EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DO TESTE DE INIBIÇÃO E FLEXIBILIDADE COGNITIVA - TIF: ANALISANDO O DESENVOLVIMENTO DO CONTROLE INIBITÓRIO E DA FLEXIBILIDADE COGNITIVA NA INFÂNCIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32839 |
Resumo: | A avaliação neuropsicológica do Controle Inibitório (CI) e da Flexibilidade Cognitiva (FC) na infância contribui para uma melhor compreensão desenvolvimental das capacidades de inibir respostas preponderantes e alternar entre regras, possibilitando adaptações de acordo com as demandas do meio. O presente estudo teve como objetivo analisar desenvolvimento do CI e FC em pré-escolares e escolares utilizado o Teste de Inibição e Flexibilidade Cognitiva (TIF). Para tanto, foram realizados cinco estudo empíricos. O estudo empírico I buscou identificar os instrumentos computadorizados para avaliar CI e FC em crianças, baseados no paradigma Stroop, por meio de uma revisão sistemática. Foi utilizado o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram encontrados 24 instrumentos em 36 artigos analisados por dois avaliadores independentes. Constatou-se que os instrumentos que atendam aos parâmetros psicométricos são bastante escassos em todo mundo. Geralmente, estes instrumentos se caracterizam como tarefas neuropsicológicas, e não testes neuropsicológicos. Assim, o estudo empírico II buscou verificar as evidências de validade baseadas no conteúdo do TIF para crianças. Foram realizadas a análise por juízes e a análise semântica. Participaram 08 experts na área de construção de instrumentos e neuropsicologia, e 16 crianças com quatro e dez anos. O TIF foi considerado um instrumento adequado para crianças de quatro a dez anos, e se demonstrou sensível em apreender as diferenças destes grupos etários, tendo itens claros, com pertinência prática e relevância teórica. O estudo empírico III teve por objetivo verificar as evidências de validade baseadas na estrutura interna do TIF. Participaram 780 crianças. A partir do Modelo de Equação Estrutural Exploratório (MEEE/ESEM) e Análise Fatoriais Confirmatórias (AFC) foram encontrados três fatores independentes, mas que se relacionavam entre si, totalizando 48 itens: inibição (24 itens), manutenção da regra (12 itens) e Flexibilidade Cognitiva (12 itens). Para o MEEE/ESEM e a AFC utilizou-se o Mplus, versão 8.4. O teste demonstrou parâmetros psicométricos satisfatórios de validade e fidedignidade, indicando que o TIF é um instrumento adequado para avaliar os construtos CI e FC em crianças. O estudo empírico IV propôs verificar as evidências de validade baseadas na relação com variáveis externas do TIF. Participaram 636 crianças, com desenvolvimento típico, distribuída em dois grupos etários (04 a 06 anos; e 07 a 10 anos). Nas duas amostras foram utilizados: questionário sociodemográfico e o TIF. Os demais instrumentos foram organizados em dois protocolos distintos: 1) Teste de Stroop Dia e Noite, Teste de Trilhas para Pré-Escolares, e Tarefa de Alcance de Dígitos; e 2) Teste dos Cinco Dígitos (FDT), e Subteste Dígitos da WISC IV, respectivamente. Foram realizadas estatísticas descritivas, Teste de Mann-Whitney, e correlação de Spearman, por meio do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) IBM®, versão 23.0. Os resultados indicam efeitos para as variáveis biodemográficas (faixa etária, sexo e tipo de escola) com relação aos subtestes do TIF (inibição, manutenção da regra e Flexibilidade Cognitiva); associações moderadas entre os subtestes do TIF e o desempenho das crianças em medidas correlatas; e associações fracas ou ausentes em medidas não correlatas. Por fim, o estudo empírico V, que objetivou analisar a trajetória desenvolvimental do CI e FC em pré-escolares e escolares. Participaram do estudo 780 crianças, com desenvolvimento típico, distribuídos em dois grupos etários, pré-escolares e escolares. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico; TIF; Escala de Maturidade Mental (Colúmbia); e Escala Wechsler Abreviada de Inteligência (WASI). As análises descritivas, de comparação de grupos (teste Kruskal Wallis e teste de Mann-Whitney) e a correlação de Spearman foram realizadas por meio do programa JASP, versão 13.0. Já para o MEEE/ESEM e a AFC utilizou-se o Mplus, versão 8.4. Os resultados sugerem que os subtestes do TIF acompanham o desenvolvimento progressivo da idade. Os escolares tendem a apresentar maior acurácia, em menos tempo, do que os pré-escolares. A estrutura fatorial das funções executivas para pré-escolares e escolares é distinta tanto no conteúdo quanto na forma dos modelos fatoriais. Para os primeiros encontrou-se um modelo tridimensional interrelacionado entre inibição, manutenção da regra e Flexibilidade Cognitiva. Já para o segundo, foi verificado um modelo tridimensional com fatores relacionados entre si (inibição, manutenção da regra e Flexibilidade Cognitiva), e congregados por um fator latente (controle executivo). Tais resultados indicam que o TIF é um instrumento com evidências de validade de construto adequadas para pré-escolares e escolares, sendo sensível aos indicadores da trajetória desenvolvimental, contribuindo para uma melhor compreensão do desenvolvimento das funções CI e FC na infância, e para a prevenção, promoção e reabilitação destas, no contexto clínico e educacional. |
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Martins, Cíntia RibeiroAbreu, José Neander SilvaLima, Thatiana Helena deMello, Cláudia Berlim deAlchieri, João CarlosFonseca, Rochele PazAbreu, José Neander SilvaLima, Thatiana Helena de2021-02-19T02:17:08Z2021-02-19T02:17:08Z2021-02-182020-12-11Tesehttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32839A avaliação neuropsicológica do Controle Inibitório (CI) e da Flexibilidade Cognitiva (FC) na infância contribui para uma melhor compreensão desenvolvimental das capacidades de inibir respostas preponderantes e alternar entre regras, possibilitando adaptações de acordo com as demandas do meio. O presente estudo teve como objetivo analisar desenvolvimento do CI e FC em pré-escolares e escolares utilizado o Teste de Inibição e Flexibilidade Cognitiva (TIF). Para tanto, foram realizados cinco estudo empíricos. O estudo empírico I buscou identificar os instrumentos computadorizados para avaliar CI e FC em crianças, baseados no paradigma Stroop, por meio de uma revisão sistemática. Foi utilizado o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram encontrados 24 instrumentos em 36 artigos analisados por dois avaliadores independentes. Constatou-se que os instrumentos que atendam aos parâmetros psicométricos são bastante escassos em todo mundo. Geralmente, estes instrumentos se caracterizam como tarefas neuropsicológicas, e não testes neuropsicológicos. Assim, o estudo empírico II buscou verificar as evidências de validade baseadas no conteúdo do TIF para crianças. Foram realizadas a análise por juízes e a análise semântica. Participaram 08 experts na área de construção de instrumentos e neuropsicologia, e 16 crianças com quatro e dez anos. O TIF foi considerado um instrumento adequado para crianças de quatro a dez anos, e se demonstrou sensível em apreender as diferenças destes grupos etários, tendo itens claros, com pertinência prática e relevância teórica. O estudo empírico III teve por objetivo verificar as evidências de validade baseadas na estrutura interna do TIF. Participaram 780 crianças. A partir do Modelo de Equação Estrutural Exploratório (MEEE/ESEM) e Análise Fatoriais Confirmatórias (AFC) foram encontrados três fatores independentes, mas que se relacionavam entre si, totalizando 48 itens: inibição (24 itens), manutenção da regra (12 itens) e Flexibilidade Cognitiva (12 itens). Para o MEEE/ESEM e a AFC utilizou-se o Mplus, versão 8.4. O teste demonstrou parâmetros psicométricos satisfatórios de validade e fidedignidade, indicando que o TIF é um instrumento adequado para avaliar os construtos CI e FC em crianças. O estudo empírico IV propôs verificar as evidências de validade baseadas na relação com variáveis externas do TIF. Participaram 636 crianças, com desenvolvimento típico, distribuída em dois grupos etários (04 a 06 anos; e 07 a 10 anos). Nas duas amostras foram utilizados: questionário sociodemográfico e o TIF. Os demais instrumentos foram organizados em dois protocolos distintos: 1) Teste de Stroop Dia e Noite, Teste de Trilhas para Pré-Escolares, e Tarefa de Alcance de Dígitos; e 2) Teste dos Cinco Dígitos (FDT), e Subteste Dígitos da WISC IV, respectivamente. Foram realizadas estatísticas descritivas, Teste de Mann-Whitney, e correlação de Spearman, por meio do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) IBM®, versão 23.0. Os resultados indicam efeitos para as variáveis biodemográficas (faixa etária, sexo e tipo de escola) com relação aos subtestes do TIF (inibição, manutenção da regra e Flexibilidade Cognitiva); associações moderadas entre os subtestes do TIF e o desempenho das crianças em medidas correlatas; e associações fracas ou ausentes em medidas não correlatas. Por fim, o estudo empírico V, que objetivou analisar a trajetória desenvolvimental do CI e FC em pré-escolares e escolares. Participaram do estudo 780 crianças, com desenvolvimento típico, distribuídos em dois grupos etários, pré-escolares e escolares. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico; TIF; Escala de Maturidade Mental (Colúmbia); e Escala Wechsler Abreviada de Inteligência (WASI). As análises descritivas, de comparação de grupos (teste Kruskal Wallis e teste de Mann-Whitney) e a correlação de Spearman foram realizadas por meio do programa JASP, versão 13.0. Já para o MEEE/ESEM e a AFC utilizou-se o Mplus, versão 8.4. Os resultados sugerem que os subtestes do TIF acompanham o desenvolvimento progressivo da idade. Os escolares tendem a apresentar maior acurácia, em menos tempo, do que os pré-escolares. A estrutura fatorial das funções executivas para pré-escolares e escolares é distinta tanto no conteúdo quanto na forma dos modelos fatoriais. Para os primeiros encontrou-se um modelo tridimensional interrelacionado entre inibição, manutenção da regra e Flexibilidade Cognitiva. Já para o segundo, foi verificado um modelo tridimensional com fatores relacionados entre si (inibição, manutenção da regra e Flexibilidade Cognitiva), e congregados por um fator latente (controle executivo). Tais resultados indicam que o TIF é um instrumento com evidências de validade de construto adequadas para pré-escolares e escolares, sendo sensível aos indicadores da trajetória desenvolvimental, contribuindo para uma melhor compreensão do desenvolvimento das funções CI e FC na infância, e para a prevenção, promoção e reabilitação destas, no contexto clínico e educacional.ABSTRACT: The neuropsychological evaluation of the inhibitory control (IC) and cognitive flexibility (CF) in childhood contributes to a better comprehension in the development of the abilities to inhibit predominant answers and to alternate between rules, enabling adaptations according to the demands of the environment. This study had as a goal to analyze the development of the IC and the CF in pre-school and school children using the Test of Inhibition and Cognitive Flexibility (TIF). Therefore, five empirical studies were carried out. The first sought to identify the computerized instruments in order to evaluate IC and CF in children, based on the Stroop paradigm through a systematic review. The Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) was used. Twenty four instruments in thirty six articles analyzed by two independent evaluators were found. It was observed that the instruments that meet the psychometric parameters are quite scarce all over the world. Generally, these instruments are characterized as neuropsychological tasks rather than neuropsychological tests. Thus, empirical study II sought to verify the evidence of validity based on the content of the TIF for children. The analysis by judges and the semantic analysis were carried out. Eight experts in the area of the construction of instruments and neuropsychology participated, as well as 16 children aged 04 and 10. The TIF was considered an adequate instrument for children aged 04 to 10 years and showed sensitivity in apprehending the differences of these groups of age, with a practical pertinence and theoretical relevance. Empirical study III had as a goal to verify the evidence of validity based on the internal TIF structure. Seven hundred and eighty (n=780) children participated. From the Exploratory Structural Equation Model (ESEM) and the Confirmatory Factor Analysis (CFA), 03 independent factors were found, but which related to each other, totaling 48 items: inhibition (24 items), rule maintenance (12 items), and cognitive flexibility (12 items). For the ESEM and CFA the Mplus version 8.4 was used. This study showed psychometric parameters that were satisfactory in validity and reliability, indicating that the TIF is an adequate instrument to evaluate the IC and CF constructs in children. Empirica study IV aimed to verify the evidence of validity based on the relationship with external variables of the TIF. Children with a typical development participated (n=636). They were distributed into two age groups (04 to 06 years and 07 to 10 years). In the two samples, a sociodemographic questionnaire and the TIF were used. The further instruments were organized in two distinct protocols: 1) Day and Night Stroop Test, Trail Test for preschool children and Digit Reach Task : and 2) Five Digit Test (FDT), and WISC IV Digit Subtest, respectively. Descriptive statistics were carried out as well as the Mann Whitney Test and the Spearman Correlation using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) IBM® version 23.0. The results indicate effects for the bio-demographic variables (age group, sex, and type of school) in relation to the TIF sub-tests (inhibition, rule maintenance, and cognitive flexibility); moderate associations between the TIF sub-tests and the performance of the children in correlated measures; and weak or absent associations in non-correlated measures. Finally, study V, which aimed to analyze the developmental trajectory of IC and CF in preschool and school children was carried out. Children with typical development (n=780), participated in the study. They were distributed into two age groups, pre- school and school children. The instruments used were: sociodemographic questionnaire, TIF, Mental Maturity Scale (Columbia), and Abbreviated Wechsler Scale of Intelligence (WASI). The descriptive analyses of group comparison (Kruskal Wallis test and Mann-Whitney test) and the Spearman correlation were carried out by means of the JASP program, 13.0 version. As for the ESEM and CFA the Mplus version 8.4 was used. The results suggest that the TIF sub-tests accompany the progressive development in age. The school children tend to present a major accuracy in less time than the pre-school children. The factorial structure of the executive functions for preschool and school children is distinct, both in the content and in the form of the factorial models. For the first, a three-dimensional model interrelated between inhibition, rule maintenance and, cognitive flexibility was found. As for the second, a three-dimensional model was found with related factors between each other (inhibition, rule maintenance, and cognitive flexibility), and gathered by a latent factor (executive control). Such results indicate that the TIF is an instrument with evidence of construct validity that is adequate for pre-school and school children, being sensitive to the indicators of the developmental trajectory, contributing to a better understanding of the development of IC and CF functions in childhood, and for prevention, promotion, and rehabilitation of these, in a clinical and educational context.Submitted by Cíntia Martins (crmartinspsi@gmail.com) on 2021-02-12T13:39:43Z No. of bitstreams: 1 TESE FINAL - CÍNTIA RIBEIRO MARTINS.pdf: 1826055 bytes, checksum: 8e05cf34d147c6b2452ef07afd905568 (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2021-02-19T02:17:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE FINAL - CÍNTIA RIBEIRO MARTINS.pdf: 1826055 bytes, checksum: 8e05cf34d147c6b2452ef07afd905568 (MD5)Made available in DSpace on 2021-02-19T02:17:08Z (GMT). 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Geralmente, estes instrumentos se caracterizam como tarefas neuropsicológicas, e não testes neuropsicológicos. Assim, o estudo empírico II buscou verificar as evidências de validade baseadas no conteúdo do TIF para crianças. Foram realizadas a análise por juízes e a análise semântica. Participaram 08 experts na área de construção de instrumentos e neuropsicologia, e 16 crianças com quatro e dez anos. O TIF foi considerado um instrumento adequado para crianças de quatro a dez anos, e se demonstrou sensível em apreender as diferenças destes grupos etários, tendo itens claros, com pertinência prática e relevância teórica. O estudo empírico III teve por objetivo verificar as evidências de validade baseadas na estrutura interna do TIF. Participaram 780 crianças. A partir do Modelo de Equação Estrutural Exploratório (MEEE/ESEM) e Análise Fatoriais Confirmatórias (AFC) foram encontrados três fatores independentes, mas que se relacionavam entre si, totalizando 48 itens: inibição (24 itens), manutenção da regra (12 itens) e Flexibilidade Cognitiva (12 itens). Para o MEEE/ESEM e a AFC utilizou-se o Mplus, versão 8.4. O teste demonstrou parâmetros psicométricos satisfatórios de validade e fidedignidade, indicando que o TIF é um instrumento adequado para avaliar os construtos CI e FC em crianças. O estudo empírico IV propôs verificar as evidências de validade baseadas na relação com variáveis externas do TIF. Participaram 636 crianças, com desenvolvimento típico, distribuída em dois grupos etários (04 a 06 anos; e 07 a 10 anos). Nas duas amostras foram utilizados: questionário sociodemográfico e o TIF. Os demais instrumentos foram organizados em dois protocolos distintos: 1) Teste de Stroop Dia e Noite, Teste de Trilhas para Pré-Escolares, e Tarefa de Alcance de Dígitos; e 2) Teste dos Cinco Dígitos (FDT), e Subteste Dígitos da WISC IV, respectivamente. Foram realizadas estatísticas descritivas, Teste de Mann-Whitney, e correlação de Spearman, por meio do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) IBM®, versão 23.0. Os resultados indicam efeitos para as variáveis biodemográficas (faixa etária, sexo e tipo de escola) com relação aos subtestes do TIF (inibição, manutenção da regra e Flexibilidade Cognitiva); associações moderadas entre os subtestes do TIF e o desempenho das crianças em medidas correlatas; e associações fracas ou ausentes em medidas não correlatas. Por fim, o estudo empírico V, que objetivou analisar a trajetória desenvolvimental do CI e FC em pré-escolares e escolares. Participaram do estudo 780 crianças, com desenvolvimento típico, distribuídos em dois grupos etários, pré-escolares e escolares. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico; TIF; Escala de Maturidade Mental (Colúmbia); e Escala Wechsler Abreviada de Inteligência (WASI). As análises descritivas, de comparação de grupos (teste Kruskal Wallis e teste de Mann-Whitney) e a correlação de Spearman foram realizadas por meio do programa JASP, versão 13.0. Já para o MEEE/ESEM e a AFC utilizou-se o Mplus, versão 8.4. Os resultados sugerem que os subtestes do TIF acompanham o desenvolvimento progressivo da idade. Os escolares tendem a apresentar maior acurácia, em menos tempo, do que os pré-escolares. A estrutura fatorial das funções executivas para pré-escolares e escolares é distinta tanto no conteúdo quanto na forma dos modelos fatoriais. Para os primeiros encontrou-se um modelo tridimensional interrelacionado entre inibição, manutenção da regra e Flexibilidade Cognitiva. Já para o segundo, foi verificado um modelo tridimensional com fatores relacionados entre si (inibição, manutenção da regra e Flexibilidade Cognitiva), e congregados por um fator latente (controle executivo). Tais resultados indicam que o TIF é um instrumento com evidências de validade de construto adequadas para pré-escolares e escolares, sendo sensível aos indicadores da trajetória desenvolvimental, contribuindo para uma melhor compreensão do desenvolvimento das funções CI e FC na infância, e para a prevenção, promoção e reabilitação destas, no contexto clínico e educacional. |
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