Representações sociais de mulheres que vivem com o HIV/aids sobre aids, HIV e cuidado de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ninalva de Andrade
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15112
Resumo: A investigação baseia-se no pressuposto de que o cuidado de enfermagem às mulheres que vivem com o HIV/aids, em unidade ambulatorial especializada, contribui para o enfrentamento da infecção/doença. Trata-se de pesquisa quantiqualitativa fundamentada na Teoria das Representações Sociais, com os objetivos de analisar o conteúdo das representações sobre o cuidado de enfermagem e apreender as Representações Sociais de mulheres que vivem com o HIV/ aids sobre aids e HIV. Após aprovação do projeto pelo CEP/UFBA foram investigadas, entre julho a dezembro de 2012, 50 mulheres que vivem com o HIV/ aids, cadastradas em unidades ambulatoriais especializadas, situadas em Salvador-BA. A produção dos dados se deu pela aplicação do Teste de Associação Livre de Palavras e da entrevista. O material produzido foi submetido ao processamento, pelo software Tri- Deux-Most, e através da Análise Fatorial de Correspondência evidenciadas as representações de medo, morte, doença maldita, incurável, discriminação, tratamento, magreza e grupos de risco para os estímulos indutores HIV e aids. O conteúdo das entrevistas foi analisado pela técnica de Análise de Conteúdo Temática. A articulação entre as informações através das duas técnicas resultou na elaboração das categorias temáticas: 1. A importância da informação para a prevenção do HIV/ aids e o enfrentamento da infecção/doença; 2. Repercussões da discriminação social no cotidiano das pessoas que vivem com o HIV/ aids; 3. O (des)cuidar de enfermagem para o enfrentamento da infecção pelo HIV/ aids. Os dados revelaram: insegurança pela maioria das participantes quanto ao conhecimento sobre o agravo; impacto diante da revelação da soropositividade com manifestações de emoções negativas; situações de violência institucional cometidas por profissionais de saúde; invisibilidade do cuidado de enfermagem em unidade ambulatorial; pouca visibilidade para ações de cuidado de enfermagem, inclusive a divulgação de informações; discriminação dificulta o enfrentamento da infecção/doença; lacuna entre o cuidado de enfermagem idealizado pelas participantes e a práxis do cuidar realizado por estes profissionais. As representações do grupo estudado sobre o HIV/ aids evidenciam a necessidade de redirecionamento da prática de enfermagem pautada no princípio da humanização da assistência, visando ao atendimento das especificidades de cada cliente, de acordo com a realidade do serviço e da comunidade. Ademais, fica evidente a necessidade da implementação das ações educativas buscando contribuir para a ressignificação das representações que a clientela possui sobre a infecção pelo HIV/ aids.
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Após aprovação do projeto pelo CEP/UFBA foram investigadas, entre julho a dezembro de 2012, 50 mulheres que vivem com o HIV/ aids, cadastradas em unidades ambulatoriais especializadas, situadas em Salvador-BA. A produção dos dados se deu pela aplicação do Teste de Associação Livre de Palavras e da entrevista. O material produzido foi submetido ao processamento, pelo software Tri- Deux-Most, e através da Análise Fatorial de Correspondência evidenciadas as representações de medo, morte, doença maldita, incurável, discriminação, tratamento, magreza e grupos de risco para os estímulos indutores HIV e aids. O conteúdo das entrevistas foi analisado pela técnica de Análise de Conteúdo Temática. A articulação entre as informações através das duas técnicas resultou na elaboração das categorias temáticas: 1. A importância da informação para a prevenção do HIV/ aids e o enfrentamento da infecção/doença; 2. Repercussões da discriminação social no cotidiano das pessoas que vivem com o HIV/ aids; 3. O (des)cuidar de enfermagem para o enfrentamento da infecção pelo HIV/ aids. Os dados revelaram: insegurança pela maioria das participantes quanto ao conhecimento sobre o agravo; impacto diante da revelação da soropositividade com manifestações de emoções negativas; situações de violência institucional cometidas por profissionais de saúde; invisibilidade do cuidado de enfermagem em unidade ambulatorial; pouca visibilidade para ações de cuidado de enfermagem, inclusive a divulgação de informações; discriminação dificulta o enfrentamento da infecção/doença; lacuna entre o cuidado de enfermagem idealizado pelas participantes e a práxis do cuidar realizado por estes profissionais. As representações do grupo estudado sobre o HIV/ aids evidenciam a necessidade de redirecionamento da prática de enfermagem pautada no princípio da humanização da assistência, visando ao atendimento das especificidades de cada cliente, de acordo com a realidade do serviço e da comunidade. Ademais, fica evidente a necessidade da implementação das ações educativas buscando contribuir para a ressignificação das representações que a clientela possui sobre a infecção pelo HIV/ aids.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2014-07-03T17:15:45Z No. of bitstreams: 1 Tese_Enf_Ninalva Santos.pdf: 1617079 bytes, checksum: 37b7e77360cb47a9148de6ec3ebcd92f (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-07-04T13:29:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Enf_Ninalva Santos.pdf: 1617079 bytes, checksum: 37b7e77360cb47a9148de6ec3ebcd92f (MD5)Made available in DSpace on 2014-07-04T13:29:18Z (GMT). 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