Estudo físico-químico de metodologias empregadas na determinação do Fator de Proteção Solar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2576 |
Resumo: | A necessidade de uso de filtros solares constitui uma realidade em países tropicais, onde há um aumento da exposição da população à radiação solar, seja por razões de trabalho ou lazer. Tal fato se reflete no recrudescimento dos casos de doenças relacionadas à exposição solar, sendo a mais preocupante, o câncer de pele. Neste contexto, os protetores solares ganham importância por permitirem, em princípio, uma maior exposição ao sol com menor dano. A maioria das substâncias utilizadas em filtros solares consiste de compostos sintéticos, em sua maioria importados, o que encarece o preço do produto final. Tais substâncias apresentam forte absorção de luz na faixa do ultravioleta do espectro solar (290-400 nm), consistindo, geralmente, de um anel aromático com substituição carbonílica. As formulações apresentam uma combinação de filtros químicos sistemas ricos em conjugação que absorvem a radiação UV e dissipam o excesso de energia na faixa do infravermelho; e filtros inorgânicos materiais particulados que atuam por reflexão. Recentemente, há interesse na utilização de compostos derivados de plantas e extratos, que além de apresentarem absorção intensa no ultravioleta (UVA e UVB), apresentam também uma ação antioxidante. A atividade de um filtro solar não está somente relacionada à absorção da radiação ultravioleta, mas a outras características físico-químicas como lipofilicidade, substantividade e fotoestabilidade, as quais também influenciam na ação final. Por exemplo, há estudos que mostram uma alteração da estrutura eletrônica, e consequentemente, da fotoquímica dos protetores solares após irradiação com UV, o que pode levar a reações com substratos biológicos, como proteínas e ácidos nucléicos. A determinação da capacidade de proteção de um filtro solar é feita, in vivo, pelo cálculo do fator de proteção solar (FPS), o qual avalia, numa escala de números inteiros, o quanto se ganha em proteção com o uso do filtro solar. O custo e a problemática envolvida na experimentação animal levaram à pesquisa de metodologias in vitro para a determinação do FPS. Tais medidas podem ser realizadas por espectrofotometria, cromatografia líquida de alta eficiência, transmitância difusa, etc; e utilizam a faixa do UVB (290-320 nm) para a determinação do FPS, pelo seu efeito eritematógeno. Há também metodologias para a quantificação do FPS em termos de UVA (320-400 nm), de modo a avaliar a fotoproteção dos filtros nessa faixa de energia. Com relação aos extratos vegetais, ainda não se dispõe de uma padronização para o cálculo de FPS. |
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