Efeito erosivo de um produto amazônico (tucupi): estudo in situ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gabriela de Figueiredo Meira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2905
Resumo: O consumo de bebidas ácidas pode ser considerado como um dos fatores etiológicos extrínsecos do desgaste dental, que se caracteriza por um tipo de lesão predominantemente cervical, não cariosa e que se desenvolve como conseqüência da perda gradual de estrutura dental causada por ação química (ácidos e/ou quelantes), sem o envolvimento de bactérias. A ação química pode ser resultante de fatores intrínsecos, tais como ácido gástrico devido ao refluxo, vômito e bulimia ; ou extrínsecos, como ácidos ambientais provenientes do cigarro e da indústria, piscinas cloradas e bebidas ácidas, como sucos cítricos e refrigerantes. Considerando a carência de estudos de bebidas ácidas da região amazônica e sua relação com a erosão, pesquisas tem sido realizadas. Um estudo in vitro demonstrou que uma iguaria amplamente utilizada na culinária amazônica, o Tucupí, tem potencial erosivo, porém é necessário uma maior investigação. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é avaliar, in situ, o potencial erosivo do Tucupí. O produto será adquirido no Mercado Municipal de Manaus. Como controles serão utilizados salivação natural e Coca-Cola®. Nove adultos voluntários participarão do estudo “cross-over” realizado em duas fases de 7 dias cada. Para cada fase, um dispositivo intra-oral palatino de resina acrílica com oito blocos de esmalte dental humano, de microdureza conhecida, será construído para os voluntários. Os dispositivos serão usados diariamente, inclusive para dormir, removendo-os durante as refeições. Para simular o desafio erosivo, será colocada uma gota do produto a ser testado sobre cada bloco dental e após isto o dispositivo será recolocado na boca e este procedimento será repetido 4 vezes ao dia. Após 7 dias os blocos serão removidos dos dispositivos e analisados quanto à microdureza superficial que será medida com a utilização de um microdurômetro (Shimadzu HMV-2000), com um diamante Knoop, com carga de 50g por 5 segundos Os dados obtidos serão comparados entre os diferentes substratos.
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