A voz inflamada do poeta França
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Litterata |
Texto Completo: | http://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/1430 |
Resumo: | Qual é a cor do cânone literário brasileiro? Como operam as formas (tentativas) de silenciamento e apagamento das discussões e representações étnicas e raciais nas hegemônicas produções literárias brasileiras? Como se dão as estratégias de resistência empreendidas pela Literatura negra? Reconhecendo as limitações diante da brevidade que o presente texto apresenta, bem como a profundidade de reflexão que a temática requer, além de buscar alargar os estudos já apreendidos na área, esta proposta de artigo focalizará parte da poesia de Valdemilton Alfredo de França contida em seu livro póstumo Poeminflamado de 2012. O poeta pernambucano França, autodeclarado negro, nascido em 1955, encantou-se em 2007. Ainda, para discutir tais questões, utilizarei algumas teorias que problematizam o racismo e o nacionalismo, assim como os processos de apagamento e silenciamento exercidos pela memória e história “oficiais”, de acordo com as proposições de Stella Bresciani, Jocelyne Streiff-Fenart e Phillippe Poutignat, Etienne Balibar, Hugo Achugar, João Hernesto Weber e Michael Pollak. |
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