Análise e crítica do discurso argumentativo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação |
Texto Completo: | http://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/article/view/365 |
Resumo: | A lógica, dita como a mãe da argumentação (a menos que seja o contrário), é a ciência da transferência correta da verdade de enunciado a enunciado. Ela distingue discursos encadeados de maneira válida e discursos duvidosos como “Eu não sou compreendido.Os grandes artistas nunca são compreendidos (suspiro)”, que se pode supor visar, de maneira não válida, à conclusão “Eu sou um grande artista”. Por generalização ou por analogia, pode se perguntar o que vem a ser essa noção de validade, quando se passa para o discurso ordinário: a teoria da argumentação fornece os critérios que permitem opor discurso “válido” e discurso “não válido”? Então, o que significa esse termo? Deve-se tomá-lo no sentido puramente lógico, ou no sentido amplo de falacioso, sofista, mentiroso, manipulador, perverso...? De modo geral, como construir os instrumentos de uma crítica do discurso argumentativo, instrumentos sem os quais “o pensamento crítico” corre o forte risco de esvaziar-se? A pergunta abrange aspectos múltiplos e pode facilmente dar lugar a mal-entendidos. |
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