EDUCANDO PARA LA JUSTICIA SOCIAL EN LA ERA POST-DIGITAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Práxis Educacional (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6374 |
Resumo: | Este artigo discute a educação para a justiça social na era pós-digital. Hoje em dia, sentimentos comuns de desencanto e ceticismo com a tecnologia são expressos pelas escolhas dos professores em usar ou dispensar tecnologias avançadas em suas salas de aula, seja porque não têm acesso a elas ou porque não foram ensinados (nem mesmo treinados) para fazê-lo. Do lado dos alunos, pós-verdade e desinformação têm obscurecido a maneira como os conteúdos e suas relações com o mundo precisam ser considerados. Definimos educação para a justiça social, a partir dos estudos significativos e substanciais da área (FREIRE, 1974/2010; MCDONALD, 2005, 2007, MCDONALD E ZEICHNER, 2009; LEONARD ET AL, 2010; AGARVAL ET AL, 2010; DE OLIVEIRA, 2013). Também aprofundamos concepções que consideramos essenciais para enfrentar os problemas da era pós-digital: (i) atenção ao neoliberalismo e seus impactos na educação para a justiça social (HURSH, 2005; COCHRAN-SMITH ET AL, 2009; SLEETER, 2009 ; MILNER, 2010); (ii) atenção à raça, racismo e uma reivindicação por educação anti-opressora (LADSON-BILLINGS E TATE, 1995; KUMASHIRO, 2000, 2001; BANKS, 2001; RICHERT ET AL, 2009; YOUNG, 2010; SLEETER, 2017). Nossas conclusões são direcionadas à era pós-digital, quando o acesso a dados e às mais recentes tecnologias permanecem limitados àqueles em posições de poder. O professor e os educadores podem se envolver na criação de ambientes que incentivem a exposição a perspectivas que incluam grupos marginalizados e permitam uma maior compreensão de uma variedade de etnias, culturas, origens socioeconômicas e orientações sexuais. |
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EDUCANDO PARA LA JUSTICIA SOCIAL EN LA ERA POST-DIGITALEDUCATING FOR SOCIAL JUSTICE IN A POST-DIGITAL ERAEDUCATING FOR SOCIAL JUSTICE IN A POST-DIGITAL ERAEducaçãoJustiça socialEra pós-digitalEducaciónJusticia socialEra post-digitalEducationSocial JusticePost-digital eraEste artigo discute a educação para a justiça social na era pós-digital. Hoje em dia, sentimentos comuns de desencanto e ceticismo com a tecnologia são expressos pelas escolhas dos professores em usar ou dispensar tecnologias avançadas em suas salas de aula, seja porque não têm acesso a elas ou porque não foram ensinados (nem mesmo treinados) para fazê-lo. Do lado dos alunos, pós-verdade e desinformação têm obscurecido a maneira como os conteúdos e suas relações com o mundo precisam ser considerados. Definimos educação para a justiça social, a partir dos estudos significativos e substanciais da área (FREIRE, 1974/2010; MCDONALD, 2005, 2007, MCDONALD E ZEICHNER, 2009; LEONARD ET AL, 2010; AGARVAL ET AL, 2010; DE OLIVEIRA, 2013). Também aprofundamos concepções que consideramos essenciais para enfrentar os problemas da era pós-digital: (i) atenção ao neoliberalismo e seus impactos na educação para a justiça social (HURSH, 2005; COCHRAN-SMITH ET AL, 2009; SLEETER, 2009 ; MILNER, 2010); (ii) atenção à raça, racismo e uma reivindicação por educação anti-opressora (LADSON-BILLINGS E TATE, 1995; KUMASHIRO, 2000, 2001; BANKS, 2001; RICHERT ET AL, 2009; YOUNG, 2010; SLEETER, 2017). Nossas conclusões são direcionadas à era pós-digital, quando o acesso a dados e às mais recentes tecnologias permanecem limitados àqueles em posições de poder. O professor e os educadores podem se envolver na criação de ambientes que incentivem a exposição a perspectivas que incluam grupos marginalizados e permitam uma maior compreensão de uma variedade de etnias, culturas, origens socioeconômicas e orientações sexuais.This article focuses on education for social justice in a post-digital area. Nowadays, common sentiments of disenchantment and skepticism with technology are expressed by teachers’ choices of using or foregoing advanced technologies in their classrooms, either because they do not have access to them or because they are not properly taught (nor even trained) to use them. On the side of the students, post-truth, misinformation and disinformation have been blurring the way that contents and their relationship with the world should be considered. We define education for social justice, given the significant and substantial studies in the field (FREIRE, 1974/2010; MCDONALD, 2005, 2007, MCDONALD & ZEICHNER, 2009; LEONARD ET AL, 2010; AGARVAL ET AL, 2010; DE OLIVEIRA, 2013). We also deepen conceptions that we consider to be essential for confronting problems of the post-digital era: (i) attention to neoliberalism and its impacts on education for social justice (HURSH, 2005; COCHRAN-SMITH ET AL, 2009; SLEETER, 2009; MILNER, 2010); (ii) attention to race, racism, and a claim for anti-oppressive education (LADSON-BILLINGS & TATE, 1995; KUMASHIRO, 2000, 2001; BANKS, 2001; RICHERT ET AL, 2009; YOUNG, 2010; SLEETER, 2017). Our conclusions are geared towards the post-digital era, when access to data and the latest technology remains limited to those in positions of power. Teacher and teacher educators should strive to create environments which encourage exposure to perspectives that are inclusive of marginalized groups and allow for further understanding of a variety of ethnicities, cultures, socioeconomical backgrounds, and sexual orientations.Este artículo se centra en la educación para la justicia social en el área post-digital. Hoy, los sentimientos comunes de desencanto y escepticismo sobre la tecnología se expresan en las elecciones de los maestros para usar o prescindir del uso de tecnologías avanzadas en sus aulas, ya sea porque no tienen acceso a ellas o porque no se les ha enseñado (ni siquiera capacitado) ) para usarlos. Del lado de los estudiantes, la post-verdad y la desinformación han oscurecido la forma en que se debe considerar el contenido y sus relaciones con el mundo. Definimos la educación para la justicia social, dados los estudios significativos y sustanciales en el campo (FREIRE, 1974/2010; MCDONALD, 2005, 2007, MCDONALD & ZEICHNER, 2009; LEONARD ET AL, 2010; AGARVAL ET AL, 2010; DE OLIVEIRA, 2013 ) También profundizamos conceptos que consideramos esenciales para enfrentar los problemas de la era post-digital: (i) atención al neoliberalismo y sus impactos en la educación para la justicia social (HURSH, 2005; COCHRAN-SMITH ET AL, 2009; SLEETER, 2009; MILNER, 2010); (ii) atención a la raza, el racismo y la demanda de educación contra la opresión (LADSON-BILLINGS AND TATE, 1995; KUMASHIRO, 2000, 2001; BANKS, 2001; RICHERT ET AL, 2009; YOUNG, 2010 ; SLEETER, 2017). Nuestras conclusiones se centran en la era post-digital, cuando el acceso a los datos y la última tecnología sigue siendo limitado para aquellos en posiciones de poder. Los maestros y educadores deben esforzarse por crear entornos que fomenten la exposición a perspectivas que incluyan grupos marginados y permitan una mayor comprensión de una variedad de etnias, culturas, antecedentes socioeconómicos y orientaciones sexuales.Edições UESB2020-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/637410.22481/praxisedu.v16i39.6374Práxis Educacional; v. 16 n. 39 (2020): Formação Docente, Práticas Pedagógicas e Relações Raciais e de Gênero (abr/jun); 199-216Práxis Educacional; Vol. 16 Núm. 39 (2020): Formação Docente, Práticas Pedagógicas e Relações Raciais e de Gênero (abr/jun); 199-216Práxis Educacional; Vol. 16 No. 39 (2020): Formação Docente, Práticas Pedagógicas e Relações Raciais e de Gênero (abr/jun); 199-2162178-26791809-0249reponame:Práxis Educacional (Online)instname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBenghttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6374/4700Boa Sorte, PauloVicentini, Cristianeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-22T23:21:41Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/6374Revistahttp://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/indexPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/oaipraxisedu@uesb.edu.br||2178-26791809-0249opendoar:2021-03-22T23:21:41Práxis Educacional (Online) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false |
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Este artigo discute a educação para a justiça social na era pós-digital. Hoje em dia, sentimentos comuns de desencanto e ceticismo com a tecnologia são expressos pelas escolhas dos professores em usar ou dispensar tecnologias avançadas em suas salas de aula, seja porque não têm acesso a elas ou porque não foram ensinados (nem mesmo treinados) para fazê-lo. Do lado dos alunos, pós-verdade e desinformação têm obscurecido a maneira como os conteúdos e suas relações com o mundo precisam ser considerados. Definimos educação para a justiça social, a partir dos estudos significativos e substanciais da área (FREIRE, 1974/2010; MCDONALD, 2005, 2007, MCDONALD E ZEICHNER, 2009; LEONARD ET AL, 2010; AGARVAL ET AL, 2010; DE OLIVEIRA, 2013). Também aprofundamos concepções que consideramos essenciais para enfrentar os problemas da era pós-digital: (i) atenção ao neoliberalismo e seus impactos na educação para a justiça social (HURSH, 2005; COCHRAN-SMITH ET AL, 2009; SLEETER, 2009 ; MILNER, 2010); (ii) atenção à raça, racismo e uma reivindicação por educação anti-opressora (LADSON-BILLINGS E TATE, 1995; KUMASHIRO, 2000, 2001; BANKS, 2001; RICHERT ET AL, 2009; YOUNG, 2010; SLEETER, 2017). Nossas conclusões são direcionadas à era pós-digital, quando o acesso a dados e às mais recentes tecnologias permanecem limitados àqueles em posições de poder. O professor e os educadores podem se envolver na criação de ambientes que incentivem a exposição a perspectivas que incluam grupos marginalizados e permitam uma maior compreensão de uma variedade de etnias, culturas, origens socioeconômicas e orientações sexuais. |
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