Escolaridade e identidade cultural: a construção da educação indígena no extremo sul da Bahia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Práxis Educacional (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/575 |
Resumo: | A pesquisa buscou entender como vivem os Pataxós de Cumuruxatiba, que sofreram sérias mudanças e transformações sociais, perdas significativas da cultura indígena e as soluções encontradas ante aos novos desafios, principalmente a retomada do território; analisar as estratégias e alternativas que estão sendo construídas coletivamente em prol da reconstrução da identidade cultural. A compreensão da identidade cultural do estudo da educação indígena que ocorre nas aldeias Tibá, Pequi, Alegria Nova e Cahí, instaladas na região sul do Parque Nacional do Descobrimento, Prado (BA). Para a abordagem dessa temática foram consideradas as questões: (a) Que conhecimentos os professores têm acerca da Educação Indígena, suas leis e propostas? (b) Que significados são atribuídos à escola pelos docentes, discentes e lideranças das comunidades indígenas? (c) Como são inseridas as manifestações culturais indígenas nas propostas pedagógicas da escola? (d) As práticas pedagógicas têm possibilitado a construção de uma educação diferenciada, específica, intercultural e bilíngüe com vistas ao fortalecimento da alteridade desses grupos? As análises do currículo e das práticas docentes nas escolas indígenas dos Pataxó de Cumuruxatiba – Prado (BA) sinalizaram que as escolas são concebidas como uma necessidade. Estas foram solicitadas pelos Pataxós ressurgidos por ser compreendida como uma das formas de se reconstruir os conhecimentos tradicionais e preparar cada educando (a) para viver essa nova realidade. Nesse sentido, os educadores (as), educandos (as) e lideranças se empenham para que tais mudanças ocorram. |
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