ESCRITAS JUVENIS E ESPAÇOS FRONTEIRIÇOS COM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: quais diálogos?
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Communitas |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/5174 |
Resumo: | O objetivo geral é compreender quais diálogos vêm sendo entrelaçados entre as juventudes e a modalidade EJA, tendo em vista a relação entre seus modos de ser e fazer culturais, caracterizados aqui como escritas juvenis, com os arranjos institucionais na rede municipal pública de Fortaleza, entre os anos de 2017 até 2019. A abordagem metodológica teve caráter qualitativo, com inspirações etnográficas, tomando como principais sujeitos as juventudes que, por ora, estavam matriculadas na EJA em escolas municipais. Diante os resultados, foi possível identificar diálogos tensionados e fronteiriços. Se de um lado, as juventudes e as suas culturas entendiam que ocupar este espaço é parte de uma não ruptura do processo de escolarização e, que assim, poderiam cumprir uma etapa da educação básica; de outro modo, faziam críticas as relações sociais cotidianas na escola, as condições estruturais e as abordagens pedagógicas, denunciando o que se poderia caracterizar como racismo juvenil. Com isso, concluir o ensino fundamental através da modalidade, no contexto estudado, tem exigido dos/as jovens reexistências, criações possíveis diante do que é “ofertado” na contramão de seus desejos. |
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ESCRITAS JUVENIS E ESPAÇOS FRONTEIRIÇOS COM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: quais diálogos?Juventudes. Educação de Jovens e Adultos. ReexistênciasO objetivo geral é compreender quais diálogos vêm sendo entrelaçados entre as juventudes e a modalidade EJA, tendo em vista a relação entre seus modos de ser e fazer culturais, caracterizados aqui como escritas juvenis, com os arranjos institucionais na rede municipal pública de Fortaleza, entre os anos de 2017 até 2019. A abordagem metodológica teve caráter qualitativo, com inspirações etnográficas, tomando como principais sujeitos as juventudes que, por ora, estavam matriculadas na EJA em escolas municipais. Diante os resultados, foi possível identificar diálogos tensionados e fronteiriços. Se de um lado, as juventudes e as suas culturas entendiam que ocupar este espaço é parte de uma não ruptura do processo de escolarização e, que assim, poderiam cumprir uma etapa da educação básica; de outro modo, faziam críticas as relações sociais cotidianas na escola, as condições estruturais e as abordagens pedagógicas, denunciando o que se poderia caracterizar como racismo juvenil. Com isso, concluir o ensino fundamental através da modalidade, no contexto estudado, tem exigido dos/as jovens reexistências, criações possíveis diante do que é “ofertado” na contramão de seus desejos.Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC2021-09-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/5174Communitas; v. 5 n. 11 (2021): Esperançar a EJA; 118-131Communitas; Vol. 5 No. 11 (2021): Esperançar a EJA; 118-131Revista Communitas; ##issue.vol## 5 ##issue.no## 11 (2021): Esperançar a EJA; 118-1312526-5970reponame:Communitasinstname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/5174/3227Copyright (c) 2021 Communitashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBeserra, Raquel Carine Martins Silva, Maria Eleni Henrique da2021-09-29T21:15:43Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5174Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITASPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITAS/oairevistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br2526-59702526-5970opendoar:2021-09-29T21:15:43Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
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