A Amazônia no pós-guerra e a construção da Rodovia Belém-Brasília
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Muiraquitã (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/642 |
Resumo: | O objetivo do presente artigo é apontar um breve panorama das políticas estatais para a região amazônica após a Segunda Guerra Mundial, tendo como culminância a construção da Rodovia Belém-Brasília, uma das maiores intervenções estatais na região. A intenção é problematizar o percurso histórico da região, entrecruzando-o com os contextos nacionais e internacionais, frente à emergência do desenvolvimento como uma bandeira das nações industrializadas. Sob a égide do desenvolvimento, políticas públicas foram formuladas com diferentes preocupações, como a criação de estradas para acabar com o “isolamento histórico”. Tal ideia reafirmou uma concepção recorrente sobre a Amazônia: uma região despovoada, insalubre, dona de uma natureza selvagem e, principalmente, inimiga do progresso. Este enquadramento da região Amazônica não representava uma novidade, mas tratava-se da adaptação de mitos e construções anteriores a esse novo período do desenvolvimento. Inicialmente, vamos traçar um panorama das intervenções estatais e dos debates políticos envolvendo a região amazônica no período democrático (1946-1964). |
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A Amazônia no pós-guerra e a construção da Rodovia Belém-BrasíliaAmazônia. Belém-Brasília. Desenvolvimento. Poder. Intervenção estatal.O objetivo do presente artigo é apontar um breve panorama das políticas estatais para a região amazônica após a Segunda Guerra Mundial, tendo como culminância a construção da Rodovia Belém-Brasília, uma das maiores intervenções estatais na região. A intenção é problematizar o percurso histórico da região, entrecruzando-o com os contextos nacionais e internacionais, frente à emergência do desenvolvimento como uma bandeira das nações industrializadas. Sob a égide do desenvolvimento, políticas públicas foram formuladas com diferentes preocupações, como a criação de estradas para acabar com o “isolamento histórico”. Tal ideia reafirmou uma concepção recorrente sobre a Amazônia: uma região despovoada, insalubre, dona de uma natureza selvagem e, principalmente, inimiga do progresso. Este enquadramento da região Amazônica não representava uma novidade, mas tratava-se da adaptação de mitos e construções anteriores a esse novo período do desenvolvimento. Inicialmente, vamos traçar um panorama das intervenções estatais e dos debates políticos envolvendo a região amazônica no período democrático (1946-1964).Nepan Editora2015-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/64210.29327/210932.3.2-10Muiraquitã: Revista de Letras e Humanidades; v. 3 n. 2 (2015)2525-59241807-1856reponame:Muiraquitã (Online)instname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/642/354Copyright (c) 2017 MUIRAQUITÃ - REVISTA DE LETRAS E HUMANIDADES. ISSN: 2525-5924info:eu-repo/semantics/openAccessAndrade, Rômulo de Paula2021-09-06T23:11:12Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/642Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/mui/indexPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/mui/oaimuiraquita.ppgli@ufac.br2525-59241807-1856opendoar:2021-09-06T23:11:12Muiraquitã (Online) - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
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O objetivo do presente artigo é apontar um breve panorama das políticas estatais para a região amazônica após a Segunda Guerra Mundial, tendo como culminância a construção da Rodovia Belém-Brasília, uma das maiores intervenções estatais na região. A intenção é problematizar o percurso histórico da região, entrecruzando-o com os contextos nacionais e internacionais, frente à emergência do desenvolvimento como uma bandeira das nações industrializadas. Sob a égide do desenvolvimento, políticas públicas foram formuladas com diferentes preocupações, como a criação de estradas para acabar com o “isolamento histórico”. Tal ideia reafirmou uma concepção recorrente sobre a Amazônia: uma região despovoada, insalubre, dona de uma natureza selvagem e, principalmente, inimiga do progresso. Este enquadramento da região Amazônica não representava uma novidade, mas tratava-se da adaptação de mitos e construções anteriores a esse novo período do desenvolvimento. Inicialmente, vamos traçar um panorama das intervenções estatais e dos debates políticos envolvendo a região amazônica no período democrático (1946-1964). |
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