Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Janayna Alves de
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Brussio, Josenildo Campos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Odeere
Texto Completo: https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/11658
Resumo: The present work addresses conceptual issues about racism in Brazil related to the historical process of colonization, highlighting the creation of a hegemonic, Eurocentric, patriarchal collective imaginary, reproduced by the dominant ideology and reinforced by racist practices in social relations. On the other hand, we bring decoloniality as an epistemological rupture that seeks to break with the dominant colonial ideologies that prevail over Western thought and points out ways to face structural racism. The theoretical contribution is given by the decolonial perspective of authors such as Walter Mignolo (2017), Anibal Quijano (2009), Molefi Asante (2009), Nah Dove (2017) and Lélia Gonzales (1984) and questions about race, racism, anti- racism and structural racism with authors such as Kabengele Munanga (1999), Antônio Sérgio Alfredo Guimarães (1999), Carlos Moore (2007), Antônio Olímpio de Sant`Anna (2004). The methodology used was bibliographic research with an exploratory and descriptive character. Society needs to believe that racism exists to be fought, contrary to the veiled and denialist way in which it is presented in Brazilian daily life. As a result, we have a popular imaginary for specific forms of racism culturally sedimented by a colonization project that imposed and imposes the image of blacks with characteristics of inferiority in the most diverse existing social institutions: structural racism, institutional racism, media racism, epistemic racism and environmental racism.
id UESB-5_19cb917d9643d5a7ef34ba68c506d91c
oai_identifier_str oai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/11658
network_acronym_str UESB-5
network_name_str Revista Odeere
repository_id_str
spelling Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonialStructural racism in Brazil: the fight for a sensitivity of the decolonial worldStructural racism in Brazil: the fight for a sensitivity of the decolonial worldCaracterísticasDecolonialidadeRacismoTiposCharacteristicsDecolonialityRacismTypesCaracterísticasDecolonialidadRacismoTiposThe present work addresses conceptual issues about racism in Brazil related to the historical process of colonization, highlighting the creation of a hegemonic, Eurocentric, patriarchal collective imaginary, reproduced by the dominant ideology and reinforced by racist practices in social relations. On the other hand, we bring decoloniality as an epistemological rupture that seeks to break with the dominant colonial ideologies that prevail over Western thought and points out ways to face structural racism. The theoretical contribution is given by the decolonial perspective of authors such as Walter Mignolo (2017), Anibal Quijano (2009), Molefi Asante (2009), Nah Dove (2017) and Lélia Gonzales (1984) and questions about race, racism, anti- racism and structural racism with authors such as Kabengele Munanga (1999), Antônio Sérgio Alfredo Guimarães (1999), Carlos Moore (2007), Antônio Olímpio de Sant`Anna (2004). The methodology used was bibliographic research with an exploratory and descriptive character. Society needs to believe that racism exists to be fought, contrary to the veiled and denialist way in which it is presented in Brazilian daily life. As a result, we have a popular imaginary for specific forms of racism culturally sedimented by a colonization project that imposed and imposes the image of blacks with characteristics of inferiority in the most diverse existing social institutions: structural racism, institutional racism, media racism, epistemic racism and environmental racism.O presente trabalho aborda questões conceituais sobre o racismo no Brasil relacionadas ao processo histórico de colonização, destacando a criação de um imaginário coletivo hegemônico, eurocêntrico, patriarcal, reproduzido pela ideologia dominante e reforçado por práticas racistas nas relações sociais. Por outro lado, trazemos a decolonialidade como uma ruptura epistemológica que procura romper com as ideologias coloniais dominantes que imperam sobre o pensamento ocidental e aponta saídas para o enfrentamento do racismo estrutural. O aporte teórico se dá pelo olhar decolonial de autores como Walter Mignolo (2017), Anibal Quijano (2009), Molefi Asante (2009), Nah Dove (2017) e Lélia Gonzales (1984) e das questões sobre raça, racismo, anti-racismo e racismo estrutural com autores como Kabengele Munanga (1999), Antônio Sérgio Alfredo Guimarães (1999), Carlos Moore (2007), Antônio Olímpio de Sant`Anna (2004). A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de caráter exploratório e descritivo. A sociedade precisa acreditar que o racismo existe para ser combatido, ao contrário da forma velada e negacionista como se apresenta no cotidiano brasileiro. Como resultados, temos um imaginário popular para formas de racismo específicos sedimentados culturalmente por um projeto de colonização que impôs e impõe a imagem do negro com características de inferioridade nas mais diversas instituições sociais existentes: racismo estrutural, racismo institucional, racismo midiático, racismo epistêmico e racismo ambiental.  El presente trabajo aborda cuestiones conceptuales sobre el racismo en Brasil relacionadas con el proceso histórico de colonización, destacando la creación de un imaginario colectivo hegemónico, eurocéntrico, patriarcal, reproducido por la ideología dominante y reforzado por prácticas racistas en las relaciones sociales. Por otro lado, traemos la decolonialidad como una ruptura epistemológica que busca romper con las ideologías coloniales dominantes que prevalecen sobre el pensamiento occidental y apunta caminos para enfrentar el racismo estructural. El aporte teórico está dado por la perspectiva decolonial de autores como Walter Mignolo (2017), Anibal Quijano (2009), Molefi Asante (2009), Nah Dove (2017) y Lélia Gonzales (1984) y cuestionamientos sobre raza, racismo, anti - racismo y racismo estructural con autores como Kabengele Munanga (1999), Antônio Sérgio Alfredo Guimarães (1999), Carlos Moore (2007), Antônio Olímpio de Sant`Anna (2004). La metodología utilizada fue la investigación bibliográfica con carácter exploratorio y descriptivo. La sociedad necesita creer que el racismo existe para ser combatido, contrariamente a la forma velada y negacionista en que se presenta en el cotidiano brasileño. Como resultado, tenemos un imaginario popular de formas específicas de racismo sedimentado culturalmente por un proyecto de colonización que impuso e impone la imagen de negros con características de inferioridad en las más diversas instituciones sociales existentes: racismo estructural, racismo institucional, racismo mediático, racismo epistémico Racismo y racismo ambiental.Edições UESB2023-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresArtículo revisado por paresPeer-reviewed articleapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/1165810.22481/odeere.v8i1.11658ODEERE; Vol. 8 Núm. 1 (2023): (Ene./Abr.) Producciones éticas, estéticas, intelectuales y políticas contra la muerte social y el genocidio contra los negros; 264-284ODEERE; Vol. 8 No. 1 (2023): (Jan./Apr.) Ethical, aesthetic, intellectual and political productions against social death and anti-black genocide; 264-284ODEERE; v. 8 n. 1 (2023): (Jan./Abr.) Produções éticas, estéticas, intelectuais e políticas contra a morte social e o genocídio antinegros; 264-284ODEERE; Vol. 8 No. 1 (2023): (Jan./Abr.) Produções éticas, estéticas, intelectuais e políticas contra a morte social e o genocídio antinegros; 264-2842525-4715reponame:Revista Odeereinstname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/11658/7486Copyright (c) 2023 ODEEREhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSousa, Janayna Alves deBrussio, Josenildo Campos2023-05-01T02:27:41Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/11658Revistahttp://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/indexPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/oairevistaodeere@uesb.edu.br||2525-47152525-4715opendoar:2023-05-01T02:27:41Revista Odeere - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false
dc.title.none.fl_str_mv Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial
Structural racism in Brazil: the fight for a sensitivity of the decolonial world
Structural racism in Brazil: the fight for a sensitivity of the decolonial world
title Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial
spellingShingle Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial
Sousa, Janayna Alves de
Características
Decolonialidade
Racismo
Tipos
Characteristics
Decoloniality
Racism
Types
Características
Decolonialidad
Racismo
Tipos
title_short Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial
title_full Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial
title_fullStr Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial
title_full_unstemmed Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial
title_sort Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial
author Sousa, Janayna Alves de
author_facet Sousa, Janayna Alves de
Brussio, Josenildo Campos
author_role author
author2 Brussio, Josenildo Campos
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sousa, Janayna Alves de
Brussio, Josenildo Campos
dc.subject.por.fl_str_mv Características
Decolonialidade
Racismo
Tipos
Characteristics
Decoloniality
Racism
Types
Características
Decolonialidad
Racismo
Tipos
topic Características
Decolonialidade
Racismo
Tipos
Characteristics
Decoloniality
Racism
Types
Características
Decolonialidad
Racismo
Tipos
description The present work addresses conceptual issues about racism in Brazil related to the historical process of colonization, highlighting the creation of a hegemonic, Eurocentric, patriarchal collective imaginary, reproduced by the dominant ideology and reinforced by racist practices in social relations. On the other hand, we bring decoloniality as an epistemological rupture that seeks to break with the dominant colonial ideologies that prevail over Western thought and points out ways to face structural racism. The theoretical contribution is given by the decolonial perspective of authors such as Walter Mignolo (2017), Anibal Quijano (2009), Molefi Asante (2009), Nah Dove (2017) and Lélia Gonzales (1984) and questions about race, racism, anti- racism and structural racism with authors such as Kabengele Munanga (1999), Antônio Sérgio Alfredo Guimarães (1999), Carlos Moore (2007), Antônio Olímpio de Sant`Anna (2004). The methodology used was bibliographic research with an exploratory and descriptive character. Society needs to believe that racism exists to be fought, contrary to the veiled and denialist way in which it is presented in Brazilian daily life. As a result, we have a popular imaginary for specific forms of racism culturally sedimented by a colonization project that imposed and imposes the image of blacks with characteristics of inferiority in the most diverse existing social institutions: structural racism, institutional racism, media racism, epistemic racism and environmental racism.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-04-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos pares
Artículo revisado por pares
Peer-reviewed article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/11658
10.22481/odeere.v8i1.11658
url https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/11658
identifier_str_mv 10.22481/odeere.v8i1.11658
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/11658/7486
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2023 ODEERE
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2023 ODEERE
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Edições UESB
publisher.none.fl_str_mv Edições UESB
dc.source.none.fl_str_mv ODEERE; Vol. 8 Núm. 1 (2023): (Ene./Abr.) Producciones éticas, estéticas, intelectuales y políticas contra la muerte social y el genocidio contra los negros; 264-284
ODEERE; Vol. 8 No. 1 (2023): (Jan./Apr.) Ethical, aesthetic, intellectual and political productions against social death and anti-black genocide; 264-284
ODEERE; v. 8 n. 1 (2023): (Jan./Abr.) Produções éticas, estéticas, intelectuais e políticas contra a morte social e o genocídio antinegros; 264-284
ODEERE; Vol. 8 No. 1 (2023): (Jan./Abr.) Produções éticas, estéticas, intelectuais e políticas contra a morte social e o genocídio antinegros; 264-284
2525-4715
reponame:Revista Odeere
instname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
instacron:UESB
instname_str Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
instacron_str UESB
institution UESB
reponame_str Revista Odeere
collection Revista Odeere
repository.name.fl_str_mv Revista Odeere - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
repository.mail.fl_str_mv revistaodeere@uesb.edu.br||
_version_ 1797067754367352832