Avaliação do potencial antimicrobiano do extrato foliar de plantas coletadas na reserva do Campus da UFAM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nani Oliveira Carvalho
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3490
Resumo: A busca de novas substâncias com propriedades antimicrobianas vem se intensificando a cada dia, dado o número cada vez maior de microrganismos que apresentam resistência aos antibióticos usuais. A resistência microbiana está aumentando e a perspectiva para o uso de drogas antimicrobianas no futuro é ainda indecisa. Portanto, ações devem ser tomadas para reduzir esse problema, por exemplo, controlar o uso de antibióticos, desenvolver pesquisas para a melhor compreensão do mecanismo genético de resistência, e continuar estudos para desenvolver novas drogas, sintéticas ou naturais. Em muitas comunidades e grupos étnicos, o conhecimento sobre plantas medicinais simboliza geralmente o único recurso terapêutico. O uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidades é tão antigo, quanto à espécie humana. Em função do exposto acima há a necessidade de se avaliar o potencial antimicrobiano em espécies da família Myrtaceae, Asteraceae, Anacardiaceae e Oxalidaceae. As folhas serão coletadas em plantas domesticas e em plantas nativas na reserva do Campus universitário. O material coletado será triturada em água destilada, centrifugada 8000xg e o sobrenadante filtrado em membrana 0,22 µm e armazenado em tubo Falcon 15mL. As folhas também serão submetidas à secagem a 50ºC por 24h. Os testes do potencial antimicrobiano será o de difusão em ágar (Kirby-Bauer) e se confirmadas à presença de antagonismo será realizada uma bioautografia para se determinar o Rf das moléculas antibióticas. Os micro-organismos testes serão repicados em meio Plate Count Agar (PCA) e incubadas a 37ºC por 24 horas antes dos testes. Para o preparo do inóculo, as culturas jovens de cada micro-organismo serão padronizadas em salina estéril segundo a escala 0,5 de MacFarland. Os extratos testados serão o líquido filtrado e o em pó hidratado 10%(p/v). A Semeadura será tipo tapete utilizando Swab , 100µL dos extratos serão colocados em Cup plate incubados por 24h a 37ºC. Os extratos que forem positivos nos ensaios biológicos serão pesados e realizados diluições seriadas ao dobro em água destilada (200mg / 2mL). Transferindo-se um mL dessa diluição para o tubo subsequente, até 10-8. Em cada tubo, contendo as respectivas diluições, adicionando-se 19,0 mL de ágar Mueller-Hinton, que foram vertidas em placas de Petri. Dessa forma, obteve-se a faixa de concentração de 5 a 0,04 mg/mL. A Semeadura será tipo tapete utilizando Swab . A CIM será considerada a menor concentração que inibiu o desenvolvimento microbiano (FERNANDES et al., 2005). A toxicidade será determinada pelo teste frente à Artemia salina.
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