Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Letícia Santos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19749
Resumo: Muitos dos registros de um povo, bem como sua cultura, sua organização social e suas crenças podem ser observadas na escolha dos nomes próprios, prática que remonta ao início dos tempos e que, em face desses aspectos, merece a atenção da linguística e dos seus estudiosos. Neste trabalho, busca-se aliar pesquisas em morfologia à onomástica – ciência que se dedica ao estudo das origens e processos que formam os nomes próprios, mais particularmente, aos nomes de pessoas, ramo denominado de antroponímia. A escolha de um antropônimo não é desmotivada e pode obedecer a aspectos como o fonético, etimológico, semântico ou, ainda, atender ao desejo da unicidade, fator primordial para criação de neologismos antroponímicos. Nesta investigação, buscou-se observar a recorrência da utilização de formativos germânicos na construção de antropônimos neológicos devido ao fator histórico da ocupação da Península Ibérica por povos germânicos, que trouxe reflexos para o sistema antroponímico do Brasil, país de colonização portuguesa. O corpus analisado foi a lista de aprovados na Universidade Federal da Bahia, em 2005, o mesmo utilizado no projeto “Todos os nomes”, coordenado pelas professoras doutoras Ariadne Almeida, Juliana Soledade e Tânia Lobo e desenvolvido entre os anos de 2007 e 2009, no âmbito do Programa para a História da Língua Portuguesa (PROHPOR). Verificou-se a presença de antropônimos neológicos através do critério de não constarem nos principais dicionários onomásticos em língua portuguesa: Dicionário etimológico da língua portuguesa - Tomo II, de Antenor Nascentes (1952), e no Dicionário onomástico etimológico da língua portuguesa, de José Pedro Machado (2003), além da Bíblia (pois os nomes bíblicos possuem um caráter tradicional). O estudo em questão visa demonstrar que os neologismos antroponímicos criados na Bahia têm por base o modelo morfolexical dos nomes próprios germânicos que herdamos da colonização portuguesa.
id UFBA-2_19d74cd2cb6eeadc3210c9dfa227eca2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/19749
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Rodrigues, Letícia SantosRodrigues, Letícia SantosSantos, Antônia Vieira dos SantosCoelho, J. S. B.Cyrino, João Paulo LazzariniLopes, Mailson dos Santos2016-07-21T16:42:07Z2016-07-21T16:42:07Z2016-07-212016-06-01http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19749Muitos dos registros de um povo, bem como sua cultura, sua organização social e suas crenças podem ser observadas na escolha dos nomes próprios, prática que remonta ao início dos tempos e que, em face desses aspectos, merece a atenção da linguística e dos seus estudiosos. Neste trabalho, busca-se aliar pesquisas em morfologia à onomástica – ciência que se dedica ao estudo das origens e processos que formam os nomes próprios, mais particularmente, aos nomes de pessoas, ramo denominado de antroponímia. A escolha de um antropônimo não é desmotivada e pode obedecer a aspectos como o fonético, etimológico, semântico ou, ainda, atender ao desejo da unicidade, fator primordial para criação de neologismos antroponímicos. Nesta investigação, buscou-se observar a recorrência da utilização de formativos germânicos na construção de antropônimos neológicos devido ao fator histórico da ocupação da Península Ibérica por povos germânicos, que trouxe reflexos para o sistema antroponímico do Brasil, país de colonização portuguesa. O corpus analisado foi a lista de aprovados na Universidade Federal da Bahia, em 2005, o mesmo utilizado no projeto “Todos os nomes”, coordenado pelas professoras doutoras Ariadne Almeida, Juliana Soledade e Tânia Lobo e desenvolvido entre os anos de 2007 e 2009, no âmbito do Programa para a História da Língua Portuguesa (PROHPOR). Verificou-se a presença de antropônimos neológicos através do critério de não constarem nos principais dicionários onomásticos em língua portuguesa: Dicionário etimológico da língua portuguesa - Tomo II, de Antenor Nascentes (1952), e no Dicionário onomástico etimológico da língua portuguesa, de José Pedro Machado (2003), além da Bíblia (pois os nomes bíblicos possuem um caráter tradicional). O estudo em questão visa demonstrar que os neologismos antroponímicos criados na Bahia têm por base o modelo morfolexical dos nomes próprios germânicos que herdamos da colonização portuguesa.Submitted by Colegiado de Letras Vernáculas 401 (ccletras@ufba.br) on 2016-07-21T12:46:04Z No. of bitstreams: 1 TCC Leticia PDF.pdf: 880204 bytes, checksum: e3029a821795bc63b9baf597f686ef20 (MD5)Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2016-07-21T16:42:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TCC Leticia PDF.pdf: 880204 bytes, checksum: e3029a821795bc63b9baf597f686ef20 (MD5)Made available in DSpace on 2016-07-21T16:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC Leticia PDF.pdf: 880204 bytes, checksum: e3029a821795bc63b9baf597f686ef20 (MD5)LetrasOnomásticaAntropônimosGermanismosNeologia antroponímicaNeologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisInstituto de LetrasUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALTCC Leticia PDF.pdfTCC Leticia PDF.pdfapplication/pdf880204https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/19749/1/TCC%20Leticia%20PDF.pdfe3029a821795bc63b9baf597f686ef20MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1383https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/19749/2/license.txt05eca2f01d0b3307819d0369dab18a34MD52TEXTTCC Leticia PDF.pdf.txtTCC Leticia PDF.pdf.txtExtracted texttext/plain147975https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/19749/3/TCC%20Leticia%20PDF.pdf.txtaed820ad11c2d3aa810667f4aa0497a0MD53ri/197492022-07-05 14:04:15.063oai:repositorio.ufba.br:ri/19749VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgCmVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7Dp2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgCm8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGPDs3BpYSBlbSBzZXUgcmVwb3NpdMOzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiAKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTDqm0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byAKY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw6dhIAplbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzLCBvIHJlcG9zaXTDs3Jpbwpwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcOnw7VlcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw7NkaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVww7NzaXRvcyAKY29tcHVsc8OzcmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0w7NyaW8gbWFudMOqbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDqm0gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gCmFvIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGHDp8OjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw6NvIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvCiBwb3IgcGFydGUgZGUgYXV0b3Jlcy9kZXRlbnRvcmVzIGRvcyBkaXJlaXRvcywgcG9yIGVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:04:15Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil
title Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil
spellingShingle Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil
Rodrigues, Letícia Santos
Letras
Onomástica
Antropônimos
Germanismos
Neologia antroponímica
title_short Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil
title_full Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil
title_fullStr Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil
title_full_unstemmed Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil
title_sort Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil
author Rodrigues, Letícia Santos
author_facet Rodrigues, Letícia Santos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Letícia Santos
Rodrigues, Letícia Santos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Santos, Antônia Vieira dos Santos
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Coelho, J. S. B.
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Cyrino, João Paulo Lazzarini
Lopes, Mailson dos Santos
contributor_str_mv Santos, Antônia Vieira dos Santos
Coelho, J. S. B.
Cyrino, João Paulo Lazzarini
Lopes, Mailson dos Santos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Letras
topic Letras
Onomástica
Antropônimos
Germanismos
Neologia antroponímica
dc.subject.por.fl_str_mv Onomástica
Antropônimos
Germanismos
Neologia antroponímica
description Muitos dos registros de um povo, bem como sua cultura, sua organização social e suas crenças podem ser observadas na escolha dos nomes próprios, prática que remonta ao início dos tempos e que, em face desses aspectos, merece a atenção da linguística e dos seus estudiosos. Neste trabalho, busca-se aliar pesquisas em morfologia à onomástica – ciência que se dedica ao estudo das origens e processos que formam os nomes próprios, mais particularmente, aos nomes de pessoas, ramo denominado de antroponímia. A escolha de um antropônimo não é desmotivada e pode obedecer a aspectos como o fonético, etimológico, semântico ou, ainda, atender ao desejo da unicidade, fator primordial para criação de neologismos antroponímicos. Nesta investigação, buscou-se observar a recorrência da utilização de formativos germânicos na construção de antropônimos neológicos devido ao fator histórico da ocupação da Península Ibérica por povos germânicos, que trouxe reflexos para o sistema antroponímico do Brasil, país de colonização portuguesa. O corpus analisado foi a lista de aprovados na Universidade Federal da Bahia, em 2005, o mesmo utilizado no projeto “Todos os nomes”, coordenado pelas professoras doutoras Ariadne Almeida, Juliana Soledade e Tânia Lobo e desenvolvido entre os anos de 2007 e 2009, no âmbito do Programa para a História da Língua Portuguesa (PROHPOR). Verificou-se a presença de antropônimos neológicos através do critério de não constarem nos principais dicionários onomásticos em língua portuguesa: Dicionário etimológico da língua portuguesa - Tomo II, de Antenor Nascentes (1952), e no Dicionário onomástico etimológico da língua portuguesa, de José Pedro Machado (2003), além da Bíblia (pois os nomes bíblicos possuem um caráter tradicional). O estudo em questão visa demonstrar que os neologismos antroponímicos criados na Bahia têm por base o modelo morfolexical dos nomes próprios germânicos que herdamos da colonização portuguesa.
publishDate 2016
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2016-06-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-07-21T16:42:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-07-21T16:42:07Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-07-21
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19749
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19749
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Letras
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Letras
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/19749/1/TCC%20Leticia%20PDF.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/19749/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/19749/3/TCC%20Leticia%20PDF.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e3029a821795bc63b9baf597f686ef20
05eca2f01d0b3307819d0369dab18a34
aed820ad11c2d3aa810667f4aa0497a0
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793970181177868288