Epistemologia da ignorância: sobre a natureza da ignorância proposicional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bispo, Lucas Jairo Cervantes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39499
Resumo: Neste trabalho discuto a natureza da ignorância proposicional, a possibilidade não-factiva desse tipo de ignorância e a aplicabilidade dessa análise em alguns tópicos da epistemologia analítica. Minha pretensão é de, primeiramente, apresentar uma introdução a discussão entre duas alternativas relevantes que disputam a definição da ignorância, quais sejam, a Concepção Padrão e a Concepção Nova. Para a primeira, ignorância é ausência de conhecimento; para a segunda, ausência de crença verdadeira. Considerando essa divergência, cada uma dessas alternativas será exposta tendo em vista como definem a ignorância e as condições específicas para a ignorância proposicional. Além disso, uma contraposição entre ambas as concepções referentes à ignorância proposicional será brevemente apresentada a partir de alguns tópicos presentes no debate atual. Em segundo lugar, pretendo apontar que, diferentemente de como essas concepções de ignorância têm pressuposto, a ignorância proposicional não se reduz a estrutura “S é ignorante que P” ou variantes semelhantes a esta estrutura. Ao lerem a ignorância proposicional reduzida em termos de “S é ignorante que P”, essas concepções não fazem a melhor análise da ignorância proposicional. Isto porque, por um lado, geram um problema que se refere a uma possibilidade pouco trabalhada. Trata-se da possibilidade da ignorância não-factiva e o problema, como será mostrado, é que nessa redução há boas razões tanto para afirmar como para negar essa possibilidade. Isso se constitui, no mínimo, como uma tensão relevante que pode comprometer essas concepções e as análises realizadas a partir delas. Por outro lado, essa redução exclui ao menos um sentido geral e não necessariamente factivo de ignorância proposicional, o que nos priva de uma análise mais adequada da ignorância e de outros temas relacionados. Tendo esse problema e os seus desdobramentos em vista, apontarei para uma hipótese que tem o potencial de dissolvê-lo a partir da reformulação de como compreendemos a ignorância proposicional. Além disso, essa reformulação herda as vantagens das posições a favor ou contra a possibilidade da ignorância não-factiva e supera as objeções levantadas contra elas. Somado a isto, por fim, essa análise reformulada da ignorância proposicional será aplicada a alguns tópicos relevantes da epistemologia analítica que se relacionam essencialmente com a ignorância, mas que não tem sido suficientemente debatidos nessa relação com a ignorância, quais sejam, a educação, a suspensão do juízo e a investigação. Nessa aplicação, estarei mirando um maior esclarecimento dessas relações e mostrar que são outras formas de indica que a reformulação proposta é adequada. Com isso, este trabalho visa, de maneira singela, contribuir com a difusão em língua portuguesa de uma discussão recente, mas em crescimento na epistemologia analítica, também como com o desenvolvimento teórico nessa área.
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spelling 2024-07-04T12:40:09Z2024-05-152024-07-04T12:40:09Z2022-10-03https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39499Neste trabalho discuto a natureza da ignorância proposicional, a possibilidade não-factiva desse tipo de ignorância e a aplicabilidade dessa análise em alguns tópicos da epistemologia analítica. Minha pretensão é de, primeiramente, apresentar uma introdução a discussão entre duas alternativas relevantes que disputam a definição da ignorância, quais sejam, a Concepção Padrão e a Concepção Nova. Para a primeira, ignorância é ausência de conhecimento; para a segunda, ausência de crença verdadeira. Considerando essa divergência, cada uma dessas alternativas será exposta tendo em vista como definem a ignorância e as condições específicas para a ignorância proposicional. Além disso, uma contraposição entre ambas as concepções referentes à ignorância proposicional será brevemente apresentada a partir de alguns tópicos presentes no debate atual. Em segundo lugar, pretendo apontar que, diferentemente de como essas concepções de ignorância têm pressuposto, a ignorância proposicional não se reduz a estrutura “S é ignorante que P” ou variantes semelhantes a esta estrutura. Ao lerem a ignorância proposicional reduzida em termos de “S é ignorante que P”, essas concepções não fazem a melhor análise da ignorância proposicional. Isto porque, por um lado, geram um problema que se refere a uma possibilidade pouco trabalhada. Trata-se da possibilidade da ignorância não-factiva e o problema, como será mostrado, é que nessa redução há boas razões tanto para afirmar como para negar essa possibilidade. Isso se constitui, no mínimo, como uma tensão relevante que pode comprometer essas concepções e as análises realizadas a partir delas. Por outro lado, essa redução exclui ao menos um sentido geral e não necessariamente factivo de ignorância proposicional, o que nos priva de uma análise mais adequada da ignorância e de outros temas relacionados. Tendo esse problema e os seus desdobramentos em vista, apontarei para uma hipótese que tem o potencial de dissolvê-lo a partir da reformulação de como compreendemos a ignorância proposicional. Além disso, essa reformulação herda as vantagens das posições a favor ou contra a possibilidade da ignorância não-factiva e supera as objeções levantadas contra elas. Somado a isto, por fim, essa análise reformulada da ignorância proposicional será aplicada a alguns tópicos relevantes da epistemologia analítica que se relacionam essencialmente com a ignorância, mas que não tem sido suficientemente debatidos nessa relação com a ignorância, quais sejam, a educação, a suspensão do juízo e a investigação. Nessa aplicação, estarei mirando um maior esclarecimento dessas relações e mostrar que são outras formas de indica que a reformulação proposta é adequada. Com isso, este trabalho visa, de maneira singela, contribuir com a difusão em língua portuguesa de uma discussão recente, mas em crescimento na epistemologia analítica, também como com o desenvolvimento teórico nessa área.In this work, I discuss the nature of propositional ignorance, the possibility of non-factive ignorance and the applicability of this analysis to some topics of analytic epistemology. My intention is, first, to present a critical introduction to the discussion between two relevant alternatives that dispute the definition of ignorance, namely, the Standard View and the New View. For the former, ignorance is the absence of knowledge; for the second, the absence of true belief. Considering this divergence, each of these alternatives will be exposed given how they define ignorance and the specific conditions for propositional ignorance. Furthermore, both conceptions of propositional ignorance will be briefly contrasted based on some topics present in the current debate. Second, I intend to point out that, unlike how these conceptions of ignorance are presupposed, propositional ignorance is not reduced to the structure “S is ignorant that P” or similar variants of this structure. Reading propositional ignorance reduced in terms of "S is ignorant that P", these views do not make the best analysis of propositional ignorance. This is because, on the one hand, they generate a problem that refers to a possibility that has been little worked on. It is about the possibility of non-factive ignorance and the problem, as will be shown, is that in this reduction there are good reasons both to affirm and to deny this possibility. This constitutes, at least, as a relevant theorical tension that can compromise these conceptions and the analyzes carried out based on them. On the other hand, this reduction excludes at least a general and not necessarily factual sense of propositional ignorance, which deprives us of a more adequate analysis of ignorance and other related issues. Having this problem and its consequences in view, I will point to a hypothesis that has the potential to dissolve it by reformulating how we understand propositional ignorance, inheriting the advantages of reasons in favor and of reasons against the possibility of non-factive ignorance and overcoming the objections raised against them. In addition, finally, this reformulated analysis of propositional ignorance will be applied to some relevant topics of analytic epistemology that are essentially relate to ignorance, but which have not been sufficiently debated in this relationship to ignorance, namely, education, suspension of judgment and investigation. In this application, I will be aiming at a clarification of these relationships and showing that there are other ways to point out the adequacy of this reformulation. Thus, this work aims to contribute to the dissemination in Portuguese of a recent but growing discussion in analytical epistemology, as well as to the theoretical development in this area.porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) UFBABrasilFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)Analytic EpistemologyPropositional IgnoranceNon-factive IgnoranceStandard ViewNew ViewCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAEpistemologia AnalíticaIgnorância ProposicionalIgnorância não-factivaConcepção PadrãoConcepção NovaEpistemologia da ignorância: sobre a natureza da ignorância proposicionalMestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRolla, GiovanniRolla, GiovanniLopes, Arthur VianaLuz, Alexandre Meyerhttp://lattes.cnpq.br/9051296075210643Bispo, Lucas Jairo CervantesBISPO, L. J. C. Sobre a natureza da ignorância: Ausência de conhecimento ou ausência de crença verdadeira? Intuitio, v. 14, n. 2, p e40050, 2021. 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description Neste trabalho discuto a natureza da ignorância proposicional, a possibilidade não-factiva desse tipo de ignorância e a aplicabilidade dessa análise em alguns tópicos da epistemologia analítica. Minha pretensão é de, primeiramente, apresentar uma introdução a discussão entre duas alternativas relevantes que disputam a definição da ignorância, quais sejam, a Concepção Padrão e a Concepção Nova. Para a primeira, ignorância é ausência de conhecimento; para a segunda, ausência de crença verdadeira. Considerando essa divergência, cada uma dessas alternativas será exposta tendo em vista como definem a ignorância e as condições específicas para a ignorância proposicional. Além disso, uma contraposição entre ambas as concepções referentes à ignorância proposicional será brevemente apresentada a partir de alguns tópicos presentes no debate atual. Em segundo lugar, pretendo apontar que, diferentemente de como essas concepções de ignorância têm pressuposto, a ignorância proposicional não se reduz a estrutura “S é ignorante que P” ou variantes semelhantes a esta estrutura. Ao lerem a ignorância proposicional reduzida em termos de “S é ignorante que P”, essas concepções não fazem a melhor análise da ignorância proposicional. Isto porque, por um lado, geram um problema que se refere a uma possibilidade pouco trabalhada. Trata-se da possibilidade da ignorância não-factiva e o problema, como será mostrado, é que nessa redução há boas razões tanto para afirmar como para negar essa possibilidade. Isso se constitui, no mínimo, como uma tensão relevante que pode comprometer essas concepções e as análises realizadas a partir delas. Por outro lado, essa redução exclui ao menos um sentido geral e não necessariamente factivo de ignorância proposicional, o que nos priva de uma análise mais adequada da ignorância e de outros temas relacionados. Tendo esse problema e os seus desdobramentos em vista, apontarei para uma hipótese que tem o potencial de dissolvê-lo a partir da reformulação de como compreendemos a ignorância proposicional. Além disso, essa reformulação herda as vantagens das posições a favor ou contra a possibilidade da ignorância não-factiva e supera as objeções levantadas contra elas. Somado a isto, por fim, essa análise reformulada da ignorância proposicional será aplicada a alguns tópicos relevantes da epistemologia analítica que se relacionam essencialmente com a ignorância, mas que não tem sido suficientemente debatidos nessa relação com a ignorância, quais sejam, a educação, a suspensão do juízo e a investigação. Nessa aplicação, estarei mirando um maior esclarecimento dessas relações e mostrar que são outras formas de indica que a reformulação proposta é adequada. Com isso, este trabalho visa, de maneira singela, contribuir com a difusão em língua portuguesa de uma discussão recente, mas em crescimento na epistemologia analítica, também como com o desenvolvimento teórico nessa área.
publishDate 2022
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