Avaliação in vitro da citoxicidade e genotoxicidade de uma formulação em orabase de Libidibia ferrea L.

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Autor(a) principal: Melo, Keily da Silva
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3125404449688079
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7485
Resumo: A estomatite aftosa se apresenta como uma das patologias inflamatórias mais comuns da cavidade bucal. As lesões são tratadas de forma sintomática, muitas vezes, através da administração de medicamentos tópicos. Alternativas terapêuticas a base de fitoterápicos tem sido estudadas, sobreduto no que tange a sua segurança de uso, avaliando sua biocompatibilidade, efeito citotóxico e genotóxico. Amplamente encontrado no norte e nordeste brasileiro, o jucá (Libidibia ferrea) é popularmente conhecido por suas propriedades medicinais como atividades anti-fúngica, anti-inflamatória e cicatrizante. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito citotóxico e genotóxico de uma pomada fitoterápica a base de extrato da casca do caule da L. ferrea L. a 2%. A biocompatibilidade da pomada foi avaliada a partir de testes em cultura de células com fibroblastos humanos MRC5, cujas amostras foram solubilizadas em DMSO para preparo da solução estoque e separadas em concentrações teste de 25, 50 e 100 µg/mL, tendo a doxorrubicina como controle positivo e DMSO como controle negativo. O teste de Alamar blue avaliou a citotoxicidade; ensaio de exclusão de azul de tripan avaliou a viabilidade celular; e a coloração diferencial por Hematoxilina e Eosina avaliou a morfologia celular. A genotoxicidade foi avaliada através do ensaio do cometa em pH alcalino e neutro. Os resultados dos testes foram tabulados e analisados estatisticamente, através da estatística descritiva e inferencial, utilizando o Teste ANOVA (p 0,05). Diante dos resultados, não se observou atividade citotóxica ou alterações morfológicas que induzissem morte celular para a formulação teste. Quando avaliada a genotoxicidade, a formulação a base de Jucá não foi capaz de induzir dano ao DNA em MRC-5 nas concentrações de 25 e 50 µg/mL tanto em cometa de pH neutro ou alcalino. No ensaio em pH alcalino, o dano mais frequente observado foi em grau 1, na concentração 100 µg/mL demonstrando que a genotoxicidade foi concentração dependente. Pode-se concluir que a formulação testada é biocompatível, não apresentando efeitos citotóxicos e genotóxicos nas condições testadas, demonstrando viabilidade para futuros testes in vivo.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito citotóxico e genotóxico de uma pomada fitoterápica a base de extrato da casca do caule da L. ferrea L. a 2%. A biocompatibilidade da pomada foi avaliada a partir de testes em cultura de células com fibroblastos humanos MRC5, cujas amostras foram solubilizadas em DMSO para preparo da solução estoque e separadas em concentrações teste de 25, 50 e 100 µg/mL, tendo a doxorrubicina como controle positivo e DMSO como controle negativo. O teste de Alamar blue avaliou a citotoxicidade; ensaio de exclusão de azul de tripan avaliou a viabilidade celular; e a coloração diferencial por Hematoxilina e Eosina avaliou a morfologia celular. A genotoxicidade foi avaliada através do ensaio do cometa em pH alcalino e neutro. Os resultados dos testes foram tabulados e analisados estatisticamente, através da estatística descritiva e inferencial, utilizando o Teste ANOVA (p 0,05). Diante dos resultados, não se observou atividade citotóxica ou alterações morfológicas que induzissem morte celular para a formulação teste. Quando avaliada a genotoxicidade, a formulação a base de Jucá não foi capaz de induzir dano ao DNA em MRC-5 nas concentrações de 25 e 50 µg/mL tanto em cometa de pH neutro ou alcalino. No ensaio em pH alcalino, o dano mais frequente observado foi em grau 1, na concentração 100 µg/mL demonstrando que a genotoxicidade foi concentração dependente. Pode-se concluir que a formulação testada é biocompatível, não apresentando efeitos citotóxicos e genotóxicos nas condições testadas, demonstrando viabilidade para futuros testes in vivo.Stomatitis is one of the most common inflammatory pathologies of the oral cavity. Lesions are treated symptomatically, often through the administration of topical medications. Therapeutic alternatives based on herbal medicines have been studied, especially regarding their safety of use, evaluating their biocompatibility, cytotoxic and genotoxic effect. Widely found in northern and northeastern Brazil, jucá (Libidibia ferrea) is popularly known for its medicinal properties as antifungal, anti-inflammatory and healing activities. The objective of the present work was to evaluate the cytotoxic and genotoxic effect of a 2% L. ferrea L. stem bark herbal extract ointment. The biocompatibility of the ointment was evaluated from cell culture tests with human MRC5 fibroblasts, whose samples were solubilized in DMSO for stock solution preparation and separated at 25, 50 and 100 µg / mL test concentrations, with doxorubicin as control. positive and DMSO as negative control. The Alamar blue test evaluated cytotoxicity; Trypan blue exclusion assay evaluated cell viability; and hematoxylin and eosin differential staining evaluated cell morphology. Genotoxicity was evaluated by the comet assay at alkaline and neutral pH. The test results were tabulated and statistically analyzed using descriptive and inferential statistics using the ANOVA Test (p 0.05). Given the results, there was no cytotoxic activity or morphological changes that induced cell death for the test formulation. When genotoxicity was evaluated, the Jucá-based formulation was unable to induce DNA damage in MRC-5 at 25 and 50 µg / mL concentrations in either a neutral or alkaline pH comet. In the alkaline pH assay, the most frequent damage observed was grade 1, at 100 µg / mL, demonstrating that genotoxicity was concentration dependent. It can be concluded that the tested formulation is biocompatible, showing no cytotoxic and genotoxic effects under the tested conditions, demonstrating viability for future in vivo tests.Universidade Federal do AmazonasFaculdade de OdontologiaBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em OdontologiaConde, Nikeila Chacon de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/5598893517284033Vasconcellos, Marne Carvalho dehttp://lattes.cnpq.br/8156683301306596Casaroto, Ana Reginahttp://lattes.cnpq.br/2797201567508012Melo, Keily da Silvahttp://lattes.cnpq.br/31254044496880792019-11-11T13:50:32Z2019-07-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMELO, Keily da Silva. Avaliação in vitro da citoxicidade e genotoxicidade de uma formulação em orabase de Libidibia ferrea L. 2019. 70 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2019.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7485porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2023-05-09T05:04:20Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/7485Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922023-05-09T05:04:20Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false
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Matéria médica vegetal
Boca - Doenças
Cicatrização de ferimentos
Jucá
CIÊNCIAS DA SAÚDE: ODONTOLOGIA
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Fitoterápico
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