Análise da trajetória dos preços do bio gordo no mercado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Igor Arguelles Leão
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3364
Resumo: O mercado de boi gordo é relevante para a renda do agronegócio do Brasil. Exemplificadamente, para o ano de 2011, prevê-se a produção de 9,2 milhões de toneladas de carne de boi do País, totalizando exportações de 1,4 milhões de toneladas, com aumento de 2 e 4 por cento, respectivamente, em relação ao ano anterior (USDA, 2011). A produção distribui-se entre produtores, frigoríficos e demais agentes da cadeia de oferta. Diante dos crescentes volumes e complexidade das operações, os agentes necessitam administrar os riscos operacionais, em particular de preços, usando os mecanismos disponíveis no mercado. Com efeito, o recente regime de preços prevalecente nos mercados de commodities a partir de 2008 aumentou os preços médios e a volatilidade, elevando o grau de risco dos preços agropecuários (EUROPEAN COMMISSION, 2010). Adicionalmente, a ocorrência de surtos periódicos de febre aftosa impacta a produção e o processo de precificação de carne bovina brasileira, elevando o risco de preço para os agentes (TEIXEIRA; MAIA, 2008). Nesse sentido, uma das principais informações para a gestão de riscos do mercado de carne bovina é a variação esperada dos preços durante o horizonte temporal adequado às decisões de produção, comercialização e hedge. Para ilustrar, a mitigação dos riscos de preço da indústria de carne bovina do Brasil pode empregar os contratos futuros e de opções de boi gordo da BM&F-BOVESPA. Além disso, as opções de boi gordo permitem a elaboração de estratégias de hedge mais baratas, com menor impacto sobre o fluxo de caixa, além de fornecerem informações sobre a volatilidade esperada. Como exemplo, um dos parâmetros obtidos do mercado de opções é a volatilidade implícita, que pode ser aplicada para prever a volatilidade futura realizada. A importância da administração estratégica de riscos aumentou para os sistemas agropecuários, crescentemente complexos e industrializados, em particular a gestão dos riscos operacionais. Dentre os riscos operacionais, a mitigação do risco de preço assume papel relevante, em especial no novo regime de preços de commodities prevalecente a partir de 2008. O recente ambiente de preços caracteriza-se por níveis médios de preço e volatilidade mais elevados (EUROPEAN COMMISSION, 2010). Nesse sentido, Boehlje e Gloy (2011) registraram alta elevação do risco operacional e financeiro recentemente, em particular dos preços dos produtos agropecuários finais. Tal fato gerava a necessidade de proteger as margens operacionais com trava dos preços de compra de inputs, como sementes, adubos e produtos químicos, e dos preços de venda da produção, com operações de hedge de risco de preços usando-se os mercados futuros e de opções.
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