Afrofuturist childhoods, curly hair and sankofa: aesthetics as a resistance strategy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chaveiro, Maylla Monnik Rodrigues de Sousa
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Odeere
Texto Completo: https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/12338
Resumo: O objetivo deste artigo é refletir acerca da valorização dos cabelos crespos em crianças enquanto resistência estético-política a partir das relações entre os conceitos de infância, afrofuturismo, cabelo crespo e sankofa. O artigo se fundamenta epistemologicamente em algumas perspectivas teóricas interdisciplinares e afrocentradas; e a metodologia se baseou na observação participante em marchas e encontros de valorização da estética negra entre 2014 e 2019 em nove capitais do Brasil. Com base neste arcabouço teórico-metodológico, a infância foi situada como ponto de partida para se pensar as relações étnico-raciais em diáspora, a fim de vislumbrar novas produções epistemológicas, estéticas e políticas que se distanciem das elaborações subjetivas coloniais. Abrindo caminhos e possibilidades, reconectar-se com o passado sustentado por memórias, histórias e estéticas da cultura africana é também ter a condição de alterar o futuro. Sendo assim, este pensamento pode conduzir à construção de possíveis roteiros para reparação social e convergência de práticas alicerçadas por valores e sentidos estéticos africanos.
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Com base neste arcabouço teórico-metodológico, a infância foi situada como ponto de partida para se pensar as relações étnico-raciais em diáspora, a fim de vislumbrar novas produções epistemológicas, estéticas e políticas que se distanciem das elaborações subjetivas coloniais. Abrindo caminhos e possibilidades, reconectar-se com o passado sustentado por memórias, histórias e estéticas da cultura africana é também ter a condição de alterar o futuro. Sendo assim, este pensamento pode conduzir à construção de possíveis roteiros para reparação social e convergência de práticas alicerçadas por valores e sentidos estéticos africanos.El propósito de este artículo es reflexionar sobre la valoración del cabello rizado en los niños como una resistencia estético-política a partir de las relaciones entre los conceptos de infancia, afrofuturismo, cabello rizado y sankofa. El artículo se fundamenta epistemológicamente en algunas perspectivas teóricas interdisciplinarias y afrocéntricas; y la metodología se basó en la observación participante en marchas y encuentros para valorar la estética negra entre 2014 y 2019 en nueve capitales brasileñas. A partir de este marco teórico-metodológico, se situó la infancia como punto de partida para pensar las relaciones étnico-raciales en la diáspora, con el fin de vislumbrar nuevas producciones epistemológicas, estéticas y políticas que se distancian de las elaboraciones subjetivas coloniales. Abrir caminos y posibilidades, reconectar con el pasado apoyado en memorias, historias y estéticas de la cultura africana es también tener la condición de cambiar el futuro. Por lo tanto, este pensamiento puede conducir a la construcción de posibles rutas de reparación social y convergencia de prácticas basadas en valores y significados estéticos africanos.The purpose of this article is to reflect on the appreciation of curly hair in children as an aesthetic-political resistance based on the relationships between the concepts of childhood, afrofuturism, curly hair and sankofa. The article is epistemologically based on some interdisciplinary and Afro-centered theoretical perspectives; and the methodology was based on participant observation in marches and meetings to value black aesthetics between 2014 and 2019 in nine Brazilian capitals. Based on this theoretical-methodological framework, childhood was situated as a starting point for thinking about ethnic-racial relations in the diaspora, in order to envision new epistemological, aesthetic and political productions that distance themselves from colonial subjective elaborations. Opening paths and possibilities, reconnecting with the past supported by memories, stories and aesthetics of African culture is also having the condition to change the future. Therefore, this thought can lead to the construction of possible routes for social reparation and convergence of practices based on African aesthetic values ​​and meanings.Edições UESB2023-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer-reviewed articleArtículo revisado por paresArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/1233810.22481/odeere.v8i1.12338ODEERE; Vol. 8 Núm. 1 (2023): (Ene./Abr.) Producciones éticas, estéticas, intelectuales y políticas contra la muerte social y el genocidio contra los negros; 176-191ODEERE; Vol. 8 No. 1 (2023): (Jan./Apr.) Ethical, aesthetic, intellectual and political productions against social death and anti-black genocide; 176-191ODEERE; v. 8 n. 1 (2023): (Jan./Abr.) Produções éticas, estéticas, intelectuais e políticas contra a morte social e o genocídio antinegros; 176-191ODEERE; Vol. 8 No. 1 (2023): (Jan./Abr.) Produções éticas, estéticas, intelectuais e políticas contra a morte social e o genocídio antinegros; 176-1912525-4715reponame:Revista Odeereinstname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/12338/7480Copyright (c) 2023 ODEEREhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessChaveiro, Maylla Monnik Rodrigues de Sousa2023-05-01T02:27:41Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/12338Revistahttp://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/indexPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/oairevistaodeere@uesb.edu.br||2525-47152525-4715opendoar:2023-05-01T02:27:41Revista Odeere - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false
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