Análise da percepção de risco financeiro de indústrias de refrigerante de Manaus (AM)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa Hellen Ramos da Encarnação
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4100
Resumo: O Brasil é um dos principais partícipes mundiais do mercado de alimentos e bebidas. Nos últimos anos o país tem apresentado uma economia em crescimento, com um forte desenvolvimento do mercado interno. Crescimento este, resultante de ações bem sucedidas que aumentaram a renda média dos brasileiros e promoveram a ascensão da classe média, que representa um quarto da população brasileira, ou aproximadamente 40 milhões de pessoas (BORGES; 2008). As exportações de produtos alimentares e bebidas no Brasil registrou um crescimento contínuo. Entre 2007 e 2011, o aumento médio anual das exportações foi 18,09%, o maior dos cinco maiores exportadores de produtos agrícolas, alimentos e bebidas, de acordo com o Sistema Global de Comércio Internacional (SGCI). Apenas em 2011, as exportações aumentaram 30% em relação a 2010. Atualmente, a lista do setor de exportação é composta de mais de 400 produtos comercializados em aproximadamente 200 países (BORGES, 2012). O Brasil é o terceiro produtor mundial de refrigerantes, depois dos Estados Unidos e México. Entretanto, o consumo per capita é da ordem de 69 litros por habitante por ano, colocando o país em 28º lugar nesta conjuntura (PALHA, 2005; ROSA; COSENZA; LEÃO, 2006 apud LIMA; AFONSO, 2008). Adicionalmente, a indústria de bebidas frias representa 3% do PIB e investiu nos anos de 2010 e 2011 cerca de R$ 13,7 bilhões, o que evidencia sua importância na economia (BARROS, 2012). Desse modo, pretende-se analisar a percepção de risco financeiro de indústrias de refrigerante de Manaus - AM. O mercado nacional de bebidas tem desempenhado papel econômico de crescente relevância, traduzido pelo aumento expressivo do volume de produção, renda e exportações. O cenário de forte competitividade no qual as empresas do setor de refrigerantes estão inseridas nas últimas décadas provocaram mudanças como a entrada de tecnologia das embalagens PET, o crescimento das vendas dos refrigerantes pelos supermercados. Com o crescimento da renda média da população e consequente aumento do poder aquisitivo após o controle da inflação e o crescimento da participação no mercado das marcas regionais, alterou o comportamento das empresas. O desenvolvimento das fábricas regionais tornou a competição mais intensa, fazendo com que as empresas nacionais e regionais tradicionais deixassem uma posição cômoda e de grande domínio do mercado, para competirem de forma veemente contra novos participantes evidenciando, assim, a necessidade de estratégias competitivas melhor definidas na atuação. (QUINTELA, 2003, apud OLIVEIRA e JÚNIOR, 2010). Desse modo, a justificativa deste estudo se dá pelo novo comportamento do setor de refrigerante e sua necessidade de gestão de risco financeiro dada a sua importância regional de geração de emprego e renda. A perspectiva do risco financeiro dos administradores das empresas torna-se um tema relevante de estudo, por avaliar a preparação das empresas frente à realidade nacional e global deste mercado.
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