Avaliação da qualidade do ensino de engenharia de produção no Brasil a partir dos indicadores do SINAES
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25328 |
Resumo: | A Engenharia de Produção (EP) é uma das modalidades de engenharia mais recentes no Brasil e visa formar profissionais que possuam a base de conhecimentos técnicos comuns a todos os cursos de engenharia (cálculos, físicas, mecânicas, ente outros) juntamente com as competências e habilidades relacionadas à gestão do negócio e da produção. A aprovação da Lei nº 9.394/1996 (Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e a flexibilidade na abertura de novos cursos de EP impactaram em um crescimento quantitativo sem precedentes do ensino de EP no Brasil. Entre 2000 e outubro de 2017, estes cursos atingiram uma taxa de crescimento maior que 1300 %. Nesse cenário, este estudo visa investigar a qualidade do ensino de engenharia de produção no Brasil a partir dos resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior e da percepção dos discentes sobre as condições do processo formativo. Quanto aos métodos, tem-se uma pesquisa descritiva e exploratória de natureza aplicada e abordagem quantitativa. Em relação aos procedimentos técnicos, utilizou-se as pesquisas documental e bibliográfica e a aplicação das estatísticas descritiva e inferencial. As informações utilizadas para compor as bases de dados são provenientes do Ministério da Educação e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, obtidas por meio do sistema e-MEC e dos microdados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). Os resultados mostram que atualmente são ofertados 1017 cursos de EP no Brasil, dos quais 95,5 % são cursos superiores plenos, 87,7 % são ofertados por Instituições de Ensino Superior (IES) privadas e 95,7 % são ofertados presencialmente. O único estado que não possui o curso de EP é o Acre. A oferta de vagas tem sido expressivamente maior do que a demanda, gerando uma ociosidade crescente. Apesar de o Brasil formar cerca de 12,6 mil engenheiros de produção por ano, a quantidade de concluintes ainda é muito baixa em relação à quantidade de ingressantes. Quanto aos aspectos qualitativos, 64,6 % dos cursos não possuem o Conceito ENADE. Analogamente, 71,6 % não possuem o Conceito Preliminar de Curso. Em relação ao Índice Geral dos Cursos, 87,9 % das IES que ofertam o curso de EP possuem conceito satisfatório. A região Sul se destaca positivamente nas faixas mais altas de todos os indicadores de qualidade. Considerando os conceitos obtidos no ENADE 2014, infere-se que os cursos com os conceitos mais altos são ofertados por IES federais. Em relação à percepção dos estudantes, há contradições nos níveis de qualidade dos cursos, pois vários cursos com Conceito ENADE insatisfatórios são avaliados como satisfatórios pelos seus respectivos discentes. À luz desses resultados, conclui-se que, apesar do crescimento quantitativo e da expansão geográfica, ainda existe um longo caminho a ser trilhado rumo à consolidação dos cursos de EP do Brasil, considerando, principalmente, a qualidade do ensino ofertado. |
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Nesse cenário, este estudo visa investigar a qualidade do ensino de engenharia de produção no Brasil a partir dos resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior e da percepção dos discentes sobre as condições do processo formativo. Quanto aos métodos, tem-se uma pesquisa descritiva e exploratória de natureza aplicada e abordagem quantitativa. Em relação aos procedimentos técnicos, utilizou-se as pesquisas documental e bibliográfica e a aplicação das estatísticas descritiva e inferencial. As informações utilizadas para compor as bases de dados são provenientes do Ministério da Educação e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, obtidas por meio do sistema e-MEC e dos microdados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). 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Considerando os conceitos obtidos no ENADE 2014, infere-se que os cursos com os conceitos mais altos são ofertados por IES federais. Em relação à percepção dos estudantes, há contradições nos níveis de qualidade dos cursos, pois vários cursos com Conceito ENADE insatisfatórios são avaliados como satisfatórios pelos seus respectivos discentes. À luz desses resultados, conclui-se que, apesar do crescimento quantitativo e da expansão geográfica, ainda existe um longo caminho a ser trilhado rumo à consolidação dos cursos de EP do Brasil, considerando, principalmente, a qualidade do ensino ofertado.Submitted by Felipe Melo (felipeguilherme1@gmail.com) on 2018-02-17T17:39:48Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Felipe Guilherme Melo.pdf: 3589084 bytes, checksum: e01fb8caa80d4d9a4f4a984d04cf8f20 (MD5)Approved for entry into archive by Vanessa Reis (vanessa.jamile@ufba.br) on 2018-02-19T11:47:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Felipe Guilherme Melo.pdf: 3589084 bytes, checksum: e01fb8caa80d4d9a4f4a984d04cf8f20 (MD5)Made available in DSpace on 2018-02-19T11:47:23Z (GMT). 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