Resposta imune humoral na Leishmaniose Tegumentar humana causada por Leishmania (Viannia) guyanensis no município de Manaus, AM - Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Karina Camara da
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4286155494722450
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
Texto Completo: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3654
Resumo: Os protozoários do gênero Leishmania, compreendem uma vasta diversidade de espécies e estão relacionados com a forma clínica da leishmaniose (LTALeishmaniose Tegumentar Americana e LV- Leishmaniose Visceral) diferindo quanto a distribuição geográfica, aos hospedeiros e vetores envolvidos, com variações nas taxas de incidência e mortalidade de acordo com a região. Apesar da ampla variedade de formas clínicas encontradas em pacientes com LTA, podemos agrupá-las em três tipos básicos: leishmaniose cutânea (LC), leishmaniose cutâneo-mucosa (LCM) e leishmaniose cutânea difusa (LCD). O perfil da resposta imunológica na leishmaniose cutânea difere na ativação de linfócitos T CD4+ Th1 ou Th2. As células Th1 e Th2 se identificam segundo o perfil de citocinas que elas secretam, os linfócitos Th1 produzem fundamentalmente citocinas ativadoras da imunidade mediada por células tais como o INF-γ, INFa, IL-2 e IL12. Por outro lado, a sucetibilidade à infecção está relacionada à resposta de célula Th2, que secretam citocinas do tipo IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, TGF-b, promovendo a resposta de anticorpos. Por outro lado, na leishmaniose mucosa há um mistura de perfil de resposta Th1 e Th2, antes e após tratamento, com altos índices de IgA. Dados de literatura demonstram que existe uma correlação positiva entre altos índices de IgE e a reação de Montenegro, sugerindo que antígenos orientam a resposta T CD4+ para um perfil Th2. Desta forma, buscou-se detectar níveis séricos de isotipos de imunoglobulinas (IgG, IgM, IgA e IgE) em amostras de soros de pacientes infectados com Leishmaniose cutânea e mucosa causada por Leishmania (Viannia) guyanensis, proveniente do município de Manaus, estado do Amazonas, Brasil. A técnica empregada foi o ELISA. Esta técnica utiliza extratos ou frações antigênicas do parasita. Este estudo demonstrou que a técnica sorológica pelo método de ELISA utilizando como substrato OPD é sensível para detectar a presença de imunoglobulinas séricas IgG e IgM em humanos infectados com a Leishmania (Viannia) guyanensis assim como a infecção por esta espécie leva a produção de baixo níveis de IgG e IgM, não devendo ser considerada como método útil no diagnóstico e sim como acompanhamento da evolução da infecção.
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As células Th1 e Th2 se identificam segundo o perfil de citocinas que elas secretam, os linfócitos Th1 produzem fundamentalmente citocinas ativadoras da imunidade mediada por células tais como o INF-γ, INFa, IL-2 e IL12. Por outro lado, a sucetibilidade à infecção está relacionada à resposta de célula Th2, que secretam citocinas do tipo IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, TGF-b, promovendo a resposta de anticorpos. Por outro lado, na leishmaniose mucosa há um mistura de perfil de resposta Th1 e Th2, antes e após tratamento, com altos índices de IgA. Dados de literatura demonstram que existe uma correlação positiva entre altos índices de IgE e a reação de Montenegro, sugerindo que antígenos orientam a resposta T CD4+ para um perfil Th2. Desta forma, buscou-se detectar níveis séricos de isotipos de imunoglobulinas (IgG, IgM, IgA e IgE) em amostras de soros de pacientes infectados com Leishmaniose cutânea e mucosa causada por Leishmania (Viannia) guyanensis, proveniente do município de Manaus, estado do Amazonas, Brasil. A técnica empregada foi o ELISA. Esta técnica utiliza extratos ou frações antigênicas do parasita. Este estudo demonstrou que a técnica sorológica pelo método de ELISA utilizando como substrato OPD é sensível para detectar a presença de imunoglobulinas séricas IgG e IgM em humanos infectados com a Leishmania (Viannia) guyanensis assim como a infecção por esta espécie leva a produção de baixo níveis de IgG e IgM, não devendo ser considerada como método útil no diagnóstico e sim como acompanhamento da evolução da infecção.The protozoa of the genus Leishmania has a great diverty of species and are related whith the clinical form of American tegumentary Leishmaniasis (ATL) and Visceral Leishmaniasis (VL) distinguish through the geographical distribuition, the reservoir hosts and the vectors involved in the cycle, with incidence and mortality variation according with the region. Although the clinical variation forms found in patients with ATL the ilness could be grouped in three basics types: cutaneous leishmaniasis (CL), mucocutaneous leishmaniasis (ML) and diffuse cutaneous leishmaniasis. The immune response profile differs in the linfocyte activation of TCD4+ Th1 or Th2. The Th1 and Th2 cells could be identidied through the secreted cytokines, the Th1 linfocytes produced activators cytokines by immunity cells mediated as well as the INFg, INF a, IL-2 and IL-12. Howerver the infection susceptibility is related to Th2 cell response that secreted cytokine IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, TGF-B, promoting the antibody response. In the mucosal leishmaniasis has a misture of Th1 and Th2 response profile, before and after treatment, with higt levels of IgA. The leterature shows that there is a positive correlation between the high levels of IgE and the Montenegro reaction, suggesting that these antigens guide the TCD+ response to a Th1 profile. For this one, the levels of immunoglobulins isotypes (IgG, IgM, IgA and IgE) were measured in the serum samples of 36 patients infected with cutaneos and mucosal leishmaniasis caused by Leishmania (Viannia) guyanensis, from the Manaus municipality, Amazonas State, Brazil. The technicals employed were ELISA and Western Blotting. This study showed low levels of IgM and IgG in patients infected with L.(V.) guyanensis by the ELISA method using the OPD substract tht was sinsible to detect the serics immunoglobulins, for this method could not be used as diagnostic but is indicate to follow-up the infection evolution.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do AmazonasUniversidade Federal do AmazonasFaculdade de MedicinaBRUFAMPrograma de Pós-Graduação em Patologia TropicalFranco, Antônia Maria Ramoshttp://lattes.cnpq.br/2708503544273002Mota, Karina Camara dahttp://lattes.cnpq.br/42861554947224502015-04-22T22:14:11Z2015-04-092008-11-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMOTA, Karina Camara da. Resposta imune humoral na Leishmaniose Tegumentar humana causada por Leishmania (Viannia) guyanensis no município de Manaus, AM - Brasil. 2008. 62 f. Dissertação (Mestrado em Patologia Tropical) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2008.http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3654porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2018-11-08T19:13:42Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/3654Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922018-11-08T19:13:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false
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