Avaliação da atividade inseticida dos extratos de Annona mucosa (Jacq.) (Annonaceae) sobre Sitophilus zeamais Motschulsky (Coleoptera, Curculionidae)

• Autor(a) principal: Lima, Uatyla de Oliveira
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2465800956530807
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5988
• topic: Gorgulho-do-milho; Extrato de planta; Inseticida vegetal; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Nas últimas décadas tem aumentado o uso de inseticidas sintéticos, no controle de insetos pragas, porém a utilização desses produtos gera inúmeros impactos negativos como contaminação do solo, da água, do manipulador e do próprio alimento. Diante dessa problemática, tem-se buscado novas formas de controle, mais específicos e de menor impacto ao meio ambiente. Novas medidas alternativas estão sendo testadas com a utilização de plantas. Este estudo teve como objetivo, avaliar a ação inseticida do extrato e das frações das sementes de Annona mucosa, no controle de Sitophilus zeamais Mots. (Coleoptera:Curculionidade). Esta é considerada uma importante praga de grãos armazenados no País. O extrato foi obtido por meio de maceração em etanol, e as frações foram obtidas em solventes orgânicos por partição líquido-líquido (hexano e acetato de etila) em ordem crescente de polaridade. Foram realizados ensaios para verificar a bioatividade do extrato e das frações, neste sentido as frações em hexano de A. mucosa, foram as que apresentam maior efeito inseticida para o controle dos S. zeamais, em comparação com os demais tratamentos. As frações hexânicas tiveram melhores resultados de mortalidade por via de ingestão (100%), quando comparado ao contato por superfície contaminada (50%). A concentração letal mediana (CL50= 2.824 e 4.738 ppm), apresentou maior mortalidade para o teste de ingestão e contato. Considerando-se os resultados obtidos, nas condições do presente estudo, pôde se concluir que as frações em hexano de A. mucosa, do extrato em etanol obtidas por partição líquido-líquido são promissores protetores de grãos contra S. zeamais, propiciando níveis satisfatórios de controle. Entretanto é fundamental analisar a fitoquímica das frações, determinando qual o princípio ativo mais atuante na mortalidade dos insetos, bem como avaliar a toxicidade das frações a fim de tornar os resultados deste estudo em um produto comercialmente viável.