Avaliação do nível de coordenação motora de escolares interioranos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ralinny Nascimento da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5313
Resumo: As primeiras evidências do desenvolvimento mental normal são vislumbradas por meio das manifestações motoras. No período da primeira infância, 0 a 3 anos, a inteligência é a função imediata do desenvolvimento neuromuscular. Gradativamente, inteligência e motricidade rompem sua simbiose e tornam-se independentes. Essa relação cognitiva motora revela que um quociente intelectual diminuído corresponde a um desempenho motor também deficiente (COSTALLAT, 1985). Na criança com transtorno motor o domínio gradativo de seus movimentos depende sensivelmente do processo de ensino e aprendizagem que recebe, pois, sem o devido auxílio ela dificilmente irá superar as crescentes demandas existentes no contexto da educação formal. Como afirmam Wright e Sugden (1996) os transtornos motores podem interferir nas atividades da vida diária que envolvam jogos de correr, saltar, saltitar, arremessar, equilibrar e nas da vida escolar, tais como escrever, desenhar, manipular e construir. Buscar o desenvolvimento ótimo de cada criança é uma tarefa que demanda um bom domínio dos procedimentos de ensino e aprendizagem que permitam atender, não somente suas possibilidades, mas, principalmente, suas necessidades. Por outro lado, a prática de atividades físicas e esportivas organizadas e monitoradas, tanto no contexto escolar quanto em outros contextos sociais, devem adequar-se ao nível de coordenação motora em que a criança se encontra. A participação nessas atividades é de fundamental importância para a promoção da saúde, do desenvolvimento da personalidade e da chance de ascensão e de integração social de crianças e adolescentes (LOPES, 1997) contribuindo para a aquisição, potencialização e o desenvolvimento das habilidades motoras básicas e especializadas (MEMMERT, 2004; MEMMERT; ROTH, 2003). A coordenação motora é um dos principais focos de estudos de áreas científicas, tais como a aprendizagem motora, o controle motor e o desenvolvimento motor. Essas disciplinas focam os seus esforços no sentido de entender como as ações motoras se processam em diferentes níveis, buscando compreender a forma como são aprendidas, controladas e como se desenvolvem (LOPES et al., 2003). Nesse sentido, o presente estudo justifica-se na medida em que permitirá conhecer o nível da coordenação motora grossa de escolares e em extensão a identificação de crianças com transtornos motores e, nesse caso, possibilitará a orientação e o planejamento de intervenção visando a melhoria e a readaptação das crianças em seu contexto escolar.
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