Utilização da antigenemia quantitativa para o diagnóstico da citomegalovirose em pacientes submetidos a transplante de fígado
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12186 |
Resumo: | Mais de meio século se passou desde os trabalhos pioneiros de transplante experimental de fígado e o estabelecimento do transplante hepático como tratamento. Apesar de avanços, infecções persistem como a principal causa de mortalidade em receptores de fígado, sendo o Citomegalovírus (CMV) a infecção viral mais frequente, atuando como fator imunomodulador para outras infecções oportunistas e rejeição. Este trabalho avaliou a utilização da antigenemia quantitativa para CMV no diagnóstico de infecção ativa em receptores de fígado, determinando seu limiar de positividade e desempenho para o diagnóstico da síndrome citomegalovirótica. Um estudo de coorte prospectiva incluiu 44 receptores de fígado entre Março de 2007 e Abril de 2009, que colheram 344 amostras submetidas a antigenemia quantitativa por imunofluorescência para detecção do antígeno pp65. A síndrome citomegalovirótica foi definida segundo os critérios da literatura. Seu desempenho foi avaliado através da área sob a Curva ROC, utilizando apenas amostras com antigenemia maior ou igual a 1 célula positiva/200.000 leucócitos, sendo analisadas 52 amostras positivas, representando 24 pacientes. A área sob a Curva ROC foi de 0,745 (IC 95% 0,606 – 0,856, p=0,006), obtendo boa capacidade discriminatória, estabelecendo como limiar de positividade para o diagnóstico da citomegalovirose um valor de antigenemia superior a 8 células positivas/200.000 leucócitos, com uma sensibilidade de 88,9 (IC 95% 51,8 – 99,7) e especificidade de 74,4 (IC 95% 58,8 – 86,5). Em conclusão, utilizando a antigenemia quantitativa positiva, o cut-off para diagnóstico da síndrome citomegalovirótica foi maior que 8 células positivas/200.000 leucócitos, com uma performance considerada adequada através de sua acurácia. |
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Um estudo de coorte prospectiva incluiu 44 receptores de fígado entre Março de 2007 e Abril de 2009, que colheram 344 amostras submetidas a antigenemia quantitativa por imunofluorescência para detecção do antígeno pp65. A síndrome citomegalovirótica foi definida segundo os critérios da literatura. Seu desempenho foi avaliado através da área sob a Curva ROC, utilizando apenas amostras com antigenemia maior ou igual a 1 célula positiva/200.000 leucócitos, sendo analisadas 52 amostras positivas, representando 24 pacientes. A área sob a Curva ROC foi de 0,745 (IC 95% 0,606 – 0,856, p=0,006), obtendo boa capacidade discriminatória, estabelecendo como limiar de positividade para o diagnóstico da citomegalovirose um valor de antigenemia superior a 8 células positivas/200.000 leucócitos, com uma sensibilidade de 88,9 (IC 95% 51,8 – 99,7) e especificidade de 74,4 (IC 95% 58,8 – 86,5). Em conclusão, utilizando a antigenemia quantitativa positiva, o cut-off para diagnóstico da síndrome citomegalovirótica foi maior que 8 células positivas/200.000 leucócitos, com uma performance considerada adequada através de sua acurácia.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-07-15T16:46:36Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_André Gusmão Cunha.pdf: 1640762 bytes, checksum: 79975e176d21bf4734e2c99f0c5d1b7e (MD5)Made available in DSpace on 2013-07-15T16:46:36Z (GMT). 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