Avaliação das citocinas IFN-gama e TNF-alfa no soro de pacientes com dengue na cidade de Manaus
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4412 |
Resumo: | Dengue constitui uma arbovirose de grande importância em nossa região, sendo Aedes aegypti seu principal vetor. O vírus da dengue apresenta quatro subtipos (DENV-1, 2, 3 e 4), e todos estes estiveram presentes concomitantemente no surto da doença que ocorreu no ano de 2011 na cidade de Manaus. Estima-se que ocorram mais de 390 milhões de infecções anuais em todo o mundo e destas, 95 milhões são clinicamente aparentes, sendo classificadas como febre da dengue (FD), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou a síndrome do choque da dengue (SCD). Vários são os fatores investigados para explicar a evolução da doença para quadros mais graves, destacando-se as citocinas, as quais podem apresentar um papel central em alterações de permeabilidade e homeostase vasculares. O sistema imunológico é um intrincado conjunto de componentes celulares e moleculares, que atuam através das respostas imunes inata e adaptativa, sendo esta última mediada por linfócitos B e T. Dentro da especialização das células T tem-se as células T Helper secretando citocinas e responsáveis pela coordenação de células como as T citotóxicas, que realizam controle de infecções virais. Dependendo dos tipos de citocinas presentes no microambiente de diferenciação, as células T Helper podem desenvolver-se como Th1, Th2 e a mais recente descoberta, Th17, sendo esta última o objeto do presente estudo, através da quantificação das citocinas proinflamatórias Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-a) e Interferon Gama (IFN-g), e sua correlação com os grupos de pacientes apresentando quadro de dengue grave e não-grave e controle negativo. O grupo amostral será composto por sessenta amostras aleatórias positivas para dengue coletadas durante o surto de dengue em 2011 e disponíveis no Biobanco da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMTHVD) e, trinta amostras negativas coletadas na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHEMOAM). As citocinas séricas TNF-a e INF-g serão quantificadas a partir do soro para determinação do perfil de resposta imune Th17 através de Kit CBA FLEX Th1 Th2 Th17 (BD Biosciencies), demarcando assim a presença ou ausência destas citocinas. Devido a ausência de biomarcadores eficazes capazes de predizer a gravidade do quadro de dengue no paciente, somados à ausência de tratamento específico, o que predispõe ao desenvolvimento de diversas complicações, evidenciando a importância da realização de estudos deste gênero. A renovação desta pesquisa constituirá uma vertente do Projeto FAPEAM universal: IMUNOFENOTIPAGEM DE CÉLULAS DO SANGUE PERIFÉRICO E PERFIL DE CITOCINAS EM PACIENTES COM DENGUE, devidamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas. |
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Avaliação das citocinas IFN-gama e TNF-alfa no soro de pacientes com dengue na cidade de ManausDengueCitocinasIFN-g e TNF-aCIÊNCIAS BIOLÓGICAS: IMUNOLOGIADengue constitui uma arbovirose de grande importância em nossa região, sendo Aedes aegypti seu principal vetor. O vírus da dengue apresenta quatro subtipos (DENV-1, 2, 3 e 4), e todos estes estiveram presentes concomitantemente no surto da doença que ocorreu no ano de 2011 na cidade de Manaus. Estima-se que ocorram mais de 390 milhões de infecções anuais em todo o mundo e destas, 95 milhões são clinicamente aparentes, sendo classificadas como febre da dengue (FD), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou a síndrome do choque da dengue (SCD). Vários são os fatores investigados para explicar a evolução da doença para quadros mais graves, destacando-se as citocinas, as quais podem apresentar um papel central em alterações de permeabilidade e homeostase vasculares. O sistema imunológico é um intrincado conjunto de componentes celulares e moleculares, que atuam através das respostas imunes inata e adaptativa, sendo esta última mediada por linfócitos B e T. Dentro da especialização das células T tem-se as células T Helper secretando citocinas e responsáveis pela coordenação de células como as T citotóxicas, que realizam controle de infecções virais. Dependendo dos tipos de citocinas presentes no microambiente de diferenciação, as células T Helper podem desenvolver-se como Th1, Th2 e a mais recente descoberta, Th17, sendo esta última o objeto do presente estudo, através da quantificação das citocinas proinflamatórias Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-a) e Interferon Gama (IFN-g), e sua correlação com os grupos de pacientes apresentando quadro de dengue grave e não-grave e controle negativo. O grupo amostral será composto por sessenta amostras aleatórias positivas para dengue coletadas durante o surto de dengue em 2011 e disponíveis no Biobanco da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMTHVD) e, trinta amostras negativas coletadas na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHEMOAM). As citocinas séricas TNF-a e INF-g serão quantificadas a partir do soro para determinação do perfil de resposta imune Th17 através de Kit CBA FLEX Th1 Th2 Th17 (BD Biosciencies), demarcando assim a presença ou ausência destas citocinas. Devido a ausência de biomarcadores eficazes capazes de predizer a gravidade do quadro de dengue no paciente, somados à ausência de tratamento específico, o que predispõe ao desenvolvimento de diversas complicações, evidenciando a importância da realização de estudos deste gênero. A renovação desta pesquisa constituirá uma vertente do Projeto FAPEAM universal: IMUNOFENOTIPAGEM DE CÉLULAS DO SANGUE PERIFÉRICO E PERFIL DE CITOCINAS EM PACIENTES COM DENGUE, devidamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas.FAPEAMUniversidade Federal do AmazonasBrasilCiências MorfológicaInstituto de Ciências BiológicasPROGRAMA PIBIC 2014UFAMJosé Fernando Marques BarcellosSilvania da Conceição FurtadoMaria Raika Guimarães LoboFlávio Souza Melo2016-09-23T15:46:54Z2016-09-23T15:46:54Z2015-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4412application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-11T04:21:15Zoai:localhost:prefix/4412Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-11T04:21:15Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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