Exploração e opressão da força de trabalho feminina e sua luta pela emancipação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/4609 |
Resumo: | Through the mediation of theoretical legacy of Marx, Engels and Lukács, as well as studies by contemporary authors of the Marxist tradition that investigates the "female labor force", this dissertation deals with the theme "Exploration and oppression of the female workforce and their struggle for emancipation." Its main objective is to analyze, from the historicalontological foundations of capitalist society, the particularity of the "feminine’s" workforce, their working conditions, social reproduction, and the consequences of the development of this society in their struggle for emancipation. For this purpose, it uses a bibliographic search whose methodological approach is the immanent analysis of the theoretical production used as reference. This research has work as the foundation of the human race and its development in class societies, which demands a sexual division of labor; this produces and reproduces the exploitation and oppression of women. One seeks to demonstrate fundamental relationship of the work in the process of self-construction and mankind emancipation, while considers the organization of work processes in the capitalist mode of production. Data presented denote, historically, the intensity of women's oppression by applying a control policy according to the worker's sex; not equal pay and hiring forms, even when it comes to similar jobs; and, under these conditions, increased insertion of the female labor force in different productive activities and in different continents. This process is most visible in the last decades of the twentieth century, at this time, the capital undertakes a restructuring in the productive sector and a reorganization in its ideological and political system. In this contemporary context, it worsens the job insecurity, deregulation of social rights and diffuses the idea that women are reaching their emancipation, social equality with men. The development of the exploitation and oppression of the female labor force in capitalism leads to the emergence of feminist struggle, which, in its different aspects, find it difficult to identify the greatest oppressor of women: the patriarchy, which is updated by voracious dynamics of capital reproduction. For this reason, parts of the feminist movement have difficulties in redirecting the fight against the patriarchy and recognize the historical and material foundations that support the condition of oppression of the working class. We conclude that the struggle of women for their emancipation needs a direction in search of radical transformation, and it also needs overcoming the historical and material foundations of capitalism that generate their oppression, coupled with the struggle of mankind against the alienated labor. |
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Exploração e opressão da força de trabalho feminina e sua luta pela emancipaçãoExploration and oppression of the female workforce and their struggle for emancipationTrabalho femininoMulheres - OpressãoCapitalismoLutas sociaisMulheres - EmancipaçãoWomen's workWomen - OppressionCapitalismSocial strugglesFemale emancipationCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIALThrough the mediation of theoretical legacy of Marx, Engels and Lukács, as well as studies by contemporary authors of the Marxist tradition that investigates the "female labor force", this dissertation deals with the theme "Exploration and oppression of the female workforce and their struggle for emancipation." Its main objective is to analyze, from the historicalontological foundations of capitalist society, the particularity of the "feminine’s" workforce, their working conditions, social reproduction, and the consequences of the development of this society in their struggle for emancipation. For this purpose, it uses a bibliographic search whose methodological approach is the immanent analysis of the theoretical production used as reference. This research has work as the foundation of the human race and its development in class societies, which demands a sexual division of labor; this produces and reproduces the exploitation and oppression of women. One seeks to demonstrate fundamental relationship of the work in the process of self-construction and mankind emancipation, while considers the organization of work processes in the capitalist mode of production. Data presented denote, historically, the intensity of women's oppression by applying a control policy according to the worker's sex; not equal pay and hiring forms, even when it comes to similar jobs; and, under these conditions, increased insertion of the female labor force in different productive activities and in different continents. This process is most visible in the last decades of the twentieth century, at this time, the capital undertakes a restructuring in the productive sector and a reorganization in its ideological and political system. In this contemporary context, it worsens the job insecurity, deregulation of social rights and diffuses the idea that women are reaching their emancipation, social equality with men. The development of the exploitation and oppression of the female labor force in capitalism leads to the emergence of feminist struggle, which, in its different aspects, find it difficult to identify the greatest oppressor of women: the patriarchy, which is updated by voracious dynamics of capital reproduction. For this reason, parts of the feminist movement have difficulties in redirecting the fight against the patriarchy and recognize the historical and material foundations that support the condition of oppression of the working class. We conclude that the struggle of women for their emancipation needs a direction in search of radical transformation, and it also needs overcoming the historical and material foundations of capitalism that generate their oppression, coupled with the struggle of mankind against the alienated labor.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorPela mediação do legado teórico de Marx, Engels e Lukács, bem como dos estudos realizados por autores contemporâneos da tradição marxista que investigam a “força de trabalho feminina”, esta dissertação aborda o tema “Exploração e opressão da força de trabalho feminina e sua luta pela emancipação”. Tem como principal objetivo analisar, a partir dos fundamentos histórico-ontológicos da sociedade capitalista, a particularidade da força de trabalho “feminina”, suas condições de trabalho, a reprodução social, bem como as consequências do desenvolvimento dessa sociedade em suas lutas pela emancipação. Para isso, realiza-se uma pesquisa bibliográfica cujo recurso metodológico consiste na análise imanente da produção teórica que serviu como referência. A pesquisa tem o trabalho como fundamento do gênero humano e seu desenvolvimento nas sociedades de classes, que demanda uma divisão sexual do trabalho; esta produz e reproduz a exploração e a opressão da mulher. Busca-se demonstrar qual a relação fundamental do trabalho no processo de autoconstrução e emancipação do gênero humano, considerando os processos de organização do trabalho no modo de produção capitalista. São apresentados dados que denotam historicamente a intensidade da opressão feminina mediante a aplicação de uma política de controle de acordo com o sexo do trabalhador; a não igualdade de salários e de formas de contratação, mesmo quando se trata de postos de trabalho similares; e, nessas condições, o aumento da inserção da força de trabalho feminina em diferentes atividades produtivas em diferentes continentes. Tal processo é mais visível nas últimas décadas do século XX, momento em que o capital empreende uma reestruturação no âmbito produtivo e uma reorganização no seu sistema ideológico e político. Neste contexto contemporâneo, agrava-se a precarização do trabalho, a desregulamentação dos direitos sociais e difunde-se a ideia de que as mulheres estão alcançando a sua emancipação, a igualdade social com o homem. O desenvolvimento da exploração e da opressão da força de trabalho feminina no capitalismo leva ao surgimento da luta feminista, que, nas suas diferentes vertentes, apresentam dificuldades de identificar que o maior opressor das mulheres é o patriarcalismo, reatualizado pela dinâmica voraz de reprodução do capital. Por isso, parte do movimento feminista tem dificuldades em redirecionar suas lutas contra o patriarcalismo e reconhecer os fundamentos histórico-materiais que sustentam a condição de opressão da classe trabalhadora. Conclui-se que a luta das mulheres pela sua emancipação necessita de um direcionamento em busca da transformação radical e da superação das bases histórico-materiais do capitalismo que geram a sua opressão, aliada às lutas do gênero humano contra o trabalho alienado.Universidade Federal de AlagoasBrasilPrograma de Pós-Graduação em Serviço SocialUFALSouza, Reivan Marinho dehttp://lattes.cnpq.br/2681672335302680Costa, Gilmaisa Macedo dahttp://lattes.cnpq.br/4400840384004812Magalhães, Belmira Ritahttp://lattes.cnpq.br/1964810411309274Santos, Camila Maria dos2019-03-21T12:57:18Z2019-02-212019-03-21T12:57:18Z2015-04-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSANTOS, Camila Maria dos. Exploração e opressão da força de trabalho feminina e sua luta pela emancipação. 2019. 145 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Faculdade de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2015.http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/4609porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFAL2019-03-21T12:57:18Zoai:www.repositorio.ufal.br:riufal/4609Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:2019-03-21T12:57:18Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false |
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