Caracterização química e atividade antioxidante do óleo essencial de Lantana camara Linn (Verbenaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moysés Batista de Araújo Júnior
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2605
Resumo: A família Verbenaceae é composta por 100 gêneros e aproximadamente 2600 espécies distribuídas em regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo (JOLY, 1993). Alguns de seus representantes são utilizados na medicina popular por suas propriedades digestivas (BONZANI et al.,2003), antidiabética (DOMAS et al., 2009), antimalárica (FROELICH et al., 2008), antiúlcera e antiinflamatória (JESUS et al., 2009) e em odontologia (OLIVEIRA et al., 2007). As folhas de Lantana camara Linn são ricas em óleos essenciais, compostos fenólicos e triterpenóides, com predominância de flavonóides (COSTA et al. 2009). A literatura relata que o óleo essencial, cujos principais constituintes são o beta-cariofileno, acetato geranil, acetato terpenil, acetato bornil e D-limoneno, apresentaram capacidade de inibir o crescimento de fungos e bactérias, principalmente P. aeruginosa, A. niger, F. solani e C. albicans (DEENA e THOPPIL,2000). Estudos recentes mostraram que extratos desta planta apresentam atividade analgésica e anti-inflamatória (SHYLAJA et al. 2008), antimicrobiana (POUR et al., 2009), e que o extrato e o óleo essencial apresentam atividade antibacteriana (BARRETO et al., 2010; SONIDARE e EFFIONG, 2008) e são pesticidas naturais (NIRMAL et al., 2009). A composição química e, o teor de óleo essencial pode variar de acordo com a estação do ano. Para cada estação, há diferentes condições de temperatura, umidade, dentre outros, que influenciam o metabolismo das plantas, outros fatores ainda podem ser influentes como: horário de coleta e nutrientes presentes no solo (MORAES, 2009).. As atividades antioxidantes de plantas têm sido descritas comumente em plantas, como parte de seu mecanismo de proteção natural a processos de oxidação, como o disparado como forma de proteção a microrganismos e insetos, o chamado ROS, Reactive Oxidant Species . O consumo de substâncias antioxidantes em humanos tem sido relacionado com a inibição dos processos de inflamação, câncer e proteção do sistema imunológico (SOUSA, 2007). Diversos produtos têm sido gerados a partir de substâncias antioxidantes, como as isoflavonas de soja, o ácido ascórbico e o beta-caroteno, todos utilizados em larga escala pela população como nutracêuticos. Pesquisas envolvendo compostos antioxidantes oriundos de fontes naturais têm sido desenvolvidas em diferentes centros de estudos devido a sua importância na prevenção do desencadeamento das reações oxidativas, tanto nos alimentos como no organismo animal. Os antioxidantes podem agir retardando ou prevenindo a oxidação do substrato envolvido nos processos oxidativos impedindo a formação de radicais livres (HALLIWEL et al., 1995). O stress oxidativo tem sido associado ao desenvolvimento de muitas doenças crônicas e degenerativas, incluindo o câncer, doenças cardíacas, doenças degenerativas como Alzheimer, bem como processo de envelhecimento (AMES et al 1995; AMES et al, 1993; CHRISTEN, 2000; DIAZ et al 1997; LANG & LOZANO, 1998).
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