Quem ela pensa que é? corpo, performance, memória e a arte afrocentrada de Keila Sankofa
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM |
Texto Completo: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9589 |
Resumo: | Esta dissertação apresenta uma análise dos trabalhos artísticos de Keila Sankofa. Quem ela pensa que é? Uma pergunta que atravessa muitos corpos negros. As performatividades sociais envolvidas em modelos e relações estruturadas nos domínios do corpo. Neste sentido, os objetivos gerais embasam-se em analisar os trabalhos de Keila Sankofa, uma artista negra e amazonense, e os processos de reconfiguração da identidade étnico-racial e emancipação dos corpos negros através da arte, memória, identidade e reconexão com os ancestrais e o seu corpo. Pensando na complexidade do ser negro e esse não lugar em que estão inseridos, buscamos uma metodologia interdisciplinar e etnográfica, nos valendo de autores como Max Weber (1999), Michel Foucault (2008), Pierre Bourdieu (2011) e intelectuais negros como Frantz Fanon (2008), Achille Mbembe (2018), Sueli Carneiro (2005) e Abdias do Nascimento (2016). Para isso, elaboramos um breve contexto do que é ser negro no Brasil, no primeiro capítulo. No segundo, trabalhamos a figura do negro no Amazonas e seu processo de apagamento dos livros e de domínio público. O terceiro capítulo, a arte afrocentrada de Keila Sankofa, quem é ela afinal? Uma multiartista que nos seus trabalhos artísticos e performáticos coloca o/a negro/a em primeira pessoa assumindo o protagonismo de suas próprias histórias, resgatando a beleza, a cura, a limpeza de sua imagem, a arte afrocentrada como libertação. A artista se denomina uma artista afrofuturista, pois está no futuro de sua ancestralidade e, agora, exige ser ouvida, vista e compreendida, pensando a coletividade como instrumento de mudança social e retomando o seu lugar de direito na cidade e nas ruas, um berço ancestral. |
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Quem ela pensa que é? corpo, performance, memória e a arte afrocentrada de Keila SankofaNegras na arteArtistas negros - MulheresCIENCIAS HUMANASLINGUISTICA, LETRAS E ARTES: ARTESKeila SankofaMemóriaIdentidadeArte afrocentradaCorpo negroEsta dissertação apresenta uma análise dos trabalhos artísticos de Keila Sankofa. Quem ela pensa que é? Uma pergunta que atravessa muitos corpos negros. As performatividades sociais envolvidas em modelos e relações estruturadas nos domínios do corpo. Neste sentido, os objetivos gerais embasam-se em analisar os trabalhos de Keila Sankofa, uma artista negra e amazonense, e os processos de reconfiguração da identidade étnico-racial e emancipação dos corpos negros através da arte, memória, identidade e reconexão com os ancestrais e o seu corpo. Pensando na complexidade do ser negro e esse não lugar em que estão inseridos, buscamos uma metodologia interdisciplinar e etnográfica, nos valendo de autores como Max Weber (1999), Michel Foucault (2008), Pierre Bourdieu (2011) e intelectuais negros como Frantz Fanon (2008), Achille Mbembe (2018), Sueli Carneiro (2005) e Abdias do Nascimento (2016). Para isso, elaboramos um breve contexto do que é ser negro no Brasil, no primeiro capítulo. No segundo, trabalhamos a figura do negro no Amazonas e seu processo de apagamento dos livros e de domínio público. O terceiro capítulo, a arte afrocentrada de Keila Sankofa, quem é ela afinal? Uma multiartista que nos seus trabalhos artísticos e performáticos coloca o/a negro/a em primeira pessoa assumindo o protagonismo de suas próprias histórias, resgatando a beleza, a cura, a limpeza de sua imagem, a arte afrocentrada como libertação. A artista se denomina uma artista afrofuturista, pois está no futuro de sua ancestralidade e, agora, exige ser ouvida, vista e compreendida, pensando a coletividade como instrumento de mudança social e retomando o seu lugar de direito na cidade e nas ruas, um berço ancestral.This dissertation presents an analysis of Keila Sankofa´s artistic works. Who does she think she is? A question that crosses many black bodies. The social performativities involved in models and structured relationships in the domains of the body. In this sense, the general objectives are based on analyzing the works of Keila Sankofa, a black artist from Amazonas, and the processes of reconfiguration of ethnic-racial identity and emancipation on black bodies through art, memory, identity and reconnection with ancestors and your body. Thinking about the complexity of being black and this non-place in which they are inserted, we seek na interdisciplinar and ethnographic methodology, using authors such as Max Weber (1999), Michel Foucault (2008), Pierre Bourdieu (2011) and black intellectuals such as Frantz Fenon (2008), Achille Mbembe (2018), Sueli Carneiro (2005) and Abdias do Nascimento (2016). For this, we prepared a brief context of what it is to be black in Brazil, in the first chapter. In the second, we work on the figure of the black person in the Amazon and his process of erasing books and the public domain. The third chapter, the afrocentric art of Keila Sankofa, who is she anyway? A multi-artist who, in her artistic and performing works, puts the black person in the first person, assuming the protagonismo of her own stories, rescuing beauty, healing, the cleanliness of her image, Afrocentric art as liberation. The artistic calls herself an Afrofuturist artist, as she is in the future of her ancestry and now demands to be heard, seen and understood, thinking of the community as an instrument of social change and resuming her rightful place in the city and on the streets, a cradle ancestral.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Federal do AmazonasInstituto de Filosofia, Ciências Humanas e SociaisBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na AmazôniaCosta, Renilda Aparecidahttp://lattes.cnpq.br/6498691376146312Vicente, José GilOliveira, Alexandre Santos deAflitos, Lucas Lopes da Silvahttp://lattes.cnpq.br/38928521665210112023-08-21T16:24:19Z2023-03-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfAFLITOS, Lucas Lopes da Silva. Quem ela pensa que é? corpo, performance, memória e a arte afrocentrada de Keila Sankofa. 2023. 185 f. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2023.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9589porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2023-08-22T05:03:38Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/9589Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922023-08-22T05:03:38Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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