PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Communitas |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2990 |
Resumo: | As práticas cotidianas mediadas pelas tecnologias digitais em rede vêm reconfigurando a cultura, dando sentido e forma à cibercultura. Nessa ambiência, temos acompanhado as políticas de ódio que promovem e se desdobram em (micro)práticas fascistas, sobretudo, aquelas práticas que moram dentre de nós, mas que às vezes nos escapam e as publicamos e partilhamos nas redes online, as quais denominamos de práticas ciberfascistas: práticas de ódio contra gênero, sexualidade, raça, classe, território... Para analisar as práticas ciberfascistas e refletir em possibilidades de uma vida não fascista, que são as apostas desta pesquisa cartográfica, utilizamos acontecimentos que reverberaram nas redes online. Cartografamos rastros digitais e tecemos teorizações para problematizar o tempo presente articuladas com o episódio “Engenharia Reversa” do seriado “Black Mirror”. Como resultado dessa pesquisa, destacamos algumas práticas ciberfascistas: o uso de perfil falso; ataques por causa da ausência de face; linchamento em rede; e fake news para letalização dx outrx. Como modos de (re)existência não fascista, destacamos as práticas: ampliar a liberdade ética-estética-política e de respeito ao outro; combater sem cessar as políticas de ódio; e potencializar múltiplas formas de resistência, de produzir e dar sentidos a novos contornos à vida cotidiana, ao viver em rede. |
id |
UFAC-2_4de4118e770cd66cfb9f5ba94eb6e787 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2990 |
network_acronym_str |
UFAC-2 |
network_name_str |
Communitas |
repository_id_str |
|
spelling |
PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA?Prática ciberfascistasengenharia reversacartografiaAs práticas cotidianas mediadas pelas tecnologias digitais em rede vêm reconfigurando a cultura, dando sentido e forma à cibercultura. Nessa ambiência, temos acompanhado as políticas de ódio que promovem e se desdobram em (micro)práticas fascistas, sobretudo, aquelas práticas que moram dentre de nós, mas que às vezes nos escapam e as publicamos e partilhamos nas redes online, as quais denominamos de práticas ciberfascistas: práticas de ódio contra gênero, sexualidade, raça, classe, território... Para analisar as práticas ciberfascistas e refletir em possibilidades de uma vida não fascista, que são as apostas desta pesquisa cartográfica, utilizamos acontecimentos que reverberaram nas redes online. Cartografamos rastros digitais e tecemos teorizações para problematizar o tempo presente articuladas com o episódio “Engenharia Reversa” do seriado “Black Mirror”. Como resultado dessa pesquisa, destacamos algumas práticas ciberfascistas: o uso de perfil falso; ataques por causa da ausência de face; linchamento em rede; e fake news para letalização dx outrx. Como modos de (re)existência não fascista, destacamos as práticas: ampliar a liberdade ética-estética-política e de respeito ao outro; combater sem cessar as políticas de ódio; e potencializar múltiplas formas de resistência, de produzir e dar sentidos a novos contornos à vida cotidiana, ao viver em rede.The daily practices mediated by digital network technologies have reconfigured culture, giving meaning and shape to cyberculture. We have followed the hate policies that promote (micro) fascist practices, especially those that we practice when we publish and share in online networks, what we call cyberfascism practices: hateful practices against gender, sexuality, race… The goal of this cartographic research is to analyze cyberfascist practices and reflect on the possibilities of a non-fascist life. We start this text using the "Men Against Fire" episode of the "Black Mirror" series as a metaphor for thinking about fascism in our contemporary society. So we mapped digital trails and did theorizations to problematize cyberfascism. As a result of this research, we highlight some cyberfascist practices: the use of false profiles; attacks due to absence of face; network lynching; and fake news to annihilate the other. As a non-fascist way of life, we highlight practices: broadening ethical freedom and respect for others; fight hateful policies; and empower multiple forms of resistance, to produce and give meanings to new contours to daily networked life. Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC2020-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2990Communitas; v. 4 n. 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO; 43-58Communitas; Vol. 4 No. 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO; 43-58Revista Communitas; ##issue.vol## 4 ##issue.no## 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO; 43-582526-5970reponame:Communitasinstname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2990/2200Copyright (c) 2020 REVISTA COMMUNITASinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Felipe da Silva Ponte de Spineli, Pedro2020-06-11T12:05:06Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2990Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITASPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITAS/oairevistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br2526-59702526-5970opendoar:2020-06-11T12:05:06Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA? |
title |
PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA? |
spellingShingle |
PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA? Carvalho, Felipe da Silva Ponte de Prática ciberfascistas engenharia reversa cartografia |
title_short |
PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA? |
title_full |
PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA? |
title_fullStr |
PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA? |
title_full_unstemmed |
PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA? |
title_sort |
PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA? |
author |
Carvalho, Felipe da Silva Ponte de |
author_facet |
Carvalho, Felipe da Silva Ponte de Spineli, Pedro |
author_role |
author |
author2 |
Spineli, Pedro |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carvalho, Felipe da Silva Ponte de Spineli, Pedro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Prática ciberfascistas engenharia reversa cartografia |
topic |
Prática ciberfascistas engenharia reversa cartografia |
description |
As práticas cotidianas mediadas pelas tecnologias digitais em rede vêm reconfigurando a cultura, dando sentido e forma à cibercultura. Nessa ambiência, temos acompanhado as políticas de ódio que promovem e se desdobram em (micro)práticas fascistas, sobretudo, aquelas práticas que moram dentre de nós, mas que às vezes nos escapam e as publicamos e partilhamos nas redes online, as quais denominamos de práticas ciberfascistas: práticas de ódio contra gênero, sexualidade, raça, classe, território... Para analisar as práticas ciberfascistas e refletir em possibilidades de uma vida não fascista, que são as apostas desta pesquisa cartográfica, utilizamos acontecimentos que reverberaram nas redes online. Cartografamos rastros digitais e tecemos teorizações para problematizar o tempo presente articuladas com o episódio “Engenharia Reversa” do seriado “Black Mirror”. Como resultado dessa pesquisa, destacamos algumas práticas ciberfascistas: o uso de perfil falso; ataques por causa da ausência de face; linchamento em rede; e fake news para letalização dx outrx. Como modos de (re)existência não fascista, destacamos as práticas: ampliar a liberdade ética-estética-política e de respeito ao outro; combater sem cessar as políticas de ódio; e potencializar múltiplas formas de resistência, de produzir e dar sentidos a novos contornos à vida cotidiana, ao viver em rede. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-05-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2990 |
url |
https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2990 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2990/2200 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 REVISTA COMMUNITAS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 REVISTA COMMUNITAS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Communitas; v. 4 n. 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO; 43-58 Communitas; Vol. 4 No. 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO; 43-58 Revista Communitas; ##issue.vol## 4 ##issue.no## 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO; 43-58 2526-5970 reponame:Communitas instname:Universidade Federal do Acre (UFAC) instacron:UFAC |
instname_str |
Universidade Federal do Acre (UFAC) |
instacron_str |
UFAC |
institution |
UFAC |
reponame_str |
Communitas |
collection |
Communitas |
repository.name.fl_str_mv |
Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br |
_version_ |
1798313222969753600 |