Coinfecção viral como elemento imunomodulatório na tuberculose pulmonar, extrapulmonar, e no Lúpus Eritematoso Sistêmico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2907 |
Resumo: | A tuberculose (TB) reveste-se, na atualidade, de grande importância sanitária, devido a sua alta prevalência, letalidade, resistência antimicrobiana e acometimento de grupos populacionais especiais (GONÇALVES & PENNA, 2007). No combate à doença é importante que se conheçam fatores de risco envolvidos na transmissão do patógeno e na susceptibilidade do hospedeiro. A reação imune engendrada contra a micobactéria é componente essencial no equilíbrio entre resistência e susceptibilidade (ELSTON & THAKER, 2008). Apesar das evidências de imunomodulação, a coinfecção por esses vírus é pouco estudada na tuberculose humana, sobretudo com ferramentas atuais como a PCR em tempo real que permite verificar, além da presença do genoma, a carga viral imediata e correlacioná-la com dados clínicos e epidemiológicos. Caso se confirme a influência da coinfecção viral no aparecimento e no curso da tuberculose, ter-se-á novos elementos para a compreensão da patogenia da doença, para a formulação de estratégias de controle e para a diminuição de seu impacto social. Já o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória sistêmica, considerada como o protótipo de doença auto-imune. É definida por suas características clínicas e pela presença quase invariável, no sangue, de anticorpos direcionados contra componentes celulares (MILLS, 1994). Sua etiologia é variada, estando incluídas alterações imunológicas acarretando a produção de auto-anticorpos, ação de fatores genéticos, fatores ambientais (vírus, radiação ultravioleta, drogas), fisiológicos (hormônios) e o stress (DAVIDSON & ARANOW, 2006). Dentre os prováveis fatores etiológicos ou etiopatogênicos do LES, a infecção viral tem sido largamente estudada. Os vírus desempenham um papel importante nas doenças auto-imunes, sendo os vírus HTLV-1/2, Epstein Barr (EBV), citomegalovírus (CMV) e parvovírus-B19 (B19) freqüentementes citados como desencadeantes ou agravantes das alterações auto-imunes (KALDEN & GAY, 1994; COOKE et al., 1998; NILLER et al., 2008; VERDOLINI et al., 2002). |
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Coinfecção viral como elemento imunomodulatório na tuberculose pulmonar, extrapulmonar, e no Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpusTuberculoseVírusCIÊNCIAS DA SAÚDE: MEDICINAA tuberculose (TB) reveste-se, na atualidade, de grande importância sanitária, devido a sua alta prevalência, letalidade, resistência antimicrobiana e acometimento de grupos populacionais especiais (GONÇALVES & PENNA, 2007). No combate à doença é importante que se conheçam fatores de risco envolvidos na transmissão do patógeno e na susceptibilidade do hospedeiro. A reação imune engendrada contra a micobactéria é componente essencial no equilíbrio entre resistência e susceptibilidade (ELSTON & THAKER, 2008). Apesar das evidências de imunomodulação, a coinfecção por esses vírus é pouco estudada na tuberculose humana, sobretudo com ferramentas atuais como a PCR em tempo real que permite verificar, além da presença do genoma, a carga viral imediata e correlacioná-la com dados clínicos e epidemiológicos. Caso se confirme a influência da coinfecção viral no aparecimento e no curso da tuberculose, ter-se-á novos elementos para a compreensão da patogenia da doença, para a formulação de estratégias de controle e para a diminuição de seu impacto social. Já o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória sistêmica, considerada como o protótipo de doença auto-imune. É definida por suas características clínicas e pela presença quase invariável, no sangue, de anticorpos direcionados contra componentes celulares (MILLS, 1994). Sua etiologia é variada, estando incluídas alterações imunológicas acarretando a produção de auto-anticorpos, ação de fatores genéticos, fatores ambientais (vírus, radiação ultravioleta, drogas), fisiológicos (hormônios) e o stress (DAVIDSON & ARANOW, 2006). Dentre os prováveis fatores etiológicos ou etiopatogênicos do LES, a infecção viral tem sido largamente estudada. Os vírus desempenham um papel importante nas doenças auto-imunes, sendo os vírus HTLV-1/2, Epstein Barr (EBV), citomegalovírus (CMV) e parvovírus-B19 (B19) freqüentementes citados como desencadeantes ou agravantes das alterações auto-imunes (KALDEN & GAY, 1994; COOKE et al., 1998; NILLER et al., 2008; VERDOLINI et al., 2002).CNPQUniversidade Federal do AmazonasBrasilClínica MédicaFaculdade de Ciências da SaúdePROGRAMA PIBIC 2011UFAMLuiz Fernando de Souza PassosIsabela Carvalho Araújo2016-09-23T15:23:41Z2016-09-23T15:23:41Z2012-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2907application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-13T03:01:41Zoai:localhost:prefix/2907Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-13T03:01:41Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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