A comunicação e as práticas educativas parentais na interação com os filhos

• Autor(a) principal: Almeida, Andrea Costa de
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2369203480616332
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7748
• topic: Comunicação parental; Práticas educativas parentais; Interação Familiar; Habilidades Socioemocionais; Envolvimento Parental; CIÊNCIAS HUMANAS; Práticas educativas parentais; Habilidades Socioemocionais; Comunicação; Interação Familiar

As situações emergentes da sociedade trazem a necessidade da aprendizagem de novos conhecimentos para o enfrentamento dos desafios e, para lidar com essas demandas, a criança precisa desenvolver um repertório cada vez mais elaborado de habilidades sociais e emocionais, constituindo um fator de proteção na infância contra vários indicadores de comportamentos prejudiciais. A comunicação entre pais e filhos indica como se caracteriza o diálogo na interação familiar, o que contribui para o aprendizado de novos comportamentos, por meio das práticas parentais. Essa pesquisa se propôs analisar as relações da interação familiar no exercício da parentalidade na dimensão comunicação. Participaram (n= 157) pais biológicos e/ou adotivos, sendo que 80,3% (n=126) foram de mães e 19,7% (n=31) de pais, com filhos entre 07 e 11 anos. Os instrumentos utilizados foram: Escalas de Qualidade na Interação Familiar (EQIF) e, Questionário Sociodemográfico disponibilizados em plataforma on line Google Formulários. A dimensão Envolvimento concentrou a maior parte dos pais no alto percentil (P60≥40,0), 55,4% (n=87). Na dimensão Regras e Monitoria, prevaleceu o alto percentil (P60 ≥20,0), observado em 66,9% (n=105) dos pais. Na Comunicação Positiva dos filhos, os pais classificados no alto percentil (P60 ≥14,8) alcançou 40,1% (n=63), seguido do baixo percentil (P40≤12,0), 32,5% (n=51). Na dimensão Clima Conjugal Positivo, as classificações para alto (P60 ≥21,8) e baixo percentil (P40≤19,0), mostraram-se muito próximas a dimensão Modelo Parental (P60 ≥14,0), 49,7% (n=78). Para a dimensão Sentimento dos Filhos, a maior concentração da amostra ocorreu na classificação do baixo percentil (P40≤22,0), 43,9% (n=69), seguido do alto percentil (P60 ≥24,0), 40,8% (n=64). Referente aos fatores de risco, verificou-se que para a dimensão Punição Física 51,0% (n=80) apresentaram alto percentil (P60≥5,0), seguido de 28,0% (n=44) da amostra que se concentraram no baixo percentil (P40 ≤3,0). Na dimensão Comunicação Negativa, a concentração da amostra ocorreu no alto percentil (P60≥11,0), 47,8% (n=75), e no baixo percentil (P40≤9,0), 43,9% (n=69). Na dimensão Clima Conjugal Negativo, destacaram-se as classificações para o alto percentil (P60 ≥8,0), 45,9% (n=72) e baixo percentil (P40≤6,0), 45,2% (n=71). Os resultados evidenciam as dimensões da comunicação desenvolvida no relacionamento entre pais e filhos. Identificou-se famílias em situação de proteção 21,0% (n=33) dos pais; 22,3% (n=35) como em situação de risco o que sugere intervenções, além de aumentar as possibilidades de desenvolvimento preventivo e de habilidades socioemocionais. Espera-se que esses dados também contribuam para pesquisas futuras relacionadas a estes construtos das habilidades socioemocionais.