TRABALHO E SUBJETIVIDADE NA “NOVA” CONFIGURAÇÃO LABORAL: QUEM PAGA A CONTA?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Heloani, Roberto
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Piolli, Evaldo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Germinal: Marxismo e Educação em Debate
Texto Completo: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/13092
Resumo: O texto apresenta uma análise geral sobre a nova configuração do trabalho ao mesmo tempo em que discute suas implicações à saúde e à subjetividade dos trabalhadores. Na primeira parte analisamos o desenvolvimento das organizações e o desenvolvimento do aparato administrativo e burocrático destacando sua função mediadora e produtora de ideologia. Sob a lógica da reprodução ampliada do capital a teoria da administração produz eficientes resignificações em relação ao trabalho e novas formas de controle, submissão e disciplinamento. Discute a atual conformação do trabalho sob o arranjo pós- fordista, o qual pressupõe esquemas flexíveis que requisitam o envolvimento subjetivo do trabalhador elevando sua visibilidade e maior responsabilização pelos resultados e metas. Analisa a concepção ideológica produzida no âmbito das organizações centrada no desempenho individual e sua consequência para a saúde mental daqueles que vivem do seu trabalho. 
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