A universidade num país periférico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/52234 |
Resumo: | Embora seja milenar a existência da universidade, não é constante, nem uniforme, nem mutável, o seu papel na sociedade. Não há um modelo único de universidade, formado historicamente, a fim de sobre ele construir-se a universidade num país periférico, ou sobre ele exercer-se crítica capaz de propiciar níveis mais elevados e qualitativamente mais avançados de desempenho universitário. Não existindo modelo único há, contudo, relação muito rica que possibilita, talvez, compreenderem-se os papéis das universidades ao longo da história: a relação entre elas e o sistema produtivo; a relação que se consolida, se cristaliza, se altera e se modifica em função da posição da universidade no sistema de produção organizado socialmente, seja esta posição mediatizada pela inserção da universidade no sistema de poder político social, seja efetivado pela inserção direta no sistema. Não se quer fazer aqui a análise histórica dessa inserção (que em muitos casos constitui um processo material do posicionamento dos intelectuais no sistema de poder), mas apenas apontar as linhas gerais do fenômeno no Brasil, com suas características periféricas e inomogêneas, com sua longa história colonial, com a "universidade temporã”. |
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A universidade num país periférico universidadeuniversidade periféricaensino superior no Brasildebate sobre as universidadesEmbora seja milenar a existência da universidade, não é constante, nem uniforme, nem mutável, o seu papel na sociedade. Não há um modelo único de universidade, formado historicamente, a fim de sobre ele construir-se a universidade num país periférico, ou sobre ele exercer-se crítica capaz de propiciar níveis mais elevados e qualitativamente mais avançados de desempenho universitário. Não existindo modelo único há, contudo, relação muito rica que possibilita, talvez, compreenderem-se os papéis das universidades ao longo da história: a relação entre elas e o sistema produtivo; a relação que se consolida, se cristaliza, se altera e se modifica em função da posição da universidade no sistema de produção organizado socialmente, seja esta posição mediatizada pela inserção da universidade no sistema de poder político social, seja efetivado pela inserção direta no sistema. Não se quer fazer aqui a análise histórica dessa inserção (que em muitos casos constitui um processo material do posicionamento dos intelectuais no sistema de poder), mas apenas apontar as linhas gerais do fenômeno no Brasil, com suas características periféricas e inomogêneas, com sua longa história colonial, com a "universidade temporã”.Universidade Federal da Bahia2022-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/5223410.9771/gmed.v14i3.52234Germinal: marxismo e educação em debate; v. 14 n. 3 (2022): Educação marxista e a agenda pós-moderna: críticas e proposições; 620-6262175-5604reponame:Germinal: Marxismo e Educação em Debateinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/52234/28314Copyright (c) 2022 Germinal: marxismo e educação em debatehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMacedo, Horácio2022-12-30T02:09:25Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/52234Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/PUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/oairevistagerminal@ufba.br2175-56042175-5604opendoar:2022-12-30T02:09:25Germinal: Marxismo e Educação em Debate - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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