Solidões encharcadas em Inferno Verde: uma leitura para a obra de Alberto Rangel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Yasmin Serafim da Costa
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2361
Resumo: Embora publicado em 1908, Inferno Verde cenas e cenários do Amazonas tem sua gênese quatro anos antes quando Alberto Rangel, em dezembro de 1904, recebeu a Comissão de Reconhecimento do alto Purus, chefiada por Euclides da Cunha, que viria a fazer o prefácio de Inferno Verde. Os dois escritores já se conheciam desde a época em que freqüentaram a Escola Militar da Praia Vermelha. Existia, pois, um nível de proximidade que se consolidaria no período em que se davam os trabalhos da Comissão de Reconhecimento do Alto Purus. Tudo indica que é das observações e dados coletados por Euclides da Cunha e Alberto Rangel que nasce a obra objeto de interesse nesse projeto de iniciação científica. As solidões encharcadas a que se alude no título do projeto aparecem no prefácio de Euclides da Cunha e funcionam como eixo temático que levará ao conceito de Insulamento, aqui entendido como o afastamento entre o Brasil culto e moderno e o Brasil que nasce da Amazônia portuguesa (...) . Esse afastamento que é cultural, social e tecnológico tem, também, uma manifestação própria ao mundo das letras e da cultura letrada no Amazonas. Esse projeto busca discutir as relações que se cruzam entre história e literatura e ensejam o insulamento e suas manifestações para, a partir daí, propor uma leitura de Inferno Verde.
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