A democratização da universidade brasileira por meio das cotas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Práxis Educacional (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/770 |
Resumo: | A democratização do acesso à Educação Superior por meio de cotas, enquanto expressão de ação afirmativa, é analisada no artigo com uma pesquisa survey que avalia o grau de correlação entre o sucesso no vestibular da Universidade Federal da Bahia de 12.364 alunos e as variáveis de escola de origem, renda, cor de pele e se os candidatos ao vestibular trabalhavam ou não. Os resultados reforçam a necessidade de se adotar ações afirmativaspara o ingresso nas universidades que combinem, nos seus critérios de seleção, a escola de origem dos candidatos e cor de pele para efetivamente diminuir a iniquidade do caso brasileiro, que aponta uma diferença de renda e de acesso aos bens, inclusive acesso à Educação Superior, entre negrose brancos, entre indivíduos de baixa renda e alta renda e entre egressos de escolas públicas e escolas privadas. A adoção de políticas de permanência também é justificada pelos resultados encontrados no desempenho entreos candidatos que trabalham e os que não trabalham. A combinação entre essas ações afirmativas para negros e egressos de escolas públicas e políticas universalistas de expansão do número de vagas pelo REUNI e pelo PROUNIgarantirá uma diversidade maior no Brasil. |
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A democratização da universidade brasileira por meio das cotasAção AfirmativaJustiça SocialSistema de Cotas A democratização do acesso à Educação Superior por meio de cotas, enquanto expressão de ação afirmativa, é analisada no artigo com uma pesquisa survey que avalia o grau de correlação entre o sucesso no vestibular da Universidade Federal da Bahia de 12.364 alunos e as variáveis de escola de origem, renda, cor de pele e se os candidatos ao vestibular trabalhavam ou não. Os resultados reforçam a necessidade de se adotar ações afirmativaspara o ingresso nas universidades que combinem, nos seus critérios de seleção, a escola de origem dos candidatos e cor de pele para efetivamente diminuir a iniquidade do caso brasileiro, que aponta uma diferença de renda e de acesso aos bens, inclusive acesso à Educação Superior, entre negrose brancos, entre indivíduos de baixa renda e alta renda e entre egressos de escolas públicas e escolas privadas. A adoção de políticas de permanência também é justificada pelos resultados encontrados no desempenho entreos candidatos que trabalham e os que não trabalham. A combinação entre essas ações afirmativas para negros e egressos de escolas públicas e políticas universalistas de expansão do número de vagas pelo REUNI e pelo PROUNIgarantirá uma diversidade maior no Brasil.Edições UESB2014-05-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/770Práxis Educacional; v. 10 n. 16 (2014): Educação Inclusiva; 199-219Práxis Educacional; Vol. 10 Núm. 16 (2014): Educação Inclusiva; 199-219Práxis Educacional; Vol. 10 No. 16 (2014): Educação Inclusiva; 199-2192178-26791809-0249reponame:Práxis Educacional (Online)instname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/770/651Filho, Penildon Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-08-14T16:18:43Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/770Revistahttp://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/indexPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/oaipraxisedu@uesb.edu.br||2178-26791809-0249opendoar:2018-08-14T16:18:43Práxis Educacional (Online) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false |
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