Projeto Amores Expressos: polêmicas editoriais e a narrativa de viagem nos romances Cordilheira e Do fundo do poço se vê a lua
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Litterata |
Texto Completo: | http://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/1009 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo apresentar o projeto Amores Expressos, gerando balizadores para compreender a presença das viagens nas obras Cordilheira e Do fundo do poço se vê a lua. O referido projeto foi idealizado pela produtora RT Features em parceria com a editora Companhia das Letras, tendo enviado escritores brasileiros para diferentes cidades do mundo com o intuito de incentivá-los a escrever romances contendo uma história de amor ambientada nestes locais. Nossa análise concentra-se em compreender a situação atual do projeto e algumas das principais críticas sofridas, principalmente no que tange à necessidade contratual da viagem como pré-requisito à escrita. Na sequência, geramos três categorias de análises das obras produzidas: além do amor e do urbano, impostos como critérios da coleção, ainda acrescentamos a categoria mobilidade, sugerindo um deslizamento do autor-viajante em direção aos personagens em trânsito. Desta forma, analisamos comparativamente o argumento e os motivos de viagem nos livros Cordilheira (GALERA, 2008) e Do fundo do poço se vê a Lua (TERRON, 2010), ambos lançados pelo projeto. Concluímos apresentando encaminhamentos para pesquisas futuras, mas ressaltando o surgimento do personagem viajante como uma alegorização da experiência autoral, sugerindo assim que a mobilidade é o argumento que sustenta as categorias amor e urbano, impostas pelo contrato do projeto. |
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