Neologismos antroponímicos com base na utilização de formativos germânicos no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19485 |
Resumo: | Muitos dos registros de um povo, bem como sua cultura, sua organização social e suas crenças podem ser observadas na escolha dos nomes próprios, prática que remonta ao início dos tempos e que, em face desses aspectos, merece a atenção da linguística e dos seus estudiosos. Neste trabalho, busca-se aliar pesquisas em morfologia à onomástica – ciência que se dedica ao estudo das origens e processos que formam os nomes próprios, mais particularmente, aos nomes de pessoas, ramo denominado de antroponímia. A escolha de um antropônimo não é desmotivada e pode obedecer a aspectos como o fonético, etimológico, semântico ou, ainda, atender ao desejo da unicidade, fator primordial para criação de neologismos antroponímicos. Nesta investigação, buscou-se observar a recorrência da utilização de formativos germânicos na construção de antropônimos neológicos devido ao fator histórico da ocupação da Península Ibérica por povos germânicos, que trouxe reflexos para o sistema antroponímico do Brasil, país de colonização portuguesa. O corpus analisado foi a lista de aprovados na Universidade Federal da Bahia, em 2005, o mesmo utilizado no projeto “Todos os nomes”, coordenado pelas professoras doutoras Ariadne Almeida, Juliana Soledade e Tânia Lobo e desenvolvido entre os anos de 2007 e 2009, no âmbito do Programa para a História da Língua Portuguesa (PROHPOR). Verificou-se a presença de antropônimos neológicos através do critério de não constarem nos principais dicionários onomásticos em língua portuguesa: Dicionário etimológico da língua portuguesa - Tomo II, de Antenor Nascentes (1952), e no Dicionário onomástico etimológico da língua portuguesa, de José Pedro Machado (2003), além da Bíblia (pois os nomes bíblicos possuem um caráter tradicional). O estudo em questão visa demonstrar que os neologismos antroponímicos criados na Bahia têm por base o modelo morfolexical dos nomes próprios germânicos que herdamos da colonização portuguesa. |
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Rodrigues, Letícia SantosRodrigues, Letícia SantosSantos, Antônia Vieira dos SantosCoelho, J. S. B.Cyrino, João Paulo LazzariniLopes, Mailson dos Santos2016-06-13T17:38:37Z2016-06-13T17:38:37Z2016-06-132016-06-01http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19485Muitos dos registros de um povo, bem como sua cultura, sua organização social e suas crenças podem ser observadas na escolha dos nomes próprios, prática que remonta ao início dos tempos e que, em face desses aspectos, merece a atenção da linguística e dos seus estudiosos. Neste trabalho, busca-se aliar pesquisas em morfologia à onomástica – ciência que se dedica ao estudo das origens e processos que formam os nomes próprios, mais particularmente, aos nomes de pessoas, ramo denominado de antroponímia. A escolha de um antropônimo não é desmotivada e pode obedecer a aspectos como o fonético, etimológico, semântico ou, ainda, atender ao desejo da unicidade, fator primordial para criação de neologismos antroponímicos. Nesta investigação, buscou-se observar a recorrência da utilização de formativos germânicos na construção de antropônimos neológicos devido ao fator histórico da ocupação da Península Ibérica por povos germânicos, que trouxe reflexos para o sistema antroponímico do Brasil, país de colonização portuguesa. O corpus analisado foi a lista de aprovados na Universidade Federal da Bahia, em 2005, o mesmo utilizado no projeto “Todos os nomes”, coordenado pelas professoras doutoras Ariadne Almeida, Juliana Soledade e Tânia Lobo e desenvolvido entre os anos de 2007 e 2009, no âmbito do Programa para a História da Língua Portuguesa (PROHPOR). Verificou-se a presença de antropônimos neológicos através do critério de não constarem nos principais dicionários onomásticos em língua portuguesa: Dicionário etimológico da língua portuguesa - Tomo II, de Antenor Nascentes (1952), e no Dicionário onomástico etimológico da língua portuguesa, de José Pedro Machado (2003), além da Bíblia (pois os nomes bíblicos possuem um caráter tradicional). O estudo em questão visa demonstrar que os neologismos antroponímicos criados na Bahia têm por base o modelo morfolexical dos nomes próprios germânicos que herdamos da colonização portuguesa.Submitted by Marcio Carvalho (mcarvalho84@globo.com) on 2016-06-09T16:07:02Z No. of bitstreams: 1 Neologismos antroponímicos.pdf: 880204 bytes, checksum: e3029a821795bc63b9baf597f686ef20 (MD5)Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2016-06-13T17:38:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Neologismos antroponímicos.pdf: 880204 bytes, checksum: e3029a821795bc63b9baf597f686ef20 (MD5)Made available in DSpace on 2016-06-13T17:38:37Z (GMT). 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