Re-enactment no filme pinta um fluxo de memória na dança contemporânea
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20085 |
Resumo: | Esta pesquisa analisa o re-enactment (Lepecki, 2010) no filme Pinta como um fluxo de memória na dança contemporânea. O filme Pinta (2013) tem direção do artista Jorge Alencar e “Dimenti - produtora cultural e ambiente de criação artística”. O estudo aporta-se na compreensão de que a obra artística contemporânea, pode não limitar sua materialização a uma determinada linguagem, e que a quantidade crescente de re-enactments do corpo na dança contemporânea, não se restringem só ao palco enquanto espaço cênico para a dança, mas em distintas intermediações que favorecem e produzem transformações e atualizações. A escolha do tema se justifica pelo interesse de aprofundar conhecimentos sobre as relações complexas da dança contemporânea e seus possíveis e inesgotáveis processos de sentidos, no intuito de elaborar princípios, técnicas e aspectos composicionais que ativam estéticas de obras passadas para o presente. A metodologia de trabalho é de característica qualitativa, com estudo de caso, utiliza entrevista semiestruturada, questionário e os registros videográficos de espetáculos e filmes utilizados para montagem de Pinta. Para referenciar discussões sobre re-enactment, dança contemporânea, hibridismo de processos compositivos foram acessados principalmente os textos dos autores Agamben (2009), Canclini (2008), Lepecki (2010), e finalmente para falar de corpo numa aproximação dos processos evolutivos que o corpo está envolvido com a memória, trazemos Greiner e Katz (2005). Ao analisar o processo de Pinta foi possível perceber que o filme produz um fluxo contínuo de memória a partir de materiais artísticos descontínuos, em ação para novas significações. Desse modo, é possível entender o re-enactment como uma prática de revisitamentos de desejos identificados tanto no artista como na obra, ambos são atingidos pelo desejo de presença. |
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