RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Muiraquitã (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/2290 |
Resumo: | Redigimos este texto em Rio Branco, de onde, atravessando diversas pontes internacionais sobre o Rio Acre, acessamos facilmente os departamentos amazônicos do Pando (Bolívia) e de Madre de Dios (Peru). Do outro lado, temos acesso via estrada ao estado brasileiro de Rondônia, onde até hoje (junho de 2018) é preciso passar por uma balsa pelo Rio Madeira, já que a ponte sobre o rio ainda está em construção. Nesse trabalho, faremos uso de um corpus heterogêneo de materiais para lançar a seguinte provocação: a verdadeira fronteira nacional do Brasil, nessa região, não é o Rio Acre, mas sim o Rio Madeira. Ou seja, o “Brasil” acaba de fato em Porto Velho, e nós, rejeitando a construção nacionalista e amazonialista do “Acre” como parte da “Amazônia brasileira”, propomos repensar nossa identidade e nossas ações a partir dessa questão, mas também da imensa proximidade com as fronteiras pandina e a madrediosense. |
id |
UFAC-1_af46b19af4507f91dbba18b2c3eb79fd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2290 |
network_acronym_str |
UFAC-1 |
network_name_str |
Muiraquitã (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACREFronteira. Rio Acre. Rio Madeira. Nacionalismo. Amazonialismo.Redigimos este texto em Rio Branco, de onde, atravessando diversas pontes internacionais sobre o Rio Acre, acessamos facilmente os departamentos amazônicos do Pando (Bolívia) e de Madre de Dios (Peru). Do outro lado, temos acesso via estrada ao estado brasileiro de Rondônia, onde até hoje (junho de 2018) é preciso passar por uma balsa pelo Rio Madeira, já que a ponte sobre o rio ainda está em construção. Nesse trabalho, faremos uso de um corpus heterogêneo de materiais para lançar a seguinte provocação: a verdadeira fronteira nacional do Brasil, nessa região, não é o Rio Acre, mas sim o Rio Madeira. Ou seja, o “Brasil” acaba de fato em Porto Velho, e nós, rejeitando a construção nacionalista e amazonialista do “Acre” como parte da “Amazônia brasileira”, propomos repensar nossa identidade e nossas ações a partir dessa questão, mas também da imensa proximidade com as fronteiras pandina e a madrediosense.Nepan Editora2018-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/229010.29327/216345.6.1-7Muiraquitã: Revista de Letras e Humanidades; v. 6 n. 1 (2018)2525-59241807-185610.29327/216345.6.1reponame:Muiraquitã (Online)instname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/2290/1295Copyright (c) 2019 MUIRAQUITÃ - REVISTA DE LETRAS E HUMANIDADES. ISSN: 2525-5924info:eu-repo/semantics/openAccessMessina, MarcelloSouza, Jairo de Araújo2021-09-06T23:13:11Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2290Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/mui/indexPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/mui/oaimuiraquita.ppgli@ufac.br2525-59241807-1856opendoar:2021-09-06T23:13:11Muiraquitã (Online) - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE |
title |
RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE |
spellingShingle |
RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE Messina, Marcello Fronteira. Rio Acre. Rio Madeira. Nacionalismo. Amazonialismo. |
title_short |
RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE |
title_full |
RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE |
title_fullStr |
RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE |
title_full_unstemmed |
RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE |
title_sort |
RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE |
author |
Messina, Marcello |
author_facet |
Messina, Marcello Souza, Jairo de Araújo |
author_role |
author |
author2 |
Souza, Jairo de Araújo |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Messina, Marcello Souza, Jairo de Araújo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fronteira. Rio Acre. Rio Madeira. Nacionalismo. Amazonialismo. |
topic |
Fronteira. Rio Acre. Rio Madeira. Nacionalismo. Amazonialismo. |
description |
Redigimos este texto em Rio Branco, de onde, atravessando diversas pontes internacionais sobre o Rio Acre, acessamos facilmente os departamentos amazônicos do Pando (Bolívia) e de Madre de Dios (Peru). Do outro lado, temos acesso via estrada ao estado brasileiro de Rondônia, onde até hoje (junho de 2018) é preciso passar por uma balsa pelo Rio Madeira, já que a ponte sobre o rio ainda está em construção. Nesse trabalho, faremos uso de um corpus heterogêneo de materiais para lançar a seguinte provocação: a verdadeira fronteira nacional do Brasil, nessa região, não é o Rio Acre, mas sim o Rio Madeira. Ou seja, o “Brasil” acaba de fato em Porto Velho, e nós, rejeitando a construção nacionalista e amazonialista do “Acre” como parte da “Amazônia brasileira”, propomos repensar nossa identidade e nossas ações a partir dessa questão, mas também da imensa proximidade com as fronteiras pandina e a madrediosense. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-06-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/2290 10.29327/216345.6.1-7 |
url |
https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/2290 |
identifier_str_mv |
10.29327/216345.6.1-7 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/2290/1295 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 MUIRAQUITÃ - REVISTA DE LETRAS E HUMANIDADES. ISSN: 2525-5924 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 MUIRAQUITÃ - REVISTA DE LETRAS E HUMANIDADES. ISSN: 2525-5924 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Nepan Editora |
publisher.none.fl_str_mv |
Nepan Editora |
dc.source.none.fl_str_mv |
Muiraquitã: Revista de Letras e Humanidades; v. 6 n. 1 (2018) 2525-5924 1807-1856 10.29327/216345.6.1 reponame:Muiraquitã (Online) instname:Universidade Federal do Acre (UFAC) instacron:UFAC |
instname_str |
Universidade Federal do Acre (UFAC) |
instacron_str |
UFAC |
institution |
UFAC |
reponame_str |
Muiraquitã (Online) |
collection |
Muiraquitã (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Muiraquitã (Online) - Universidade Federal do Acre (UFAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
muiraquita.ppgli@ufac.br |
_version_ |
1798329506454306816 |