Uma outra face feminina: retórica, argumentação e ethos em entrevistas de Hilda Hilst
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação |
Texto Completo: | http://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/article/view/984 |
Resumo: | Entende-se a retórica como uma das mais antigas ferramentas a favor da argumentação ou, como explica Reboul (2004), “a arte de persuadir pelo discurso” (p. 14). Um dos desdobramentos colocados pela retórica é a questão do ethos, termo que trabalha o caráter do orador na aquisição da credibilidade. Hilda Hilst, poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira, reconhecida pelo seu comportamento “polêmico”, trabalha a argumentação na construção de uma ideia diferenciada do “ser mulher”. Cristiano Diniz (2013) organizou o livro intitulado “Fico besta quando me entendem” que apresenta uma reunião de entrevistas de Hilst e alguns fragmentos das respostas da autora são utilizados como corpus para a investigação neste artigo. Portanto, o objetivo desse estudo é analisar como se constrói o ethos através do discurso argumentativo em entrevistas de Hilda Hilst, discurso este que acaba por formular uma espécie de “atrevimento” no escrever - e ser - feminino. |
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Uma outra face feminina: retórica, argumentação e ethos em entrevistas de Hilda HilstEntende-se a retórica como uma das mais antigas ferramentas a favor da argumentação ou, como explica Reboul (2004), “a arte de persuadir pelo discurso” (p. 14). Um dos desdobramentos colocados pela retórica é a questão do ethos, termo que trabalha o caráter do orador na aquisição da credibilidade. Hilda Hilst, poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira, reconhecida pelo seu comportamento “polêmico”, trabalha a argumentação na construção de uma ideia diferenciada do “ser mulher”. Cristiano Diniz (2013) organizou o livro intitulado “Fico besta quando me entendem” que apresenta uma reunião de entrevistas de Hilst e alguns fragmentos das respostas da autora são utilizados como corpus para a investigação neste artigo. Portanto, o objetivo desse estudo é analisar como se constrói o ethos através do discurso argumentativo em entrevistas de Hilda Hilst, discurso este que acaba por formular uma espécie de “atrevimento” no escrever - e ser - feminino.EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação2016-10-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/article/view/98410.17648/eidea-11-984Revista Eletrónica de Estudios Integrados en Discurso y Argumentación; EID&A, n. 11, jan/jun.2016; 103-116Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação; EID&A, n. 11, jan/jun.2016; 103-1162237-6984reponame:EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentaçãoinstname:Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)instacron:UESCporhttp://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/article/view/984/1013Oliveira, Regiane Raquel deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-01T14:01:38Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/984Revistahttp://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/indexPUBhttp://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/oaiperiodicos@uesc.br||revista.eidea@gmail.com2237-69842237-6984opendoar:2021-10-01T14:01:38EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação - Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)false |
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