Biodiversidades étnicas e ancestralidades: ontologias indígenas e ética para futuros sustentáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Regina Suama Ngola
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Odeere
Texto Completo: https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13857
Resumo: In this essay we observe that biodiversity is the multiplicity of resources that exist in the context of the life of nature on planet Earth. It also implies the presence of the human element and its ethnic condition which is also, in the globalized world, ethnic-racial. Human life from ethnic ancestries shows us that the path to a sustainable future has always been led by indigenous populations, forest people, traditional people and quilombolas. These human civilizations, indigenous, riverside, rural and forest populations, black people and quilombolas provide ancient technologies capable of safeguarding the planet and enabling the permanence of life and the human species on Earth. Despite this, the technological and sustainable argument of public managers and capitalist businesses is reductionist. In its demand, the 2030 agenda for implementing the 17 sustainable development goals (SDGs) are linked to economic and social development. In our understanding, this aims to encapsulate everyone in the logic of cities, territories of consumption and economic exchanges. Ethical values opposed to the existence of indigenous people, black people and rural and forest populations. In this sense, indigenous and black ancestry in its ontology produces an inalienable and insubmissive human ethics.
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These human civilizations, indigenous, riverside, rural and forest populations, black people and quilombolas provide ancient technologies capable of safeguarding the planet and enabling the permanence of life and the human species on Earth. Despite this, the technological and sustainable argument of public managers and capitalist businesses is reductionist. In its demand, the 2030 agenda for implementing the 17 sustainable development goals (SDGs) are linked to economic and social development. In our understanding, this aims to encapsulate everyone in the logic of cities, territories of consumption and economic exchanges. Ethical values opposed to the existence of indigenous people, black people and rural and forest populations. In this sense, indigenous and black ancestry in its ontology produces an inalienable and insubmissive human ethics.En este ensayo observamos que la biodiversidad es la multiplicidad de recursos que existen en el contexto de la vida de la naturaleza en el planeta Tierra. Implica también la presencia del elemento humano y su condición étnica que también es, en el mundo globalizado, étnico-racial. La vida humana a partir de ascendencias étnicas nos muestra que el camino hacia un futuro sostenible siempre ha sido guiado por las poblaciones indígenas, los pueblos de los bosques, los pueblos tradicionales y los quilombolas. Estas civilizaciones humanas, poblaciones indígenas, ribereñas, rurales y forestales, negros y quilombolas aportan tecnologías ancestrales capaces de salvaguardar el planeta y permitir la permanencia de la vida y de la especie humana en la Tierra. Pese a ello, el argumento tecnológico y sostenible de los directivos públicos y de las empresas capitalistas es reduccionista. En su demanda, la agenda 2030 para implementar los 17 objetivos de desarrollo sostenible (ODS) está vinculada al desarrollo económico y social. A nuestro entender, esto pretende encapsular a todos en la lógica de las ciudades, territorios de consumo e intercambios económicos. Valores éticos opuestos a la existencia de pueblos indígenas, negros y poblaciones rurales y forestales. Neste ensaio observamos que a biodiversidade é a multiplicidade de recursos existentes no contexto da vida da natureza do planeta Terra. Ela implica também a presença do elemento humano e sua condição étnica que é também, no mundo globalizado, étnico racial. A vida humana a partir das ancestralidades étnicas nos indicam que o caminho para um futuro sustentável sempre foi protagonizado por populações indígenas, povos das florestas, tradicionais e quilombolas. Estas civilizações humanas, indígenas, ribeirinhos, população do campo e da floresta, negros e quilombolas fornecem tecnologias milenares capazes de salvaguardar o planeta e possibilitar a permanência da vida e da espécie humana na Terra. A despeito disto, o argumento tecnológico e sustentável dos gestores públicos e empresariado capitalista é reducionista. Em sua demanda, a agenda 2030 para implementação dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) estão atrelados ao desenvolvimento econômico e social.  Em nossa compreensão, isto visa encapsular a todos na lógica das cidades, territórios do consumo e das trocas econômicas. Valores éticos opostos a existência do indígena, do negro e das populações do campo e da floresta. Neste sentido, a ancestralidade indígena e negra em sua ontologia, produz uma ética humana inalienável e insubmissa.Edições UESB2023-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer-reviewed articleArtículo revisado por paresArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/1385710.22481/odeere.v8i3.13857ODEERE; Vol. 8 Núm. 3 (2023): (Sep./Dic) Ciudades, salud y agroecología en territorios afroindígenas; 119-139ODEERE; Vol. 8 No. 3 (2023): (Sep./Dec) Cities, Health and Agroecology in Afro-Indigenous Territories; 119-139ODEERE; v. 8 n. 3 (2023): (Set./Dez) Cidades, Saúde e Agroecologia em Territórios Afro-Indígenas; 119-139ODEERE; Vol. 8 No. 3 (2023): (Set./Dez) Cidades, Saúde e Agroecologia em Territórios Afro-Indígenas; 119-1392525-4715reponame:Revista Odeereinstname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13857/8290Copyright (c) 2023 ODEEREhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMarques, Regina Suama Ngola2023-12-22T12:59:49Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/13857Revistahttp://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/indexPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/oairevistaodeere@uesb.edu.br||2525-47152525-4715opendoar:2023-12-22T12:59:49Revista Odeere - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false
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