Propagação vegetativa da cultivar de tomateiro yoshimatsu (lycopersicon esculentum mill.) em Manaus, Amazonas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Luziane Vitor de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9575496482391200
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
Texto Completo: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2731
Resumo: Brasil, o tomate (Lycopersicon esculentum, Mill.) é a hortaliça de maior interesse econômico e social. Porém, é muito susceptível a pragas e doenças, principalmente as de causas bacterianas. A cultivar Yoshimatsu foi lançada pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, com intuito de ser um material resistente ao patógeno Ralstonia solanacearum e com capacidade produtiva nas condições edafoclimáticas da região. O objetivo do trabalho foi estudar através de métodos de estaquia e de enxertia, a propagação vegetativa da cultivar de tomateiro Yoshimatsu, em Manaus, Amazonas. O experimento de estaquia foi montado em delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 3 (dois tipos de estacas: apical e subapical, e três tamanhos de estacas: 10, 15 e 20 cm de comprimento), com quatro repetições de 10 estacas cada. Após 30 dias de plantio, foram avaliadas as variáveis de sobrevivência (números de estacas brotadas, de estacas enraizadas e de estacas mortas) e as variáveis de vigor (número de brotações por estaca brotada, massa seca das brotações e das raízes). O experimento de encostia foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições de cinco plantas cada. O experimento de garfagem em fenda cheia foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições de cinco plantas cada. A cultivar Yoshimatsu foi utilizada como porta-enxerto em ambos os métodos. A estaquia evidenciou que as estacas da ‗Yoshimatsu apresentaram facilidade de enraizamento e brotamento. Assim, devem ser usadas estacas de 15 ou 20 cm de comprimento, tanto apicais quanto subapicais, pois resultaram em mudas de melhor qualidade. Quanto à propagação por enxertia, enquanto o método de encostia mostrou apenas 54,5% de pegamento, o de garfagem em fenda cheia apresentou 85,5% de pegamento. Na formação de mudas enxertadas, a cultivar Yoshimatsu mostrou ser compatível com as cultivares comerciais avaliadas, tendo maior afinidade com a ‗Santa Clara 5800 e a ‗Santa Cruz Kada Paulista , principalmente no método de garfagem em fenda cheia. Contudo, a cultivar Yoshimatsu ainda carece de mais estudos para ser indicada e disponibilizada como porta-enxerto aos produtores de hortaliças.
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