Flexibilidade cognitiva e controlo inibitório em indivíduos com reserva cognitiva alta e baixa: um estudo comparativo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11328/3225 |
Resumo: | A avaliação neuropsicológica é fundamental na avaliação do funcionamento cognitivo e análise de diferenças entre indivíduos, sendo que ocorrem danos e défices ao longo da vida, traduzindo-se em redes cerebrais menos eficazes, tendo uma influência nas funções executivas e piorando o recurso a determinadas capacidades cognitivas, podendo a reserva cognitiva constituir-se um fator atenuante deste impacto. Esta investigação constitui-se um estudo empírico, com um desenho transversal quantitativo, de caráter não-experimental, com o objetivo de verificar se existem diferenças no desempenho em tarefas que implicam inibição e flexibilidade cognitiva em função da reserva cognitiva alta e baixa. Foi recolhida uma amostra total de 70 participantes, entre os quais 36 do sexo feminino e 34 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 50 e 85 anos. Os instrumentos administrados pretenderam avaliar o nível de reserva cognitiva e as capacidades de inibição e flexibilidade cognitiva. Confirmou-se a influência da RC, incluindo a escolaridade, nos desempenhos nas provas neuropsicológicas administradas, verificando-se que quanto maior a reserva cognitiva e escolaridade, melhor o desempenho neuropsicológico geral. Concomitantemente, segundo os resultados do estudo, a idade parece ter uma influência menor nos desempenhos observando-se, ainda, que indivíduos de meiaidade apresentam um nível de RC superior e melhores desempenhos, comparativamente a indivíduos de idade mais avançada. Assim, denota-se o papel da RC no processo de envelhecimento saudável, sendo que o rendimento cognitivo poderá não estar totalmente relacionado de forma direta com a idade, mas com a RC de cada indivíduo. |
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A avaliação neuropsicológica é fundamental na avaliação do funcionamento cognitivo e análise de diferenças entre indivíduos, sendo que ocorrem danos e défices ao longo da vida, traduzindo-se em redes cerebrais menos eficazes, tendo uma influência nas funções executivas e piorando o recurso a determinadas capacidades cognitivas, podendo a reserva cognitiva constituir-se um fator atenuante deste impacto. Esta investigação constitui-se um estudo empírico, com um desenho transversal quantitativo, de caráter não-experimental, com o objetivo de verificar se existem diferenças no desempenho em tarefas que implicam inibição e flexibilidade cognitiva em função da reserva cognitiva alta e baixa. Foi recolhida uma amostra total de 70 participantes, entre os quais 36 do sexo feminino e 34 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 50 e 85 anos. Os instrumentos administrados pretenderam avaliar o nível de reserva cognitiva e as capacidades de inibição e flexibilidade cognitiva. Confirmou-se a influência da RC, incluindo a escolaridade, nos desempenhos nas provas neuropsicológicas administradas, verificando-se que quanto maior a reserva cognitiva e escolaridade, melhor o desempenho neuropsicológico geral. Concomitantemente, segundo os resultados do estudo, a idade parece ter uma influência menor nos desempenhos observando-se, ainda, que indivíduos de meiaidade apresentam um nível de RC superior e melhores desempenhos, comparativamente a indivíduos de idade mais avançada. Assim, denota-se o papel da RC no processo de envelhecimento saudável, sendo que o rendimento cognitivo poderá não estar totalmente relacionado de forma direta com a idade, mas com a RC de cada indivíduo. |
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