Avaliação do volume cerebral e cerebelar em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva de etiologia chagásica e não chagásica através de ressonância magnética craniana em Salvador (Bahia, Brasil)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21377 |
Resumo: | A Doença de Chagas (DC) é a sexta maior infecção tropical do mundo, responsável pela morte de aproximadamente 10.000 pessoas por ano. Estudos cognitivos com pacientes acometidos por DC têm demonstrado a presença de acometimentos neurológicos centrais, não apenas associados à complicação por insuficiência cardíaca (IC). Essas alterações cognitivas podem ser identificadas a partir das diferenças anatômicas presentes no cérebro desses pacientes, inferidas a partir do estudo da ressonância magnética (RM) craniana. Objetivos: Comparar o volume cerebral e cerebelar de pacientes com IC chagásica e IC por outras etiologias, e identificar possíveis preditores de atrofia cerebral e cerebelar. Metodologia: A RM desses pacientes foi analisada pelo software MRIcro versão 1.40. Atrofia foi definida pela proporção entre o volume cerebral e cerebelar, respectivamente, e o volume intracraniano. Foram realizadas análises uni e multivariadas em regressão linear para avaliar possíveis preditores de diferenças de volume e atrofia. Resultados: Foram estudados 150 pacientes, 75 com ICC chagásica e 75 com IC por demais etiologias. Em relação aos preditores: há um decréscimo de volume cerebral e cerebelar com a idade, e homens possuem maior volume cerebral e cerebelar do que mulheres. Ter doença arterial coronariana é um preditor de atrofia cerebral e cerebelar e quanto maior a fração de ejeção, menos atrofia cerebral. Doença de Chagas não se mostrou como preditor de atrofia cerebral ou cerebelar, apesar de estar associado com alterações de volume. Conclusão: Doença de Chagas não é um preditor de atrofia cerebral ou cerebelar. |
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Gonçalves, Beatriz Martinelli MenezesOliveira Filho, JamaryOliveira Filho, JamaryRocha, Paulo NovísSchriefer, Albert2017-02-08T15:05:34Z2017-02-08T15:05:34Z2017-02-082016http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21377A Doença de Chagas (DC) é a sexta maior infecção tropical do mundo, responsável pela morte de aproximadamente 10.000 pessoas por ano. Estudos cognitivos com pacientes acometidos por DC têm demonstrado a presença de acometimentos neurológicos centrais, não apenas associados à complicação por insuficiência cardíaca (IC). Essas alterações cognitivas podem ser identificadas a partir das diferenças anatômicas presentes no cérebro desses pacientes, inferidas a partir do estudo da ressonância magnética (RM) craniana. Objetivos: Comparar o volume cerebral e cerebelar de pacientes com IC chagásica e IC por outras etiologias, e identificar possíveis preditores de atrofia cerebral e cerebelar. Metodologia: A RM desses pacientes foi analisada pelo software MRIcro versão 1.40. Atrofia foi definida pela proporção entre o volume cerebral e cerebelar, respectivamente, e o volume intracraniano. Foram realizadas análises uni e multivariadas em regressão linear para avaliar possíveis preditores de diferenças de volume e atrofia. Resultados: Foram estudados 150 pacientes, 75 com ICC chagásica e 75 com IC por demais etiologias. Em relação aos preditores: há um decréscimo de volume cerebral e cerebelar com a idade, e homens possuem maior volume cerebral e cerebelar do que mulheres. Ter doença arterial coronariana é um preditor de atrofia cerebral e cerebelar e quanto maior a fração de ejeção, menos atrofia cerebral. Doença de Chagas não se mostrou como preditor de atrofia cerebral ou cerebelar, apesar de estar associado com alterações de volume. 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A Doença de Chagas (DC) é a sexta maior infecção tropical do mundo, responsável pela morte de aproximadamente 10.000 pessoas por ano. Estudos cognitivos com pacientes acometidos por DC têm demonstrado a presença de acometimentos neurológicos centrais, não apenas associados à complicação por insuficiência cardíaca (IC). Essas alterações cognitivas podem ser identificadas a partir das diferenças anatômicas presentes no cérebro desses pacientes, inferidas a partir do estudo da ressonância magnética (RM) craniana. Objetivos: Comparar o volume cerebral e cerebelar de pacientes com IC chagásica e IC por outras etiologias, e identificar possíveis preditores de atrofia cerebral e cerebelar. Metodologia: A RM desses pacientes foi analisada pelo software MRIcro versão 1.40. Atrofia foi definida pela proporção entre o volume cerebral e cerebelar, respectivamente, e o volume intracraniano. Foram realizadas análises uni e multivariadas em regressão linear para avaliar possíveis preditores de diferenças de volume e atrofia. Resultados: Foram estudados 150 pacientes, 75 com ICC chagásica e 75 com IC por demais etiologias. Em relação aos preditores: há um decréscimo de volume cerebral e cerebelar com a idade, e homens possuem maior volume cerebral e cerebelar do que mulheres. Ter doença arterial coronariana é um preditor de atrofia cerebral e cerebelar e quanto maior a fração de ejeção, menos atrofia cerebral. Doença de Chagas não se mostrou como preditor de atrofia cerebral ou cerebelar, apesar de estar associado com alterações de volume. Conclusão: Doença de Chagas não é um preditor de atrofia cerebral ou cerebelar. |
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