Morfologia do canal do rio Tarauacá e o impacto de sua dinâmica fluvial na cidade de Envira, na Mesorregião Sudoeste Amazonense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: José Heleno Nascimento de Oliveira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4523
Resumo: No decorrer desses mais de 50 anos o rio Tarauacá dinamiza a sua tríade fluvial dentro da faixa de meandro, ora acrescendo um novo percurso em curvas sinuosas, ora abandonando os seus pedúnculos. O referido rio é o canal fluvial principal da microbacia hidrográfica (Mbh) Tarauacá-Envira com uma área de 53.522 km2. Os principais afluentes do rio Tarauacá são: faixa justafluvial direita - os igarapés Duas Bocas, Jaminawá, Mercedes, Mato Grosso, São Luis, Apuanã, Joaci, Sacado e rio Muru; e pela faixa justafluvial esquerda - os igarapés São Salvador, Primavera, Katukina, São Joaquim, Fortaleza, Lupuna, Minas, Extrema e Piraj (VIEIRA, 2002) . O estudo de Vieira (2002) demonstra também as variações na descarga líquida/vazão de acordo com a sazonalidade: no período de vazante - entre 24 a 61,4 m3/s e 10,1 a 39,6 m3/s; no período da cheia fluvial (de janeiro a abril) as vazões vão de 1.292 m3/s e 1.840 m3/s. Essa descarga líquida com um diferencial de aproximados mil metros cúbicos de diferença certamente influencia grandemente nas ocupações humanas que estão sobre as faixas de meandros onde divaga o rio Tarauacá, inclusive quanto ao desconforto provocados pela deposição com a presença de bancos arenosos impeditivos a navegabilidade ou pela erosão fluvial que os leva a busca de alternativas para permanecia no local.Diante do exposto, a cidade de Envira que está localizada no curso inferior do rio principal da Mbh Tarauacá-Envira, cujas ocupações distribuem-se na área do meandro que está em processo de estrangulamento, ocasionando a perda de terras pela erosão fluvial, causadora de prejuízos as vias públicas, residências e outras instalações urbanas. Devido as essas situações que, no momento parece impactar apenas a área coligada à faixa justafluvial, requer um estudo que demonstre: Por que está ocorrendo a erosão fluvial? Como o processo de erosão fluvial está ocorrendo no período de cheia fluvial e no período de vazante? quais as causas e as consequência para a cidade de Envira a curto, médio e longo prazo? A Metodologia consiste no método do Estudo de Caso,cujas principais técnicas: nas encosta Pinos de Erosão (CUNHA, 1996) - serão preparados pinos de PVC com duas polegadas de diâmetro X 50 centímetros. O espaçamento vertical será distribuída a cada 2 metros; Na faixa justafluvial a Técnica de Estaqueamento PACHECO et al.(1995) serão preparadas estacas de 1,50 metro para serem distribuídas em cada dois metros em um quadrante de 50 metros X 20 metros.
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