Diáspora e formação do sujeito em "O xará" (2003), de Jhumpa Lahiri

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carlos Eduardo Parente de Souza
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2657
Resumo: A dialética Outro/outro é a base do discurso colonial, que se formou quando da colonização. Antes da chegada dos representantes do poder imperial, os sujeitos coloniais não se constituíam outros, pois não havia a comparação, e a diferenciação entre raças, culturas etc. Com a chegada dos colonizadores é que a dicotomia Outro/outro se instalou devido à instauração de um centro (o império) e as margens (as colônias), provocando a diferenciação entre colonizador e colonizado, branco e não branco, europeu e não europeu. Desta forma, o sujeito colonial sempre se viu modificado , alterado pelas imposições do colonizador, tendo uma identidade formada por meio de ideologias, linguagens e discursos alheios ao seu. Além da formação do "outro" por meio do discurso do colonizador, este "outro , muitas vezes, viu-se obrigado a deslocar-se de seu local de origem, em um movimento chamado de diáspora. Porém, o conceito de diáspora não se refere somente às fronteiras territoriais, mas também culturais e psíquicas entre povos distintos. Neste sentido, importa analisar de que forma a diáspora dos personagens do romance "O xará", (2003), de Jhumpra Lahiri, bengaleses vivendo na América, determina seu modo de vida e a formação de sua identidade, em especial do protagonista Gogol, filho de bengaleses, nascido na América, possuidor de um nome russo que não consegue aceitar-se como bengalês, russo ou americano.
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