Perfil do profissional bibliotecário: o status quo da realidade amazônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/6686 |
Resumo: | Analisa o perfil do profissional bibliotecário inserido no mercado de trabalho da jurisdição do Conselho Regional de Biblioteconomia, 11a Região. Caracteriza o aspecto de sua atuação evidenciando sua necessidade de formação continuada. A história da Biblioteconomia no Brasil inicia-se com a chegada dos primeiros padres ao país, foram eles também os primeiros educadores e bibliotecários brasileiros. A formação intelectual brasileira no exterior contribuiu significativamente para o desenvolvimento de técnicas e de uma biblioteconomia mais “racional”. O curso de Biblioteconomia surgiu apenas em 1911, dotando como parâmetro a École Nationale des Chartes, de Paris, primeira escola criada no mundo visando à formação de profissionais para atuar em bibliotecas. Entre os anos de 1929 a 1962, o Brasil já se encontrava fortemente influenciado pelos Estados Unidos, dando início à segunda fase do ensino profissional de Biblioteconomia, o pragmatismo americano abriu novos caminhos para atuação profissional através do Instituto Mackenzie. O perfil dos bibliotecários formados passa a ser bastante técnico. A implantação de um novo projeto de currículo mínimo iniciou nos anos 80, mas só foi efetivado nos anos 90. A partir de 2001, sob uma nova perspectiva, está muito mais flexível às mudanças sociais, econômicas e políticas de um país em desenvolvimento. O atual mercado de trabalho tem exigido um profissional observador, empreendedor, atuante, flexível, dinâmico, ousado, integrador, criativo, competente e que busque sempre aperfeiçoar suas práticas, principalmente mais voltado para o futuro e ser um agente de transformação. Desta forma, a graduação é indiscutivelmente fundamental para a formação de qualquer profissional, entretanto, é apenas o início da formação de cada indivíduo, pois ela por si só não preenche todas as lacunas na atuação profissional, tornando-se importante buscar a qualidade e o aperfeiçoamento contínuo nas suas atividades profissionais. Neste projeto de pesquisa, foi utilizada a pesquisa quali-quantitativa e exploratória. Optou-se em trabalhar com os profissionais bibliotecários que se encontram registrados no Conselho Regional de Biblioteconomia-11a Região, englobando 366 profissionais registrados, sendo que 07 atuam no estado do Acre, 22 em Rondônia, 33 em Roraima e 304 no Amazonas. Verificou-se através da pesquisa que, 89% dos bibliotecários são do sexo feminino, mostrando que a profissão ainda é predominantemente feminina e 53,5% dos pesquisados são formado por indivíduos solteiros; 86% dos bibliotecários são graduados pela Universidade Federal do Amazonas, dos quais 51,9% possui formação complementar. A pesquisa mostrou também que os profissionais possuem dificuldades enquanto o desenvolvimento da educação continua. Quanto ao mercado de trabalho, 60% dos pesquisados são empregados em órgãos públicos, tendo os melhores salários. Assim, pode-se concluir que os profissionais que atuam na jurisdição do CRB-11o Região sofrem com a distância geográfica, necessitam unir-se em prol da melhoria de sua classe e de sua atuação como profissionais da informação, buscando a educação contínua. |
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Perfil do profissional bibliotecário: o status quo da realidade amazônicaBibliotecárioPerfil profissionalCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS: CIENCIA DA INFORMACAO: BIBLIOTECONOMIABibliotecários - Brasil, NorteBibliotecários - AvaliaçãoAnalisa o perfil do profissional bibliotecário inserido no mercado de trabalho da jurisdição do Conselho Regional de Biblioteconomia, 11a Região. Caracteriza o aspecto de sua atuação evidenciando sua necessidade de formação continuada. A história da Biblioteconomia no Brasil inicia-se com a chegada dos primeiros padres ao país, foram eles também os primeiros educadores e bibliotecários brasileiros. A formação intelectual brasileira no exterior contribuiu significativamente para o desenvolvimento de técnicas e de uma biblioteconomia mais “racional”. O curso de Biblioteconomia surgiu apenas em 1911, dotando como parâmetro a École Nationale des Chartes, de Paris, primeira escola criada no mundo visando à formação de profissionais para atuar em bibliotecas. Entre os anos de 1929 a 1962, o Brasil já se encontrava fortemente influenciado pelos Estados Unidos, dando início à segunda fase do ensino profissional de Biblioteconomia, o pragmatismo americano abriu novos caminhos para atuação profissional através do Instituto Mackenzie. O perfil dos bibliotecários formados passa a ser bastante técnico. A implantação de um novo projeto de currículo mínimo iniciou nos anos 80, mas só foi efetivado nos anos 90. A partir de 2001, sob uma nova perspectiva, está muito mais flexível às mudanças sociais, econômicas e políticas de um país em desenvolvimento. O atual mercado de trabalho tem exigido um profissional observador, empreendedor, atuante, flexível, dinâmico, ousado, integrador, criativo, competente e que busque sempre aperfeiçoar suas práticas, principalmente mais voltado para o futuro e ser um agente de transformação. Desta forma, a graduação é indiscutivelmente fundamental para a formação de qualquer profissional, entretanto, é apenas o início da formação de cada indivíduo, pois ela por si só não preenche todas as lacunas na atuação profissional, tornando-se importante buscar a qualidade e o aperfeiçoamento contínuo nas suas atividades profissionais. Neste projeto de pesquisa, foi utilizada a pesquisa quali-quantitativa e exploratória. Optou-se em trabalhar com os profissionais bibliotecários que se encontram registrados no Conselho Regional de Biblioteconomia-11a Região, englobando 366 profissionais registrados, sendo que 07 atuam no estado do Acre, 22 em Rondônia, 33 em Roraima e 304 no Amazonas. Verificou-se através da pesquisa que, 89% dos bibliotecários são do sexo feminino, mostrando que a profissão ainda é predominantemente feminina e 53,5% dos pesquisados são formado por indivíduos solteiros; 86% dos bibliotecários são graduados pela Universidade Federal do Amazonas, dos quais 51,9% possui formação complementar. A pesquisa mostrou também que os profissionais possuem dificuldades enquanto o desenvolvimento da educação continua. Quanto ao mercado de trabalho, 60% dos pesquisados são empregados em órgãos públicos, tendo os melhores salários. Assim, pode-se concluir que os profissionais que atuam na jurisdição do CRB-11o Região sofrem com a distância geográfica, necessitam unir-se em prol da melhoria de sua classe e de sua atuação como profissionais da informação, buscando a educação contínua.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico1SimBrasilInstituto de Ciência Humanas e LetrasBiblioteconomiaManaus (AM)Barbalho, Célia Regina Simonetti0000000http://lattes.cnpq.br/4514334296000649GICA - Gestão da Informação e do Conhecimento na AmazôniaYanai, Angela Emi2023-06-08T03:16:47Z2023-06-08T03:16:47Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/6686porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2023-06-08T03:23:30Zoai:localhost:prefix/6686Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2023-06-08T03:23:30Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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