objetivo Geral: Zonear o Município de Areia, a partir de aspectos morfológicos e vegetacionais, e Especificamente: identificar os usos e ocupações da terra frente a legislação ambiental discutindo sobre as Áreas de Preservação Permanente-APPs. Através de estudos in situ, processamento de Modelos Digitais de Elevação-MDEs (SRTM), processamento de imagens de satélite (Landsat 5 TM), levantamentos biogeográficos e levantamentos morfológicos, foi possível zonear o Município, criar o mapa de uso e ocupação e discutir a legislação ambiental. Ao zonear o Município em 6 zonas (Sopés, Áreas centrais, Mata do Pau Ferro, Colinas, Morros cobertos por bananeiras e Mares de morros), foi possível verificar que a Floresta Ombrófila Aberta é a principal fisionomia vegetal encontrada e sua distribuição dá-se principalmente em morros dissecados e em todas as zonas há contrastes da vegetação nativa com as antrópicas. |
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REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PBBrejo de Altitudes.Geomorfologia. Fisionomia vegetal.Landsat 5 tmO Agreste é uma área de transição entre a Zona da Mata e o Sertão do Nordeste brasileiro, que se caracteriza por formações vegetais típicas da Caatinga. Dentro da zona de Caatinga podem ocorrer os acidentes geográficos Brejos de Altitude, Exposição e Posição, estes formam "ilhas" de florestas que variam de montanas ou sub-montanas, variando de ombrófilas a estacionais sobre maciços isolados que apresentam taxas pluviométricas e higrométricas mais elevadas que as áreas semiáridas que os rodeiam. Atualmente tem-se registro de 47 áreas de Brejo nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Na Paraíba encontram-se ao menos 11 Brejos. Nesse contexto por meio de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e trabalho de campo, essa pesquisa tem por Objetivo Geral: Zonear o Município de Areia, a partir de aspectos morfológicos e vegetacionais, e Especificamente: identificar os usos e ocupações da terra frente a legislação ambiental discutindo sobre as Áreas de Preservação Permanente-APPs. Através de estudos in situ, processamento de Modelos Digitais de Elevação-MDEs (SRTM), processamento de imagens de satélite (Landsat 5 TM), levantamentos biogeográficos e levantamentos morfológicos, foi possível zonear o Município, criar o mapa de uso e ocupação e discutir a legislação ambiental. Ao zonear o Município em 6 zonas (Sopés, Áreas centrais, Mata do Pau Ferro, Colinas, Morros cobertos por bananeiras e Mares de morros), foi possível verificar que a Floresta Ombrófila Aberta é a principal fisionomia vegetal encontrada e sua distribuição dá-se principalmente em morros dissecados e em todas as zonas há contrastes da vegetação nativa com as antrópicas.Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)2014-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion Peer reviewed Revisado por paresAvaliado pelos paresapplication/pdfhttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/661JOURNAL GEOTEMAS; Vol. 4 No. 2 (2014): Revista Geotemas; 17-31REVISTA GEOTEMAS; Vol. 4 Núm. 2 (2014): Revista Geotemas; 17-31Revista Geotemas; v. 4 n. 2 (2014): Revista Geotemas; 17-312236-255Xreponame:Revista Geotemasinstname:Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)instacron:UERNporhttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/661/566Copyright (c) 2014 REVISTA GEOTEMASinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarques, Ailson de Lima Silva, Janaína Barbosa da Silva, Danielle Gomes 2020-06-24T15:54:00Zoai:ojs2.periodicos.apps.uern.br:article/661Revistahttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/indexPUBhttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/oaigeotemas@uern.br||josielguedes@yahoo.com.br2236-255X2236-255Xopendoar:2020-06-24T15:54Revista Geotemas - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)false |
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