Comida de rua na orla de Salvador-BA: um estudo na perspectiva socioeconômica e da segurança de alimentos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10421 |
Resumo: | A comida de rua compreende diversos alimentos e bebidas largamente comercializados em vias públicas, incluindo espaços de lazer, como as praias, ainda que inexistam estudos nesse cenário. Este estudo objetivou caracterizar o comércio de comida de rua na orla de Salvador-BA, sob a perspectiva socioeconômica, do trabalho e da segurança de alimentos. Realizou-se estudo exploratório e quantitativo, em 14 praias, com uso de questionário, que contemplava os seguintes blocos: características sócio-demográficas dos vendedores, características do trabalho e condições higiênico-sanitárias da atividade. A amostra contemplou 247 vendedores, média de idade 40,3 anos, sendo 55,9% mulheres, e 48,7% tinham até ensino fundamental completo. A mediana de tempo na atividade foi de nove anos, com média de jornada/dia de 8,3 horas; 46,2% trabalhavam apenas nos finais de semana; 72,0% tinham renda familiar mensal entre um e três salários mínimos, sendo que, para 29,1%, a renda obtida era única. Predominaram pontos de venda fixos (57,5%) e os produtos comercializados procediam, sobretudo, de supermercados (48,1%), fornecedores (36,8%) e feiras (36,%). Entre os alimentos comercializados verificou-se a prevalência de alimentos manufaturados (61,6%), apesar de água mineral/refrigerante (35,8%) e cerveja (35,2%) serem os alimentos mais comercializados, seguidos de acarajé (21,9%), água de coco (19%), peixe frito (14,2%) e abará (12,5%). Apenas 33,8% dos alimentos perecíveis eram conservados em caixas isotérmicas. Entre os entrevistados, 22,6% disseram não higienizar as mãos durante o trabalho, enquanto, 80,2% manipulavam alimento e dinheiro simultaneamente. O estudo revela a importância socioeconômica do segmento e a oferta e a tradição de alimentos nas praias, em contraposição às precárias condições higiênicas de seu funcionamento. |
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Silva, Sueli Alves daSilva, Sueli Alves daCardoso, Ryzia de Cássia Vieira2013-05-05T01:40:02Z2013-05-05T01:40:02Z2013-05-04http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10421A comida de rua compreende diversos alimentos e bebidas largamente comercializados em vias públicas, incluindo espaços de lazer, como as praias, ainda que inexistam estudos nesse cenário. Este estudo objetivou caracterizar o comércio de comida de rua na orla de Salvador-BA, sob a perspectiva socioeconômica, do trabalho e da segurança de alimentos. Realizou-se estudo exploratório e quantitativo, em 14 praias, com uso de questionário, que contemplava os seguintes blocos: características sócio-demográficas dos vendedores, características do trabalho e condições higiênico-sanitárias da atividade. A amostra contemplou 247 vendedores, média de idade 40,3 anos, sendo 55,9% mulheres, e 48,7% tinham até ensino fundamental completo. A mediana de tempo na atividade foi de nove anos, com média de jornada/dia de 8,3 horas; 46,2% trabalhavam apenas nos finais de semana; 72,0% tinham renda familiar mensal entre um e três salários mínimos, sendo que, para 29,1%, a renda obtida era única. Predominaram pontos de venda fixos (57,5%) e os produtos comercializados procediam, sobretudo, de supermercados (48,1%), fornecedores (36,8%) e feiras (36,%). Entre os alimentos comercializados verificou-se a prevalência de alimentos manufaturados (61,6%), apesar de água mineral/refrigerante (35,8%) e cerveja (35,2%) serem os alimentos mais comercializados, seguidos de acarajé (21,9%), água de coco (19%), peixe frito (14,2%) e abará (12,5%). Apenas 33,8% dos alimentos perecíveis eram conservados em caixas isotérmicas. Entre os entrevistados, 22,6% disseram não higienizar as mãos durante o trabalho, enquanto, 80,2% manipulavam alimento e dinheiro simultaneamente. O estudo revela a importância socioeconômica do segmento e a oferta e a tradição de alimentos nas praias, em contraposição às precárias condições higiênicas de seu funcionamento.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-03T18:50:04Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_Sueli Silva.pdf: 2309620 bytes, checksum: ed7e8b6dc8b7794e2cf2e18bc8185d31 (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-05T01:40:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_Sueli Silva.pdf: 2309620 bytes, checksum: ed7e8b6dc8b7794e2cf2e18bc8185d31 (MD5)Made available in DSpace on 2013-05-05T01:40:02Z (GMT). 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