“Pra mudar a sociedade do jeito que a gente quer, participando sem medo de ser mulher’: trajetórias de vida de mulheres dirigentes nacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Bahia”
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33172 |
Resumo: | A presente tese procura conhecer como foram construídas as trajetórias de vida de Vera Lúcia Da Cruz Barbosa (Lucinha), Elizabeth Rocha de Souza (Beth) e de Lucineia Durães do Rosário (Liu), até chegarem a assumir o cargo de direção nacional no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), BA. Busca-se, com isso, compreender como essas mulheres, “nascidas” dentro do Movimento, foram “forjadas” para assumirem cargos de liderança historicamente ocupados por homens. Para tanto, optamos por uma abordagem qualitativa, tomando como método de investigação a história oral na sua modalidade de trajetórias de vida. Inicialmente, foi realizada uma extensa pesquisa bibliográfica e documental, por meio das cartilhas, dos cadernos de formação, dos panfletos e dos jornais – buscando um aprofundamento sobre as mulheres, o protagonismo feminino e as questões de gênero dentro do MST. Posteriormente, foram realizadas as entrevistas do tipo narrativas e semiestruturadas com Lucinha, Beth e Liu. Compreendemos que o protagonismo feminino é resultado de uma intensa caminhada de luta, formação e conscientização política dentro do conjunto da organização. Observamos também, como resultado dessa caminhada, que as mulheres Sem Terra, passaram a fortalecer as alianças nacionais e internacionais fomentando, deste modo, a auto-organização e a construção coletiva do Feminismo Camponês e Popular (FCP) – entendido aqui a partir da perspectiva do feminismo decolonial. Assim, desvelar as trajetórias de vida dessas três lideranças nacionais do MST da Bahia nos ajuda a entender que a história de luta pela terra, pela reforma agrária e por um projeto popular para o Brasil é também a história de luta das mulheres camponesas, que, por vezes, acabam sendo invisibilizadas pela história oficial. Por fim, vale ressaltar ainda que, a partir dessas trajetórias, buscamos reconhecer e dar visibilidade à luta política e ao papel protagonista desempenhado por essas sujeitas, passando a compreender, também, as dinâmicas políticas e organizativas do próprio Movimento. |
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Inicialmente, foi realizada uma extensa pesquisa bibliográfica e documental, por meio das cartilhas, dos cadernos de formação, dos panfletos e dos jornais – buscando um aprofundamento sobre as mulheres, o protagonismo feminino e as questões de gênero dentro do MST. Posteriormente, foram realizadas as entrevistas do tipo narrativas e semiestruturadas com Lucinha, Beth e Liu. Compreendemos que o protagonismo feminino é resultado de uma intensa caminhada de luta, formação e conscientização política dentro do conjunto da organização. Observamos também, como resultado dessa caminhada, que as mulheres Sem Terra, passaram a fortalecer as alianças nacionais e internacionais fomentando, deste modo, a auto-organização e a construção coletiva do Feminismo Camponês e Popular (FCP) – entendido aqui a partir da perspectiva do feminismo decolonial. Assim, desvelar as trajetórias de vida dessas três lideranças nacionais do MST da Bahia nos ajuda a entender que a história de luta pela terra, pela reforma agrária e por um projeto popular para o Brasil é também a história de luta das mulheres camponesas, que, por vezes, acabam sendo invisibilizadas pela história oficial. Por fim, vale ressaltar ainda que, a partir dessas trajetórias, buscamos reconhecer e dar visibilidade à luta política e ao papel protagonista desempenhado por essas sujeitas, passando a compreender, também, as dinâmicas políticas e organizativas do próprio Movimento.This thesis discusses how the life paths of Vera Lúcia Da Cruz Barbosa (Lucinha), Elizabeth Rocha de Souza (Beth) and Lucineia Durães do Rosário (Liu) were built, until they became national directors of the Landless Rural Workers Movement (MST), Bahia. We describe how these women, "born" within the Movement, were "forged" to take on leadership positions occupied historically by men. For reaching this aim, we opted for a qualitative approach, taking as a method of investigation the oral history in its modality of life trajectories. Initially, an extensive bibliographical and documentary research was carried out, through the booklets, training booklets, pamphlets and newspapers - seeking a deeper understanding of women, woman leading role and gender issues within the MST. Subsequently, narrative and semi-structured interviews were conducted with Lucinha, Beth and Liu. We concluded that the woman leading role is the result of an intense journey of struggle, formation and political awareness within the whole organization. We also observed, as a result of this journey, that Landless Women began to strengthen national and international alliances, thus fostering self-organization and the collective construction of Peasant and Popular Feminism (FCP) - comprehended here from the perspective of decolonial feminism. Therefore, unveiling the life trajectories of these three national leaders of the MST of Bahia helped us understand that the history of the striving for land, for agrarian reform, and for a popular project for Brazil is also the history of the struggle of peasant women, who, now and then, end up being made invisible by official history. At last, it is also worth mentioning that, based on these trajectories, we seek to acknowledge and give visibility to the political striving and the protagonist role played by these subjects as well as understanding the political and organizational dynamics of the Movement itself. Keywords: Life trajectories. Landless Women. MST. Woman Leading Role. Peasant and popular feminism.La presente tesis procura conocer cómo se construyeron las trayectorias de vida de Vera Lúcia Da Cruz Barbosa (Lucinha), Elizabeth Rocha de Souza (Beth) y Lucineia Durães do Rosário (Liu), hasta el momento que asumieron el cargo de directoras nacionales del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST), Bahia. Se intenta entender cómo estas mujeres, "nacidas" dentro del Movimiento, fueron "forjadas" para asumir posiciones de liderazgo que históricamente fueron ocupadas por hombres. Para ello, optamos por un enfoque cualitativo, utilizando la historia oral como método de investigación en la modalidad de trayectorias de vida. Inicialmente, se llevó a cabo una extensa investigación bibliográfica y documental, se utilizaron folletos, libros de capacitación, panfletos y periódicos, buscando, de esta manera, una comprensión más profunda de las mujeres, el protagonismo femenino y las cuestiones de género dentro del MST. Posteriormente, se realizaron entrevistas de tipo narrativas y semiestructuradas con Lucinha, Beth y Liu. Entendemos que el protagonismo femenino es el resultado de un intenso camino de lucha, formación y conciencia política dentro de la organización en su conjunto. También observamos, como resultado de este recorrido, que las mujeres sin tierra comenzaron a fortalecer alianzas nacionales e internacionales, promoviendo así la autoorganización y la construcción colectiva del Feminismo Campesino y Popular (FCP) – entendiendo se así, desde la perspectiva del feminismo decolonial. De esta manera, revelar las trayectorias de vida de éstas tres líderes nacionales del MST en Bahía nos ayuda a comprender que la historia de la lucha por la tierra, la reforma agraria y un proyecto popular para Brasil es también la historia de la lucha de las mujeres campesinas, quienes, en ocasiones, la historia oficial las hace invisibles. Finalmente, cabe mencionar que, a partir de estas trayectorias, buscamos reconocer y visibilizar la lucha política y el rol protagónico que juegan estos sujetos, así como comprender la dinámica política y organizativa del propio Movimiento. Palabras clave: trayectorias de vida. Mujeres sin tierra. MST. Protagonismo femenino. Feminismo campesino y popularSubmitted by Mainara Frota (mainarafrota@yahoo.com.br) on 2021-03-26T11:51:08Z No. of bitstreams: 1 Mainara_final.pdf: 4123780 bytes, checksum: 00e85fd5730ec2268e11eacda7fa3c71 (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2021-03-31T02:23:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Mainara_final.pdf: 4123780 bytes, checksum: 00e85fd5730ec2268e11eacda7fa3c71 (MD5)Made available in DSpace on 2021-03-31T02:23:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mainara_final.pdf: 4123780 bytes, checksum: 00e85fd5730ec2268e11eacda7fa3c71 (MD5)FAPES e UESBSociologiaSociologia RuralTrajetórias de vidaMulheres Sem TerraMSTProtagonismo femininoFeminismo camponês e popular“Pra mudar a sociedade do jeito que a gente quer, participando sem medo de ser mulher’: trajetórias de vida de mulheres dirigentes nacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Bahia”info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisFaculdade de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em Ciências SociaisUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALMainara_final.pdfMainara_final.pdfapplication/pdf4123780https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33172/1/Mainara_final.pdf00e85fd5730ec2268e11eacda7fa3c71MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1442https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33172/2/license.txt817035eff4c4c7dda1d546e170ee2a1aMD52TEXTMainara_final.pdf.txtMainara_final.pdf.txtExtracted texttext/plain707764https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33172/3/Mainara_final.pdf.txt31698e5d3d340b47ed7356fddafa9dd0MD53ri/331722022-07-05 14:04:05.226oai:repositorio.ufba.br:ri/33172VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8ODwqNvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsODwqdhLCBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTDg8KzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgbyBkaXJlaXRvIGRlIG1hbnRlciB1bWEgY8ODwrNwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcODwqfDg8Kjby4gCgpFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7Dg8KjbyBleGNsdXNpdm9zLCBtYW50w4PCqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byBjb21vIHBhcnRlIGRvIGFjZXJ2byBpbnRlbGVjdHVhbCBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuCgogUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVpw4PCp8ODwqNvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw4PCp2EgZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMsIG8gcmVwb3NpdMODwrNyaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHDg8Knw4PCtWVzIHNvYnJlIG8gZG9jdW1lbnRvIChNZXRhZGFkb3MgZGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDg8Knw4PCo28gY2llbnTDg8KtZmljYSBjb20gYXMgcmVzdHJpw4PCp8ODwrVlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw4PCs2RpY29zLgoKIFBhcmEgYXMgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDg8KtdGljYSBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvLCBvcyBkZXDDg8Kzc2l0b3MgY29tcHVsc8ODwrNyaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIG1hbnTDg8KpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDg8KpbSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhb3MgbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0YcODwqfDg8KjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw4PCo28gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:04:05Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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